18/05/2018 1:48 pm

Alunos e escolas se unem para ajudar a preservar o ambiente e combater poluição

Juan Luis Azevedo da Silva, 13 anos, enfatizou os conhecimentos apreendidos em sala de aula sobre uso dos recursos hídricos. (Foto: Antônio Martins)

Juan Luis Azevedo da Silva, 13 anos, enfatizou os conhecimentos apreendidos em sala de aula sobre uso dos recursos hídricos. (Foto: Antônio Martins)

“Á água é nosso bem mais precioso”, afirma o aluno Juan Luis Azevedo da Silva, 13 anos, durante a III Conferência Estadual Infantojuvenil pelo Meio Ambiente realizada, nessa quinta-feira (17), no auditório Neiva Moreira da Assembleia Legislativa.

Juan representou os estudantes da sua escola, o Centro de Ensino João Paulo II, no evento promovido pelo Governo do Maranhão, por meio das secretarias de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA) e Educação (Seduc), e vai até sexta-feira (18).

O evento é a culminância de conferências realizadas nas escolas estaduais para envolver professores, alunos e comunidade sobre a importância de preservar os recursos hídricos. Na escola de Juan, que fica no Habitacional Turu, foi desenvolvido um projeto para cuidar do rio Gangan, que circunda o bairro.

“Antes do projeto ninguém praticava o que já pratica hoje: não desperdiça mais água, não polui”, diz Juan sobre a mudança de comportamento que a educação ambiental promoveu em sua escola. “Eu e todos os estudantes absorvemos conteúdos para passar a outras pessoas”, acrescenta.

A professora de Ciências, Vanessa Cristina Santos confirma o depoimento do aluno: “Antes a comunidade não dava muita atenção à temática, e agora vê com outros olhos. Sabe que tem que preservar o rio, não jogar lixo, não deixar ser despejado esgoto no rio”.

Segundo a educadora, o projeto de preservação ao rio Gangan foi desenvolvido nos meses de março e abril por meio de ações como panfletagem e palestras, dentro e fora da escola. Debates que se refletiram, também, no uso mais consciente da água na unidade escolar.

Juan Luis Azevedo da Silva, 13 anos, enfatizou os conhecimentos apreendidos em sala de aula sobre uso dos recursos hídricos. (Foto: Antônio Martins)

Juan Luis Azevedo da Silva, 13 anos, enfatizou os conhecimentos apreendidos em sala de aula sobre uso dos recursos hídricos. (Foto: Antônio Martins)Mobilização

A escola de Juan está entre as 532 de várias cidades maranhenses habilitadas para a elaboração de projetos de educação ambiental, que concorrem em etapa nacional da conferência, a ser realizada entre 17 a 19 de junho em Brasília.

Entre as unidades de ensino envolvidas estão escolas indígenas, como a da Aldeia São José Krikati, na cidade de Montes Altos. Para a professora Feliciana Martins, a conferência é importante também para a população indígena.

“O clima está mudando também nos territórios, as águas estão secando, então é um tema muito bom da gente estar trabalhando na preservação e no manejo da água”, diz a indígena, acrescentando que, a partir da escola, o tema é levado para o resto da comunidade.

Dos 50 projetos selecionados em nível estadual, apenas um segue para representação do estado na capital federal. De acordo com a superintendente de Educação Ambiental da SEMA, Conceição Marques, foi grande a mobilização das escolas na iniciativa.

“Houve uma boa mobilização de fevereiro para cá com conferências em todos os municípios habilitados, no sentido de ter esse resultado fantástico pelo número de jovens e professores que estão aqui”, afirma Conceição Marques.

Pioneirismo

Segundo a superintendente, o envolvimento expressivo é resultado da política de educação ambiental da gestão realizada pelo governador Flávio Dino que, de forma pioneira no país, elaborou e sancionou o Plano Estadual de Educação Ambiental.

“O Plano é profundamente inovador pois esse é o primeiro plano estadual do Brasil. O governador Flávio Dino analisou e contribuiu com o conteúdo”, diz Conceição, ressaltando que o Plano se divide em 5 programas, com os subtemas: resíduos sólidos, recursos hídricos, unidades de conservação, combate ao desmatamento e às queimadas, e escolas sustentáveis.

A secretária adjunta da Seduc, Nádia Dutra, lembra que Flávio Dino é especialista em Direito Ambiental e lecionava a disciplina na Universidade Federal do Maranhão. Por isso a “militância do governador Flávio Dino, a consciência dele política, a consciência dele intelectual a respeito desse tema”.

Entidades

Além da SEMA e Seduc, órgãos como a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) e a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) fizeram parte do evento.

Entidades como o Centro de Cultura Negra do Maranhão, Coletivo Jovem de Meio Ambiente, Fórum das Escolas Comunitárias, Ong Libertas, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e Conselhos de Educação também participaram da conferência.

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