24/06/2016 2:30 pm

Governo realiza 3º Encontro de Formação ‘Escravo, nem pensar!’ para Educadores da rede estadual

Secretário Felipe Camarão fala sobre o papel da educação para o combate ao trabalho escravo, durante encontro de Formação de Educadores. Foto: Lauro Vasconcelos

Secretário Felipe Camarão fala sobre o papel da educação para o combate ao trabalho escravo, durante encontro de Formação de Educadores. Foto: Lauro Vasconcelos

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) realizou, na terça (21) e quarta-feira (22), o ‘3º Encontro Presencial de Formação Escravo, nem pensar!’ para educadores da rede estadual do Maranhão. O projeto, que foi idealizado pela ‘ONG Repórter Brasil’, no Maranhão tem a parceria do Governo do Estado e desde o ano passado integra o ‘Programa Escola Digna’, em conformidade com as metas do 2º Plano Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo, estabelecidas pelo governo.

Neste encontro, foram socializados os resultados dos trabalhos desenvolvidos pelas escolas com a temática ‘Prevenção ao Trabalho Escravo’, nas sete regionais de Educação que desenvolvem ações do projeto, abrangendo 72 municípios maranhenses com maior ocorrência de aliciamento para o trabalho escravo. Atualmente, 243 escolas desenvolvem ações do projeto, com o envolvimento de mais de 37.553 alunos, 2.012 educadores e 418 profissionais, além de mais de oito mil pessoas da comunidade extraescolar.

“O desenvolvimento desse projeto nas escolas é de extrema importância, pois traz à tona o debate de um grave problema enfrentado em nosso estado, que infelizmente possui dados alarmantes sobre trabalho escravo. Acompanhei o trabalho desenvolvido em algumas escolas e percebi o quanto nossos alunos estavam engajados com as ações. Tenho certeza que além dos professores que foram capacitados, os alunos também foram fortemente impactados e serão multiplicadores em suas comunidades”, destacou o secretário de Estado de Educação, Felipe Camarão.

Educadores durante a 3ª formação do projeto Escravo, nem pensar. Foto: Lauro Vasconcelos

Educadores durante a 3ª formação do
projeto Escravo, nem pensar.
Foto: Lauro Vasconcelos

“Hoje estamos encerrando a primeira parte do projeto no Maranhão, que estamos trabalhando desde junho do ano passado, com processos formativos de educadores, técnicos de formação e gestores das unidades regionais de educação. Atualmente o projeto é desenvolvido em áreas estratégicas para o combate ao trabalho escravo e ao aliciamento para o trabalho escravo e teve um alcance muito bom. Com um pouco mais de 10 meses, alcançamos mais de 37 mil alunos da rede pública estadual em centenas de escolas em todo o Maranhão que se engajaram em projetos pedagógicos”, disse a coordenadora do programa Escravo, nem pensar!, da ONG Repórter Brasil, Natália Suzuki.

“Não podemos desvincular este debate do trabalho escravo contemporâneo do trabalho escravo do passado, porque a maioria dessas pessoas do nosso estado que são submetidas a condições análogas ao trabalho escravo são pessoas negras. Temos dois encontros terríveis da história e tornar isso visível para os estudantes nas escolas é uma questão fundamental do ponto de vista da prevenção e da construção de valores e cidadania de nosso estado”, enfatizou o secretário de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular, Francisco Gonçalves.

O Maranhão foi o primeiro estado a promover a formação de educadores voltada para o projeto ‘Escravo, Nem Pensar!’ A meta é expandir o projeto para as demais unidades regionais do Estado, alcançando o maior número possível de atores da comunidade escolar.

Além de educadores e técnicos da Seduc, estiveram presentes no encerramento da ação a representante do Programa de Combate ao Trabalho Escravo da Organização Internacional do Trabalho no Brasil, Larissa Lamera; a coordenadora do programa Escravo, nem pensar!, da ONG Repórter Brasil, Natália Suzuki; o secretário de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular, Francisco Gonçalves; o juiz federal do Trabalho, Emanoel Veloso; o procurador do Trabalho, Maureo Celares, entre pesquisadores e profissionais ligados à área.

UR já alcançadas pelo ‘Escravo, nem pensar’

Açailândia (com oito municípios), Balsas (14 municípios), Codó (seis municípios), Imperatriz (14 municípios), Santa Inês (12 municípios), São João dos Patos (13 municípios) e São Luís (cinco municípios).

Fonte: Seduc

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