Secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão e alunos durante Aulão Mais Ideb. (Foto: Divulgação)
“Trabalhar para a construção de uma política educacional baseada nos princípios da inclusão social, do respeito à diversidade, da formação integral e da gestão participativa e democrática, com justiça e igualdade social, que garanta o desenvolvimento integral dos estudantes maranhenses, com um ensino público de qualidade. Esse é o propósito do Governo Flávio Dino que tem a educação como prioridade”. A afirmação é do secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, ao fazer um balanço do trabalho que o Governo do Maranhão desenvolveu em três anos de gestão para transformar a educação do estado.
Felipe Camarão destacou o Escola Digna, programa instituído em 2015 e que se transformou em macropolítica educacional. É o maior e mais completo programa de educação da história do Maranhão, com ações e investimentos que garantem a reestruturação da rede pública de ensino, resultando em avanços significativos no ensino médio regular, principal responsabilidade do Estado.
O professor João Teixeira de Sousa é gestor geral do C.E. Venâncio Barros Correia – Anexo III, escola construída e entregue pelo Governo do Estado em março deste ano, no município de Centro Novo do Maranhão. Para ele, essa escola tem valor especial para a comunidade escolar. “Os alunos da rede estadual dividiam o espaço com alunos da rede municipal, na escola Denizard Almeida e Silva, que abriu as portas para nós. Agora, ter um prédio próprio traz identidade para a nossa escola e nos deixa mais à vontade e feliz”, afirmou.
Dentro do eixo de reestruturação física das escolas da rede estadual de ensino, as ações se espalham por todas as regiões do Maranhão. Ao todo, 65% das escolas atuais foram construídas ou passaram por intervenções, reconstruções, reformas e revitalizações. Esse investimento está elevando a autoestima e resgatando a dignidade das comunidades escolares, possibilitando oportunidades de avanços na qualidade do ensino ofertado pela rede pública estadual.
“A gente fica feliz porque mudou toda estrutura da escola, que era precária. Teve tantas melhorias que, com certeza, vão ajudar no conhecimento. Antes, não tínhamos um bebedouro em bom funcionamento, o teto da escola era escuro, o que dificultava as aulas. Agora é diferente”, disse Mariana Lima, aluna do C.E. Dr. Clarindo Santiago, no bairro do Olho d’Água, em São Luís, revitalizada e entregue este mês.
No município de Governador Newton Bello, o professor de Filosofia Vasni Santos de Moura comemorou o trabalho realizado na escola em que ele trabalha, o C.E. Antônio Macedo de Almeida. “Eu estou aqui há 25 anos e, neste período, só vi pequenos reparos nessa escola. Esta é a primeira reforma de verdade que vejo. Isso nos deixa feliz. Junto com a reforma nós ganhamos mobília nova e equipamentos tecnológicos que vão ajudar a melhorar a autoestima dos alunos e o trabalho dos professores”, enfatizou.
Educadores qualificados
Ao mesmo tempo em que investiu na estrutura física das escolas, o Governo do Estado instituiu uma política de valorização dos educadores maranhenses e de avanços na qualidade da educação com ênfase na oferta de aprendizado de saberes mais sólidos e qualificados para os professores da rede, em todo o Maranhão.
O Plano Mais IDEB é um exemplo de ação que redimensionou a educação do Maranhão. É formado por um conjunto de ações estratégicas, com medidas que vão desde a garantia de professor na sala de aula, com concurso público, ampliação e unificação de jornada e concursos de remoção, melhoramento da gestão do corpo docente da rede.
Por meio desse plano foi colocado em prática o monitoramento do Censo Escolar, acompanhamento intensivo às escolas, realização de simulados e oficinas de redação, visando elevar a proficiência, com incentivo às escolas com bom desempenho em avaliações nacionais, e formação para gestores escolares e professores.
Neste ano, o Governo Estado ofertou formação para 7,5 mil professores de Língua Portuguesa e Matemática e a 350 supervisores. Essa ação atende uma das reivindicações dos professores durante as Escutas Pedagógicas que, de forma inédita no Maranhão, contaram com a participação de cinco mil educadores, nas 19 Unidades Regionais, discutindo as melhorias do ensino. Outros 500 professores passaram por curso de aperfeiçoamento em Tecnologias Educacionais.
Com a implantação dos 11 Centro Educa Mais, que oferece educação em tempo integral aos estudantes maranhenses, somente em 2017, 270 professores e gestores receberam formações inicial, continuada e específicas. Em 2018, esse número avançará com a implantação de 25 novos Centros Educa Mais.
Outra ação inédita que marcou positivamente a educação do Maranhão este ano foi a formação para 440 professores da educação quilombola, que elevou a autoestima dos educadores dessa modalidade educacional.
Liderança da comunidade quilombola Santa Rosa, no município de Itapecuru-Mirim, Jovelina do Livramento Pires Belfort disse que as comunidades quilombolas, por muito tempo, foram esquecidas pelo poder público: “Esperamos há muito tempo por uma formação como essa. Nela foram plantadas sementes na educação quilombola de nosso estado, abriu um caminho para a qualidade em nossas escolas”.
A qualificação também chegou para mais de 240 professores da educação indígena, por meio de ações de formação continuada, Licenciatura Intercultural Indígena, Magistério Indígena, e Língua Portuguesa para os anos iniciais. Na educação especial, mais de 1,8 mil profissionais foram envolvidos com formações voltadas para a área.
Gestão escolar mais qualificada
Formação de educadores da educação quilombola, outra ação de qualificação do ensino médio. (Foto: Lauro Vasconcelos)
O ensino médio regular estadual também está evoluindo por meio de programas como o Mais Gestão, que promoveu a formação de mais de 500 gestores escolares. Eles estão mais qualificados para gerir as escolas com transparência e com foco nos resultados.
A ação é o desdobramento de uma medida inédita no Maranhão, que é a eleição de gestores, realizada pela primeira vez em 2015, com o objetivo de implantar um processo democrático nas escolas, incentivando e o compartilhamento das decisões, valorizando a proatividade dos estudantes e o diálogo entre a comunidade escolar.
Avaliação e diagnóstico
Para avaliar o rendimento escolar dos estudantes dos três anos do ensino médio, a Seduc promoveu os Aulões e Simuladões Mais Ideb, que envolveu mais de 290 mil alunos.
Para os professores, foram distribuídos 23.805 cadernos pedagógicos com orientações curriculares que auxiliam o trabalho dos professores nos componentes curriculares de Língua Portuguesa (5.645), Matemática (4.060), Sociologia (2.500), Filosofia (2.000), Geografia (2.800), História (2.500), Biologia (2.000) e Arte (2.300). O objetivo é fazer o realinhamento curricular e fortalecer a aprendizagem.
Felipe Camarão destaca os avanços alcançados no Maranhão, na área de educação, nos últimos três anos, e diz que ainda é preciso avançar. “Sabemos que muito ainda há por fazer, porque não se muda uma história de atraso educacional da noite para o dia. Educação é um processo de construção diária”, afirmou.
O passo mais importante para transformar a educação do Maranhão, segundo o secretário, já foi dado no primeiro dia do Governo Flávio Dino com a criação do Programa Escola Digna e de várias outras ações que garantiram uma transformação no ensino público do estado. “E de lá para cá estamos avançando, a cada dia, rumo à educação que os maranhenses merecem. Já conseguimos avançar com ações estruturantes. E tenham certeza que muito mais virá no próximo ano”.
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informa que o prazo para a realização do recadastramento dos servidores do órgão, com data de nascimento em dezembro, termina nesta sexta-feira (29). Os servidores que não fizerem o recadastramento até a data prevista terão os salários bloqueados.
De acordo com o relatório de recadastramento da Seduc, de janeiro até novembro, mais 4.835 servidores ativos do órgão tiveram seus pagamentos bloqueados por não terem realizado a atualização cadastral. Destes, 3.871 compareceram ao RH para regularizarem a situação. Além disso, no mesmo período, foram abertos mais de 170 processos administrativos por abandono de cargo.
Os servidores que deixaram de fazer o recadastramento, também nos meses anteriores, devem procurar a Superintendência de Recursos Humanos da Seduc, que a partir do dia 02 de janeiro de 2018, estará funcionando na Rua Paulo Frontin, nº 368, Retiro Natal – Monte Castelo (local onde funciona a Secretaria Adjunta de Programas e Projetos Especias da Seduc).
A Seduc informa, ainda, que os servidores que tiverem divergência na data de aniversário, também devem procurar o Recursos Humanos.
Recadastramento funcional continua em 2018
O recadastramento vai continuar em 2018 e a exemplo do que ocorreu neste ano, para dar mais agilidade e comodidade aos mais de 30 mil servidores da Seduc, a atualização cadastral continua a ser realizada, até o prazo limite de cada mês, nas sedes das 19 Unidades Regionais de Educação (URE) presentes no estado, conforme a lotação do servidor. Após cada fim de prazo mensal, o servidor que não se recadastrou deve procurar o RH, em São Luís, em endereço já citado.
O recadastramento funcional é obrigatório para servidores ativos – efetivos, contratados e comissionados – do quadro da Secretaria. Aqueles que se encontram cedidos, afastados, permutados e licenciados também devem realizar a atualização cadastral. Apenas os servidores inativos não precisam fazer recadastramento.
“Esse recadastramento é muito importante porque nos ajuda a comprovar e a ratificar a lotação dos nossos servidores, já que são mais de 30 mil. Assim, nós teremos uma rede melhor organizada e atendendo o seu público de maneira mais célere. A organização e a melhoria do serviço público prestado à população são os principais objetivos desse recadastramento”, pontuou Williandickson Azevedo Garcia, secretário Adjunto de Orçamento e Planejamento.
Fonte: Seduc
A educação integral é uma realidade no Maranhão com a implantação da rede do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA). Oportunidade para milhares de estudantes concluírem o ensino médio e se prepararem para o mercado de trabalho em um dos diversos cursos profissionalizantes oferecidos. A rede tem unidades em mais de 70 municípios, incluindo a capital, com mais de 10 mil alunos matriculados.
Criada na gestão do governador Flávio Dino, a rede IEMA resgata a formação profissional nesta etapa decisiva dos estudos. “Os institutos possuem um modelo pedagógico inovador, no qual o estudante desenvolve o cronograma junto com o professor e no qual a oferta se alinha à demanda social e econômica. O jovem sai do ensino médio capacitado para o mercado de trabalho”, diz o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Davi Telles.
Ao todo são 19 IEMAs, sendo sete Unidades Plenas (com ensino médio e cursos profissionalizantes) e 12 Vocacionais (formação técnica). Destas, 15 unidades estão em cidades do interior do estado, além de bases itinerantes nas escolas da rede estadual de ensino. As unidades contam com laboratórios, salas de aula, auditório, refeitório, vestiários, quadra poliesportiva e banheiros. A rede será ampliada com mais 12 unidades que estão em obras atualmente.
A oportunidade da educação profissionalizante faz toda a diferença para o jovem Ruan Pires, de 16 anos. Cursando o último ano do ensino médio no IEMA São Luís, ele optou pelo curso Programação de Computador. Na expectativa da conclusão dos estudos, ele já se prepara para fazer uso deste aprendizado. “O curso está sendo muito proveitoso, mais do que eu esperava. É uma área que eu já gostava e essa formação no período do estudo facilita muito. Para nós, jovens, é um ganho muito valioso”, disse.
As atividades seguem o modelo do Instituto Federal, que é pioneiro pelo diferencial de ofertar educação em tempo integral. Além do ensino regular, o instituto oferece cursos técnicos voltados para a formação profissional. Entre os mais de 20 cursos oferecidos estão: Eventos, Informática, Meio Ambiente, Serviços Jurídicos, Administração, Agropecuária, Recursos Pesqueiros, Cooperativismo, Agricultura Orgânica, Eletrotécnica, Avicultura, Equipamentos Biomédicos, Guia de Turismo, Logística e Mineração. As atividades são realizadas das 7h às 17 horas.
No interior do estado, os cursos a serem oferecidos são definidos em audiências com as comunidades. A rede considera a vocação das regiões para ofertar a capacitação. O cumprimento do cronograma de expansão do IEMA é mais uma prova do modelo bem-sucedido de educação, implantado pelo Governo do Estado. A meta do governador Flávio Dino é alcançar 22 unidades em funcionamento até o final de 2018.
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Fonte: Secap Texto: Sandra Viana Foto: Divulgação
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) divulgou, nesta quarta-feira (27), o resultado da Seleção Simplificada para professores efetivos da rede estadual de ensino interessados em atuar nos Centros de Ensino Médio em Tempo Integral (Centros Educa Mais). No total foram disponibilizadas 173 vagas imediatas mais cadastro de reserva.
O referido resultado está organizado de acordo com Unidade Regional de Educação (URE), município, disciplina, quantitativo de vagas e cadastro de reserva.
Os professores classificados dentro do número de vagas deverão se apresentar para lotação e assinatura do Termo de Responsabilidade e Compromisso com o Modelo Pedagógico e de Gestão dos Centros de Ensino em Tempo Integral (Centros Educa Mais) nas Unidades Regionais de Educação (UREs), no período de 03 (quarta-feira) a 05 (sexta-feira) de janeiro de 2018, munidos dos seguintes documentos: originais e cópias da Carteira de Identidade, do Cadastro de Pessoa Física, do Termo de Posse e a do Contracheque.
A Seduc ressalta que o não comparecimento do professor classificado, no período estabelecido, ensejará na sua imediata desclassificação.
Os professores classificados receberão Gratificação no percentual de 25% sobre o vencimento de cada matrícula, específica para o exercício da docência em Unidade de Ensino de Tempo Integral. Os professores que possuem uma matrícula de 20 horas, que atuarem nos Centros, receberão a Gratificação por Condição Especial de Trabalho (CET), no percentual de 150%.
Os Centros Educa Mais
Os Centros de Educação Integral (Centros Educa Mais) foram implantados em 2017. Inicialmente contou com 11 escolas nesse modelo de ensino, presentes em São Luís (06) Alcântara (01), São José de Ribamar (01), Santa Inês (01), São bento (01) e Timon (01).
Em 2018, serão 25 novas unidades de Educação Integral nos municípios de Açailândia, Alcântara, Balsas, Barra do Corda, Carolina, Caxias, Chapadinha, Coroatá, Grajaú, Imperatriz, Itapecuru Mirim, Paço do Lumiar, Passagem Franca, Pedreiras, Pinheiro, Presidente Dutra, Santa Inês, São Bento, São João dos Patos, São José de Ribamar, São Luís, Timon, Viana e Zé Doca. Assim, chega a 36 o número de Centros Educa Mais, beneficiando diretamente a mais de 10 mil estudantes maranhenses com uma educação de qualidade e diferenciada.
O governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), divulgou nesta quarta-feira (27) o Calendário Escolar 2018 para as escolas da rede estadual de ensino. O ano letivo de 2018 será iniciado no dia 22 de janeiro (segunda-feira), com o término previsto para o dia 17 de dezembro.
De acordo com o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, o calendário é referência para as unidades de ensino nortearem as atividades do ano letivo e os pais fazerem o acompanhamento dos filhos. “A divulgação do calendário é de suma importância para que os pais tenham conhecimento de datas importantes, como início e encerramento de cada bimestre, e possam acompanhar, da melhor forma, o desenvolvimento de seus filhos durante o ano letivo”, destacou o secretário.
O modelo de calendário 2018, com datas estabelecidas, já foi encaminhado pela Seduc para as Unidades Regionais de Educação (UREs), que farão as adequações às suas especificidades.
“O calendário da Rede Estadual também é uma importante referência para as redes municipais, uma vez que o Estado executa diversas parcerias, como regime de colaboração, com as Secretarias Municipais de Educação”, destacou Nádia Dutra, Secretária Adjunta de Ensino.
A Seduc informa, ainda, que o calendário escolar dos Centros de Educação Integral está em fase de conclusão e será divulgado posteriormente.
Confira aqui o Calendário Escolar 2018
Um clima descontraído, alegre e festivo tomou conta dos servidores da Secretaria de Estado da Educação durante o almoço de confraternização realizado na última sexta-feira (22), na sede do órgão, no bairro Retiro Natal. O intuito é envolver os servidores e terceirizados nesse clima natalino, de fraternidade, e ao mesmo tempo promover um momento de relaxamento depois de um ano de trabalho intenso.
A confraternização contou com a presença do Secretário Felipe Camarão e dos secretários adjuntos. Em seu discurso, Felipe destacou as conquistas da equipe Seduc, ressaltou o empenho de todos e agradeceu pelo esforço e dedicação.
Secretário Felipe Camarão agradece aos colaboradores da educação pelos resultados conquistados em 2017
“Foi um ano de dificuldades em todo o país, mesmo assim, nós conseguimos alcançar as nossas metas e, em alguns casos fomos além. Tenham certeza de que isso só foi possível com a ajuda de cada um que vestiu a camisa da educação, se empenhou na busca por resultados quantitativos, mas, acima de tudo, qualitativos. Então, este é um momento em que nós temos que olhar para cada e dizer que valeu apena todo o esforço. O meu muito obrigado a cada colaborador e colaboradora. Em 2018 os desafios serão ainda maiores, mas, tenho plena convicção de que poderemos contar com a ajuda preciosa dessa equipe guerreira e vitoriosa”, disse Felipe Camarão.
Em seguida, houve sorteio de brindes como: liquidificador, ferro elétrico, sanduicheira, cestas natalinas e até pacotes turísticos para Barreirinhas. A confraternização teve como atração musical os artistas Fernando Brasil e Gibson Souza. No final, a servidora Socorro Lima, do Cerimonial da Seduc, brindou os colegas de trabalho cantando sucessos da MPB.
Fonte: Seduc Fotos\Lauro VasconcelosEstudantes, professores e funcionários do Centro de Ensino Oliveira Roma, da rede estadual de ensino, na cidade de Mata Roma, deixaram a escola e foram entregar cestas básicas em comunidades carentes do lugar. A ação, que tem por objetivo ajudar famílias em situação de vulnerabilidade social e despertar o espírito de solidariedade entre os alunos, aconteceu no domingo (24), véspera do Natal.
Os alimentos não-perecíveis foram recolhidos pelos estudantes, com apoio da direção escolar, durante a VI Gincana Estudantil, que este ano trouxe o tema: ‘Resgatando a Cultura Brasileira’. A gincana foi realizada no dia 17 de novembro e uma das tarefas desenvolvidas foi a arrecadação de mantimentos.
Com o que foi arrecadado, foram preparadas 250 cestas básicas distribuídas para famílias das comunidades de Tanásio, Tataíra, Bacuri, Lagoinha e Tibúrcio. Além da comunidade escolar, a ação envolveu amigos da escola, que fizeram questão de acompanhar a distribuição das cestas.
“Distribuir 250 cestas pode parecer pouco para quem tem, mas, para quem não tem nada em casa para comer, é uma ajuda importante. E acho que o mais importante é ter a iniciativa e despertar esse sentimento tão valoroso chamado solidariedade”, pontuou Juliana Cristine de Carvalho Almeida, aluna do 1º ano.
“Esta é o sexto ano consecutivo que distribuímos cestas básicas em comunidades carentes da nossa cidade. O que a gente deseja, além de ajudar, é contribuir para a formação de pessoas com espírito mais solidário, que enxerguem em seu próximo um irmão. O mundo precisa de pessoas solidárias. E esse sentimento precisa ser trabalhado desde cedo”, destacou o professor Júlio César Pavão Almeida, gestor geral da escola.
“Os nossos alunos deram um show de solidariedade. E ver a alegria e a gratidão nos olhos de cada família que recebia uma cesta nos mostrou que vale muito a pena estender a mão a quem precisa. E os nossos alunos têm que ter consciência disso”, disse Maria Meires Ferreira de Araújo, gestora auxiliar da escola.
Fonte: Seduc Foto: Divulgação
Desde que a primeira unidade do Programa Escola Digna foi levantada no Maranhão, grandes histórias começaram a ser contadas. São depoimentos de pessoas que saíram do isolamento ao ter acesso a melhores condições de infraestrutura e qualidade de ensino, por meio da iniciativa do Governo Flávio Dino que, entre outras coisas, substitui escolas de taipa por prédios de alvenaria.
Como se inaugurasse um novo Brasil no Maranhão, a Unidade Escolar Pedro Álvares Cabral foi a primeira Escola Digna entregue no estado. O lugar escolhido foi o povoado Muriçoca, em Fortaleza dos Nogueiras, no Sul Maranhense. Segundo a estudante Djeane Lima, antes da nova estrutura, a dificuldade para estudar ia desde enfrentar goteiras até não ter um banheiro adequado para usar.
“Quando chovia, molhava tudo. Os banheiros também não funcionavam. Chegou um dia que a porta de um banheiro caiu por cima de um aluno. A mesa ficava muito em cima do quadro, mas agora vai ter espaço suficiente para os alunos assistirem às aulas”, lembra.
A falta de investimentos levou professores e alunos a improvisos que são um retrato do descaso das gestões anteriores com a educação. Um cenário que começa a mudar a cada parede que é construída, a cada telhado reformado, a cada novo quadro e carteira confortável para os estudantes sentarem.
Quando a escola era uma árvoreA sombra de uma árvore já foi a única proteção para crianças estudarem no povoado Placa Violão, no município de Tuntum. A professora Luiza Sousa é testemunha dessa história. “Estou há 24 anos nessa área e nunca tinha trabalhado em um prédio, só em salinha emprestada. Até debaixo das árvores já dei aula”, conta.
Com a chegada do Escola Digna à comunidade no último mês de setembro, agora professora e estudantes têm na Escola Municipal Raimundo duas salas de aula e capacidade para acomodar até 60 alunos por turno.
“Não tinha teto, não tinha nada”
No povoado Bacuri, em Peritoró, a professora Narcisa da Silva Corrêa pegou emprestados os versos da canção de Vinícius de Moraes para falar do local onde dava aula. “Era uma escola muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada”, cantarola.
As paredes de taipa e o telhado de palha do barracão eram a estrutura precária disponível para atender várias séries, o que obrigava a formação de turmas multisseriadas de no máximo 15 estudantes, forçando muitos alunos a buscarem aulas em outros povoados.
Essa realidade mudou quando, em julho deste ano, Bacuri ganhou a Unidade de Ensino Fundamental Juarez Nunes, tornando possível abrigar 88 estudantes, do ensino infantil a Educação de Jovens e Adultos (EJA).
“Esse Governo nos representa”“A gente nunca imaginou que um Governo viria em uma comunidade como a nossa. Estamos felizes porque, hoje, um Governo representa a nossa comunidade.” O depoimento da professora Vera Lúcia da Silva traduz o sentimento do povoado quilombola Peritoró dos Pretos após a chegada do Escola Digna.
Em setembro, a comunidade viu o barracão de taipa ser substituído pela Escola Municipal Francisco de Assis, um prédio moderno, amplo e bem equipado. “Tanto a gente sonhou com uma escola, e ainda recebeu uma escola digna. É um sonho maravilhoso que se realiza”, diz Vera Lúcia.
“Todo dia acordava e ia olhar as obras”
A ansiedade passou a ser a companheira da estudante Mayara Silva do Nascimento, de 12 anos, desde que operários começaram a construir a primeira Escola Digna do povoado Centro dos Chagas, em Lago da Pedra.
“Todo dia acordava e ia na janela olhar as obras da escola. Acompanhei tudo e hoje percebo o quanto essa nova escola vai mudar nossas vidas”, diz a aluna, cuja ansiedade deu lugar a esperança a partir da inauguração da Unidade Integrada João Dias Napoleão, no último mês de setembro.
Os números da mudança
Desde que Flávio Dino anunciou o Programa Escola Digna no ato de posse como governador, em 2015, uma revolução vem acontecendo no Maranhão. Já são mais de 600 escolas reformadas ou totalmente reconstruídas em um Estado onde a educação pública nunca tinha sido uma prioridade de Governo.
A meta ambiciosa da gestão estadual é construir 300 novas escolas até 2018 para superar o atraso do ensino em casebres de taipa e galpões improvisados.
Os investimentos do Escola Digna são amplos e contemplam não apenas infraestrutura, mas a formação continuada de professores, gestores e técnicos em educação. Indígenas e quilombolas também recebem atenção do Governo, com escolas e pedagogia adaptadas a realidade das comunidades tradicionais.
Fonte: Secap Texto: Carolina Mello Fotos: Gilson Teixeira, Karlos Geromy e Handson Chagas
Desde que a primeira unidade do Programa Escola Digna foi levantada no Maranhão, grandes histórias começaram a ser contadas. São depoimentos de pessoas que saíram do isolamento ao ter acesso a melhores condições de infraestrutura e qualidade de ensino, por meio da iniciativa do Governo Flávio Dino que, entre outras coisas, substitui escolas de taipa por prédios de alvenaria.
Como se inaugurasse um novo Brasil no Maranhão, a Unidade Escolar Pedro Álvares Cabral foi a primeira Escola Digna entregue no estado. O lugar escolhido foi o povoado Muriçoca, em Fortaleza dos Nogueiras, no Sul Maranhense. Segundo a estudante Djeane Lima, antes da nova estrutura, a dificuldade para estudar ia desde enfrentar goteiras até não ter um banheiro adequado para usar.
“Quando chovia, molhava tudo. Os banheiros também não funcionavam. Chegou um dia que a porta de um banheiro caiu por cima de um aluno. A mesa ficava muito em cima do quadro, mas agora vai ter espaço suficiente para os alunos assistirem às aulas”, lembra.
A falta de investimentos levou professores e alunos a improvisos que são um retrato do descaso das gestões anteriores com a educação. Um cenário que começa a mudar a cada parede que é construída, a cada telhado reformado, a cada novo quadro e carteira confortável para os estudantes sentarem.
Quando a escola era uma árvoreA sombra de uma árvore já foi a única proteção para crianças estudarem no povoado Placa Violão, no município de Tuntum. A professora Luiza Sousa é testemunha dessa história. “Estou há 24 anos nessa área e nunca tinha trabalhado em um prédio, só em salinha emprestada. Até debaixo das árvores já dei aula”, conta.
Com a chegada do Escola Digna à comunidade no último mês de setembro, agora professora e estudantes têm na Escola Municipal Raimundo duas salas de aula e capacidade para acomodar até 60 alunos por turno.
“Não tinha teto, não tinha nada”
No povoado Bacuri, em Peritoró, a professora Narcisa da Silva Corrêa pegou emprestados os versos da canção de Vinícius de Moraes para falar do local onde dava aula. “Era uma escola muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada”, cantarola.
As paredes de taipa e o telhado de palha do barracão eram a estrutura precária disponível para atender várias séries, o que obrigava a formação de turmas multisseriadas de no máximo 15 estudantes, forçando muitos alunos a buscarem aulas em outros povoados.
Essa realidade mudou quando, em julho deste ano, Bacuri ganhou a Unidade de Ensino Fundamental Juarez Nunes, tornando possível abrigar 88 estudantes, do ensino infantil a Educação de Jovens e Adultos (EJA).
“Esse Governo nos representa”“A gente nunca imaginou que um Governo viria em uma comunidade como a nossa. Estamos felizes porque, hoje, um Governo representa a nossa comunidade.” O depoimento da professora Vera Lúcia da Silva traduz o sentimento do povoado quilombola Peritoró dos Pretos após a chegada do Escola Digna.
Em setembro, a comunidade viu o barracão de taipa ser substituído pela Escola Municipal Francisco de Assis, um prédio moderno, amplo e bem equipado. “Tanto a gente sonhou com uma escola, e ainda recebeu uma escola digna. É um sonho maravilhoso que se realiza”, diz Vera Lúcia.
“Todo dia acordava e ia olhar as obras”
A ansiedade passou a ser a companheira da estudante Mayara Silva do Nascimento, de 12 anos, desde que operários começaram a construir a primeira Escola Digna do povoado Centro dos Chagas, em Lago da Pedra.
“Todo dia acordava e ia na janela olhar as obras da escola. Acompanhei tudo e hoje percebo o quanto essa nova escola vai mudar nossas vidas”, diz a aluna, cuja ansiedade deu lugar a esperança a partir da inauguração da Unidade Integrada João Dias Napoleão, no último mês de setembro.
Os números da mudança
Desde que Flávio Dino anunciou o Programa Escola Digna no ato de posse como governador, em 2015, uma revolução vem acontecendo no Maranhão. Já são mais de 600 escolas reformadas ou totalmente reconstruídas em um Estado onde a educação pública nunca tinha sido uma prioridade de Governo.
A meta ambiciosa da gestão estadual é construir 300 novas escolas até 2018 para superar o atraso do ensino em casebres de taipa e galpões improvisados.
Os investimentos do Escola Digna são amplos e contemplam não apenas infraestrutura, mas a formação continuada de professores, gestores e técnicos em educação. Indígenas e quilombolas também recebem atenção do Governo, com escolas e pedagogia adaptadas a realidade das comunidades tradicionais.
Fonte: Secap Texto: Carolina Mello Fotos: Gilson Teixeira, Karlos Geromy e Handson Chagas
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