O subsecretário de Educação do Maranhão, Danilo Moreira, está representando a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) na Câmara de Educação do Fórum de Governadores da Amazônia Legal, que está sendo realizada em Belém, nesta quarta e quinta-feira (11 e 12). O encontro tem como objetivo discutir estratégias que possam solucionar a distorção da idade-série no processo de alfabetização dos alunos da rede pública.
Participam do encontro, representantes da educação de 8 estados da região (Pará, Maranhão, Amapá, Roraima, Amazonas, Acre, Mato Grosso e Tocantins), que tem como discussão principal o Projeto: Alfabetização e Aprendizagem na Idade certa em Regime de Colaboração com os Municípios.
Segundo o levantamento feito pelo Consórcio Interestadual Amazônia Legal, com base na Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), o território amazônico apresenta resultados insatisfatórios de aprendizagem. Na região 47,7% dos estudantes avaliados possuem resultado insuficiente em proficiência em escrita, 67% em leitura e 67% em matemática. Pará e Amapá possuem os piores indicadores da região. Nesse contexto, o Projeto visa contribuir para o desenvolvimento da Amazônia Legal com equidade e igualdade de condições para os Estados e seus municípios.
O Maranhão é o estado responsável pela coordenação do Projeto na Câmara de Educação. Na ocasião, o subsecretário Danilo falou das ações exitosas que já acontecem no estado por meio do Pacto pela Aprendizagem e apresentou a síntese da proposta que será levada ao Fórum de Governadores.
O foco do trabalho será a aprendizagem de crianças entre 04 e 10 anos, em articulação com os municípios e com a parceria de professores e familiares. “Nossa expectativa nesse encontro é dar visibilidade à região e melhorar os indicadores. O Projeto de Alfabetização vai ser apresentado ao BNDES para captar recursos e concretizar as ações, se possível já a partir deste ano,” informou o subsecretário de educação do Maranhão, Danilo Moreira.
A secretária de estado de educação do Pará, Elieth de Fátima Braga, abriu os trabalhos e destacou a importância dessa discussão. Segundo ela, é um momento muito particular de discussão e avaliação das ações exitosas dos estados e integração das políticas que permitam melhorar a educação pública. “Temos uma realidade educacional difícil com muitas prioridades e com necessidade de financiamento. Temos ações positivas nos estados que precisam ser compartilhadas e outras que necessitam ser adotadas para enfrentar a distorção da aprendizagem”, afirmou.
O Consórcio está buscando parcerias para o financiamento das ações e na reunião de Belém discutiu com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a melhor forma de buscar esses recursos. O Banco se colocou à disposição para receber os projetos e avaliar a possibilidade do aporte financeiro por meio dos programas educacionais da instituição.
Entre os eixos prioritários e ações estão a formação continuada de profissionais da educação, gestão democrática e participativa, infraestrutura e mobiliários adequados, recursos didático-pedagógicos e tecnológicos, regime de colaboração educação escolar indígena, quilombola, do campo e dos refugiados, e letramento e numeramento.
Fonte e fotos: Assessoria de Comunicação da Seduc PA
11/03/2020
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