Visando preparar profissionais da educação para desenvolver ações educativas em escolas do Sistema Estadual de Ensino, voltadas à prevenção e combate ao trabalho escravo no Maranhão, o Governo do Estado, por meio da Secretária de Estado da Educação (Seduc), realizou nesta sexta-feira (20) a 2ª etapa de Formação de Educadores do projeto ‘Escravo, Nem Pensar!’.
O projeto que foi idealizado pela ‘ONG Repórter Brasil’, formada por jornalistas, cientistas sociais e educadores, tem o objetivo de fomentar a reflexão e ação sobre a violação aos direitos fundamentais dos povos e trabalhadores no Brasil. No Maranhão, tem a parceria do Governo do Estado, por meio da Seduc, e desde o ano passado integra o ‘Programa Escola Digna’, em conformidade com as metas do II Plano Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo, estabelecidas pelo governo.
O Maranhão foi a primeira unidade da federação a promover a formação de educadores voltada para o projeto ‘Escravo, Nem Pensar!’. A meta é alcançar 10 mil professores e 190 mil alunos até o fim de 2016.
Nesta segunda etapa, 50 gestores e professores de escolas das cidades São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, jurisdicionadas na Unidade Regional de Educação de São Luís (URE São Luís) participaram do formação realizada no auditório do Centro de Ensino Liceu Maranhense.
Na abertura a professora Flávia Moura, pesquisadora sobre o assunto, ministrou uma palestra sobre trabalho escravo no Maranhão. Foram realizados, ainda, debates, oficinas, relatos de experiências e contextualização do projeto.
A formação, que é coordenada pela Superintendência de Modalidade e Diversidades Educacionais (Supemde), tem o objetivo de fornecer material-didático-pedagógico, subsídios teóricos e referências práticas para que os profissionais da educação possam desenvolver atividades sobre o trabalho escravo nas escolas.
A proposta é que estes educadores estejam preparados para, no cotidiano, identificar situações de trabalho análogo à escravidão e multiplicar as ações do projeto nas escolas. “É preciso universalizar os temas dos direitos humanos para se chegar a uma sociedade mais consciente e justa. É preciso promover cidadania a partir das escolas. Queremos que os nossos professores e nossos jovens sejam multiplicadores do senso de justiça social”, destacou Claudinei de Jesus Rodrigues, Superintendente de Modalidades e Diversidades Educacionais.
Fonte: Seduc
Texto: Regina Souza
Fotos/ Lauro Vasconcelos
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