26/03/2018 2:29 pm

Projeto Escravo, nem pensar! alcança cerca de 140 mil pessoas no primeiro ano de implantação

Encontro formativo do projeto reúne 50 participantes de diferentes regionais

Encontro formativo do projeto reúne 50 participantes de diferentes regionais

Aproximadamente 140 mil pessoas em vários municípios do estado prevenidas do trabalho escravo. Esse foi o balanço da primeira etapa 2015/2016 do Projeto Escravo, nem pensar! de prevenção ao trabalho escravo no Maranhão, apresentado pela coordenadora da ONG Repórter Brasil, Natália Suzuki, durante o lançamento da segunda fase do projeto nesta segunda-feira (26), na Universidade Ceuma (Campus Renascença).

Resultado da parceria firmada entre o Governo do Estado e a Repórter Brasil, nesta etapa (2017/2018) o projeto ampliará as ações formativas de educação para 292 escolas da rede estadual, localizadas em 79 municípios maranhenses.

“Foi um projeto que teve muito sucesso no Maranhão na primeira etapa 2015/2016. A gente ganha uma nova escala no estado. O Maranhão foi o primeiro estado que implementou o projeto em nível estadual e sai na frente com essa segunda etapa, ampliando o alcance para 79 municípios e faremos isso por meio das escolas, com os professores fazendo a abordagem para que o tema se multiplique nas comunidades mais vulneráveis e suscetíveis ao aliciamento do trabalhador e à ocorrência do trabalho escravo”, destacou Natália Suzuki.

Encontro formativo do projeto reúne 50 participantes de diferentes regionais

Encontro formativo do projeto reúne 50 participantes de diferentes regionais

Uma das regiões a serem atendidas com o projeto na segunda etapa é a Unidade Regional de Bacabal. Para Guilhermina Aguiar, diretora de Educação da URE, será oportuno para esclarecer os jovens e seus familiares de que é preciso evitar que saiam de suas localidades para se submeter a esse tipo de trabalho. “Bacabal é uma dessas regiões onde há muitos casos de alunos que deixam a escola em busca de trabalhos em outros estados como Mato Grosso, Santa Catarina, São Paulo e chegam até perder a vida. Portanto, o projeto é uma forma de sensibilizar e criar as condições para que os nossos jovens permaneçam na escola”, enfatizou.

“Este é maior programa de prevenção do trabalho escravo, hoje, no estado. E o mais importante que está sendo trabalho na escola como tema transversal, como ação formativa”, realçou o superintendente de Modalidades e Diversidades Educacionais da Seduc, Claudinei Rodrigues.

Até a próxima quarta-feira (28) o projeto realiza o 1º Encontro Formativo da II Etapa do ENP!, destinado a 50 pessoas, entre gestores e técnicos das UREs Bacabal, Barra do Corda, Caxias, Presidente Dutra, São Luís, Timon, Viana e Zé Doca.

Dados do Ministério do Trabalho, entre os anos de 2003 e 2016, 3.327 trabalhadores foram libertados no Maranhão de condições degradantes, principalmente na pecuária (77%), mas também em lavouras diversas (13%), incluindo a soja e a carvoaria (4%). Apesar dos resgates do ambiente rural, o trabalho escravo é uma problemática que, nos últimos cinco anos, também está presente nas cidades maranhenses, a exemplo dos casos de libertação na construção civil (4%).

No Maranhão o projeto tem como parceiros da Comissão Estadual para a Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae) e da Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop). E o apoio da Organização Internacional do Trabalho, Ministério Público do Trabalho e de diversos órgãos que atuam no combate e erradicação do trabalho escravo contemporâneo no Maranhão.

Fonte: Seduc
Fotos:
Divulgação
26/03/2018

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