20/05/2016 8:25 pm

Governo realiza 2ª etapa de formação de educadores para o projeto ‘Escravo, Nem Pensar!’

Professora Flávia Moura ministrou palestra sobre trabalho escravo no Maranhão.

Professora Flávia Moura ministrou palestra sobre trabalho escravo no Maranhão

Visando preparar profissionais da educação para desenvolver ações educativas em escolas do Sistema Estadual de Ensino, voltadas à prevenção e combate ao trabalho escravo no Maranhão, o Governo do Estado, por meio da Secretária de Estado da Educação (Seduc), realizou nesta sexta-feira (20) a 2ª etapa de Formação de Educadores do projeto ‘Escravo, Nem Pensar!’.

O projeto que foi idealizado pela ‘ONG Repórter Brasil’, formada por jornalistas, cientistas sociais e educadores, tem o objetivo de fomentar a reflexão e ação sobre a violação aos direitos fundamentais dos povos e trabalhadores no Brasil. No Maranhão, tem a parceria do Governo do Estado, por meio da Seduc, e desde o ano passado integra o ‘Programa Escola Digna’, em conformidade com as metas do II Plano Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo, estabelecidas pelo governo.

O Maranhão foi a primeira unidade da federação a promover a formação de educadores voltada para o projeto ‘Escravo, Nem Pensar!’. A meta é alcançar 10 mil professores e 190 mil alunos até o fim de 2016.

Nesta segunda etapa, 50 gestores e professores de escolas das cidades São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, jurisdicionadas na Unidade Regional de Educação de São Luís (URE São Luís) participaram do formação realizada no auditório do Centro de Ensino Liceu Maranhense.

Na abertura a professora Flávia Moura, pesquisadora sobre o assunto, ministrou uma palestra sobre trabalho escravo no Maranhão. Foram realizados, ainda, debates, oficinas, relatos de experiências e contextualização do projeto.

A formação, que é coordenada pela Superintendência de Modalidade e Diversidades Educacionais (Supemde), tem o objetivo de fornecer material-didático-pedagógico, subsídios teóricos e referências práticas para que os profissionais da educação possam desenvolver atividades sobre o trabalho escravo nas escolas.

A proposta é que estes educadores estejam preparados para, no cotidiano, identificar situações de trabalho análogo à escravidão e multiplicar as ações do projeto nas escolas. “É preciso universalizar os temas dos direitos humanos para se chegar a uma sociedade mais consciente e justa. É preciso promover cidadania a partir das escolas. Queremos que os nossos professores e nossos jovens sejam multiplicadores do senso de justiça social”, destacou Claudinei de Jesus Rodrigues, Superintendente de Modalidades e Diversidades Educacionais.

Educadores da URE de São Luís durante formação do projeto ‘Escravo, Nem Pensar

Educadores da URE de São Luís durante formação do projeto ‘Escravo, Nem Pensar

 

 

Fonte: Seduc
Texto: Regina Souza
Fotos/ Lauro Vasconcelos

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