Com o intuito de promover o amplo acesso à educação, garantindo a construção de um sistema de ensino inclusivo, o Governo do Maranhão, por intermédio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc),em parceria com o Ministério Público, deu início, nesta segunda-feira (23), à VII Semana da Pessoa com Deficiência,no Auditório do Ministério Público. Até sexta-feira o evento será realizado também nos Centros Especializados e Núcleo.
O evento teve início às 9h e contou com a belíssima apresentação do CEEE Helena Antipoff – Ritmo Brasil Inclusivo. Em seguida, a Profª. Drª. Rita de Cássia Barbosa Paiva Magalhães, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), palestrou sobre “Educação Inclusiva do que estamos falando, quando o grande desafio é assegurar o direito de aprender”.
À tarde, a programação contou com a apresentação do Coral do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades e Superdotação (NAAH/S), palestra com doutora Hilce de Castro Aguiar, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), sobre a “Formação docente questão central para qualificar a inclusão, mesa redonda e muito debate”.
As atividades do evento possibilitarão a socialização das conquistas, a reflexão sobre práticas pedagógicas que atendam a diversidade de estudantes matriculados na rede estadual de ensino e o delineamento das perspectivas frente a construção da nova política de Educação Especial, fator de grande importância no atual contexto.
Eliziane Oliveira, superintendente de Gestão do Ensino e Desenvolvimento da Aprendizagem da Seduc, destacou a importância das atividades realizadas nas escolas e nos centros especializados para garantir uma educação inclusiva.
“A VII Semana da Pessoa com Deficiência é muito importante para a Secretaria de Educação. É um momento de debate, reflexões para que a gente possa assegurar todo o trabalho da educação inclusiva que vem sendo feito nas escolas, nos centros especializados e garantir uma aprendizagem de qualidade para todos os estudantes. As escolas e os centros são espaços ideais para que as pessoas tenham os seus direitos à educação assegurados”, revelou.
“Eu vejo esse momento como de muita importância, uma vez que a inclusão se dar pela entrada da pessoa com deficiência na escola, onde tem que ter a acessibilidade arquitetônica, mas também as quebras dos paradigmas, onde a escola deve se adaptar à pessoa com deficiência, ao adolescente que chega ali para ser trabalhado em todas as suas potencialidades, visando contribuir para todo o contexto educacional. É importante que a sociedade esteja preparada para contribuir e para ser objeto de mudança”, destacou a Promotora de Educação Inclusiva, do Ministério Público, Luciane Belo.
A assessora de Educação Especial da Seduc, Rosane Ferreira, revelou que o papel da escola vai além de garantir vagas para os estudantes com deficiência.
“O nosso objetivo é garantir a aprendizagem da pessoa com deficiência, adequando o currículo para que ele seja um instrumento de libertação e autonomia e fazer com que as nossas escolas possam ser realmente espaços de inclusão para além de colocar e garantir matrícula na escola, mas assegurar que os estudantes com deficiência possam promover de fato a sua aprendizagem”, destacou.
“O evento discute a permanência e as reflexões sobre a pessoa com deficiência na escola e para a gente, essa discussão é muito importante, porque, tradicionalmente, a pessoa com deficiência tem uma exclusão muito grande e garantir os direitos para que elas possam ter acesso à educação de qualidade é fundamental, nesse sentido o debate se faz necessário”, expressou Dilson Bessa, coordenador do Fórum Maranhense de Pessoas com Deficiência e Patologia.
Fonte: Seduc
Fotos: Lauro Vasconcelos
Texto: Antônio Figueredo
23/09/2019
GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO - Portal desenvolvido e hospedado pela SEATI