Pesquisadores, acadêmicos, professores indígenas e de escolas quilombolas e técnicos educacionais se reuniram, nesta sexta-feira (14), no auditório da faculdade de Arquitetura da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), para discutir o processo de alfabetização em Língua Portuguesa de estudantes indígenas e quilombolas, a partir da pesquisa diagnóstico realizada pelo Unicef e a Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
Trata-se da segunda etapa da pesquisa realizada no primeiro semestre deste ano, sobre os níveis de alfabetização dos estudantes, bem como condicionantes históricos e socioeducacionais que comprometem diretamente a qualidade do ensino e da aprendizagem nas escolas indígenas e quilombolas. “Com a pesquisa, vamos traçar caminhos para investimentos e políticas educacionais para esses povos de forma coerente às suas demandas. A meta do Governo Flávio Dino é construir uma educação que respeita a diversidade no estado do Maranhão”, enfatizou Nádia Dutra, secretária Adjunta de Ensino da Seduc.
Eliana Almeida, do Unicef, explicou que esse é primeiro passo em todos esses anos em direção à implementação de políticas públicas para os povos indígenas e quilombolas. “Temos uma dívida histórica com esses povos e em 2017 o Unicef vai iniciar um novo programa no País, com o foco nos grupos populacionais mais vulneráveis e em situação de risco e a ação no estado do Maranhão vem de encontro a esse programa”, destacou.
Os dados coletados na pesquisa permitem o estabelecimento de metas, a escolha de componentes curriculares que devem ser enfatizados, e ainda, a adequação das estratégias de ensino de acordo com as necessidades dos alunos, assim como a adoção estratégias de implementação de políticas públicas pertinentes à realidade das comunidades indígenas e quilombolas.
Fonte: Seduc
Fotos/Lauro Vasconcelos
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