Neste sábado (09), o Governo do Maranhão entregou mais duas escolas dignas em áreas indígenas. Desta vez no município de Jenipapo dos Vieiras, nas aldeias EL Betel e Cana Brava.
“O Programa Escola Digna não para e, cada vez, mais o governador Flávio Dino reafirma seu compromisso com a educação de todos os maranhenses e valorização da educação indígena do nosso Estado. Já são centenas de novas unidades escolares entregues e só essa semana foram duas escolas, além de um Farol do Saber e uma quadra poliesportiva devolvidas às suas comunidades. Equipamentos escolares que beneficiarão milhares de maranhenses que buscam vidas melhores por meio da educação, cultura, esporte e lazer”, disse o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão.
Na Aldeia EL Betel, foi inaugurada a Unidade Integrada de Educação Escolar Indígena Cacique Adebal, que recebeu investimentos da ordem de R$ 1.184.513,19, e agora conta com seis salas de aula, laboratório de informática, sala de leitura, sala de professores, cozinha, banheiros masculino e feminino, além de pátio coberto e área de circulação.
Para a professora Azenira Pereira da Silva Guajajara, a nova estrutura, que beneficiará cerca de 300 estudantes dos Ensinos Fundamental II e Médio, nos três turnos, melhorará o ensino aprendizado dos estudantes.
“Antes a gente não tinha uma escola na aldeia. E eu fico muito grata porque nossos pais, mães e avós não sabiam ler e nem escrever, porque não tinham escola onde estudar. Eu fico muito feliz, porque muitos de nós indígenas só puderam trabalhar de roça e eu agradeço por ter essa oportunidade. Hoje já sou professora e agradeço por ensinar os meus filhos e filhos dos meus parentes, que não tiveram oportunidade de estudar”, relatou a professora Azenira Guajajara.
Já na Aldeia Cana Brava, os indígenas comemoraram a entrega da nova Unidade Integrada de Educação Escolar Indígena Cacique Antônio Goiabeira. Um prédio escolar amplo e adequado para as atividades escolares e culturais de toda a comunidade, com seis salas de aula, cantina, laboratório de informática, sala de leitura, sala de professores, almoxarifado, cozinha, banheiros masculino e feminino, diretoria, pátio coberto e área de convivência.
O cacique Isaías Alves Pavião Guajajara conta que antes os mais de 380 estudantes, além dos professores, ficavam amontoados em uma pequena casa onde as aulas dos Ensinos Fundamental II e Médio eram oferecidas.
“Nós passávamos dificuldade com a escola antiga. Era um sufoco danado: o pátio era dividido ao meio, enquanto as duas salas funcionavam atrás. Tinha aluno que chegava na porta e nem entrava, porque as carteiras também eram poucas e o material inadequado. Chegava a ter disputa entre os alunos pelo material”, revela o cacique.
“E agora, com a nova escola que temos na nossa aldeia, estamos de parabéns. São seis salas de aulas, alunos mais tranquilos, cada série está na sua sala. É um conforto maior para nós. Eu agradeço muito ao governador do Estado por isso, porque o Flávio Dino se interessa pela educação indígena”, complementa Isaías Guajajara.
A estrutura antiga contava apenas com duas salas de aula, banheiros inadequados, cozinha pequena e um pátio (que era dividido ao meio por uma lona), que abrigava mais duas salas de aula improvisadas. Condições essas que, segundo a professora Vilma Vieira de Souza, prejudicava bastante o ensino e ainda contribuía para a evasão escolar.
“Eram só duas salas para 14 turmas, carteiras pouquíssimas, às vezes os alunos tinham que sentar no chão, tanto que muitos se desmotivavam e deixavam de ir para a escola. As dificuldades lá eram muitas. Manter os alunos em sala de aula era complicado, porque você passar o horário todo de uma aula sentado no chão, não é fácil”, disse a professora.
“Agora, com a construção dessa escola, temos tudo de melhor para oferecer aos alunos; cadeiras adequadas, salas de aula no tamanho ideal, ventiladores. Então, aqui tem tudo para melhorar a questão do aprendizado dos alunos. E para nós professores tem também todo um suporte, com sala de professores. Esse benefício que o Governo trouxe é muito grande. Aqui a gente só tem a melhorar a cada dia, porque vemos a alegria nos rostinhos dos alunos. Só temos a agradecer ao nosso governador, pois essa escola nossa é muito linda!”, reafirmou Vilma Souza.
Sentimento de dias melhores e mais aprendizado para a estudante da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da U.I.E.E.I. Cacique Antônio Goiabeira, Odília Araújo Martins Guajajara, que afirma que agora poderá aprender mais e se dedicar às aulas em um ambiente escolar favorável.
“Aqui é grande e bem melhor para nós. Quero muito estudar aqui. Agora dá vontade de vir para a aula. Vou aprender mais aqui. Estou muito feliz com a nova escola”, concluiu Odília Guajajara.
Fonte: Seduc
Texto: Letícia Pinheiro
Fotos: Lauro Vasconcelos
09/11/2019
9/11/2019 4:09 pm
Neste sábado (09), o Governo do Maranhão entregou mais duas escolas dignas em áreas indígenas. Desta vez no município de Jenipapo dos Vieiras, nas aldeias EL Betel e Cana Brava.
“O Programa Escola Digna não para e, cada vez, mais o governador Flávio Dino reafirma seu compromisso com a educação de todos os maranhenses e valorização da educação indígena do nosso Estado. Já são centenas de novas unidades escolares entregues e só essa semana foram duas escolas, além de um Farol do Saber e uma quadra poliesportiva devolvidas às suas comunidades. Equipamentos escolares que beneficiarão milhares de maranhenses que buscam vidas melhores por meio da educação, cultura, esporte e lazer”, disse o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão.
Na Aldeia EL Betel, foi inaugurada a Unidade Integrada de Educação Escolar Indígena Cacique Adebal, que recebeu investimentos da ordem de R$ 1.184.513,19, e agora conta com seis salas de aula, laboratório de informática, sala de leitura, sala de professores, cozinha, banheiros masculino e feminino, além de pátio coberto e área de circulação.
Para a professora Azenira Pereira da Silva Guajajara, a nova estrutura, que beneficiará cerca de 300 estudantes dos Ensinos Fundamental II e Médio, nos três turnos, melhorará o ensino aprendizado dos estudantes.
“Antes a gente não tinha uma escola na aldeia. E eu fico muito grata porque nossos pais, mães e avós não sabiam ler e nem escrever, porque não tinham escola onde estudar. Eu fico muito feliz, porque muitos de nós indígenas só puderam trabalhar de roça e eu agradeço por ter essa oportunidade. Hoje já sou professora e agradeço por ensinar os meus filhos e filhos dos meus parentes, que não tiveram oportunidade de estudar”, relatou a professora Azenira Guajajara.
Já na Aldeia Cana Brava, os indígenas comemoraram a entrega da nova Unidade Integrada de Educação Escolar Indígena Cacique Antônio Goiabeira. Um prédio escolar amplo e adequado para as atividades escolares e culturais de toda a comunidade, com seis salas de aula, cantina, laboratório de informática, sala de leitura, sala de professores, almoxarifado, cozinha, banheiros masculino e feminino, diretoria, pátio coberto e área de convivência.
O cacique Isaías Alves Pavião Guajajara conta que antes os mais de 380 estudantes, além dos professores, ficavam amontoados em uma pequena casa onde as aulas dos Ensinos Fundamental II e Médio eram oferecidas.
“Nós passávamos dificuldade com a escola antiga. Era um sufoco danado: o pátio era dividido ao meio, enquanto as duas salas funcionavam atrás. Tinha aluno que chegava na porta e nem entrava, porque as carteiras também eram poucas e o material inadequado. Chegava a ter disputa entre os alunos pelo material”, revela o cacique.
“E agora, com a nova escola que temos na nossa aldeia, estamos de parabéns. São seis salas de aulas, alunos mais tranquilos, cada série está na sua sala. É um conforto maior para nós. Eu agradeço muito ao governador do Estado por isso, porque o Flávio Dino se interessa pela educação indígena”, complementa Isaías Guajajara.
A estrutura antiga contava apenas com duas salas de aula, banheiros inadequados, cozinha pequena e um pátio (que era dividido ao meio por uma lona), que abrigava mais duas salas de aula improvisadas. Condições essas que, segundo a professora Vilma Vieira de Souza, prejudicava bastante o ensino e ainda contribuía para a evasão escolar.
“Eram só duas salas para 14 turmas, carteiras pouquíssimas, às vezes os alunos tinham que sentar no chão, tanto que muitos se desmotivavam e deixavam de ir para a escola. As dificuldades lá eram muitas. Manter os alunos em sala de aula era complicado, porque você passar o horário todo de uma aula sentado no chão, não é fácil”, disse a professora.
“Agora, com a construção dessa escola, temos tudo de melhor para oferecer aos alunos; cadeiras adequadas, salas de aula no tamanho ideal, ventiladores. Então, aqui tem tudo para melhorar a questão do aprendizado dos alunos. E para nós professores tem também todo um suporte, com sala de professores. Esse benefício que o Governo trouxe é muito grande. Aqui a gente só tem a melhorar a cada dia, porque vemos a alegria nos rostinhos dos alunos. Só temos a agradecer ao nosso governador, pois essa escola nossa é muito linda!”, reafirmou Vilma Souza.
Sentimento de dias melhores e mais aprendizado para a estudante da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da U.I.E.E.I. Cacique Antônio Goiabeira, Odília Araújo Martins Guajajara, que afirma que agora poderá aprender mais e se dedicar às aulas em um ambiente escolar favorável.
“Aqui é grande e bem melhor para nós. Quero muito estudar aqui. Agora dá vontade de vir para a aula. Vou aprender mais aqui. Estou muito feliz com a nova escola”, concluiu Odília Guajajara.
Fonte: Seduc
Texto: Letícia Pinheiro
Fotos: Lauro Vasconcelos
09/11/2019
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