A Secretaria de Estado da Educação (Seduc), por meio da Supervisão de Modalidades e Diversidades Educacionais, em uma ação conjunta com os Centros Especializados de Educação Especial, iniciou nesta quinta-feira (21), a 11ª edição da Semana da Pessoa com Deficiência, fazendo referência às lutas, direitos e conquistas dessas pessoas.
Este ano, a Semana trás como tema: “Da teoria à prática: Caminhos para acessibilidade e inclusão”, com o objetivo de promover reflexões, debates e diálogos, acerca da importância da presença de estudantes com deficiência na sala de aula regular, os direitos essenciais comum a todos, como também, sensibilizar toda a comunidade na construção de uma sociedade livre de preconceitos e para a compreensão sobre o modo de existir de cada um.
As ações vão até o dia 27, direcionadas pelos Centros de Educação Especial e pelo Núcleo Especializado, que estão realizando diversas atividades, como: circuito pegagógico, oficinas de fotografia, desenhos criativos, palestras, exposição de materiais adaptados para estudantes com deficiência visual, gincana, apresentação cultural, seminário inclusivo, ação social, projeção de filme, roda de conversa, apresentação do Festival de Atividades do CAS (Centro de Ensino de Apoio à Pessoa com Surdez).
“A ideia é dar visibilidade às pessoas com deficiência, dando especial relevo no potencial que cada estudante possui e a maneira particular que cada um se relaciona com o mundo. E ainda, comunicar à sociedade maranhense que uma escola inclusiva requer engajamento de toda uma comunidade, para que todas as crianças e jovens, tenham plenas condições de desenvolvimento”, ressalta Jocenilson Costa, Supervisor de Modalidades e Diversidades Educacionais da Seduc.
Política de Educação EspecialAs duas últimas décadas foram marcadas por movimentos sociais importantes, organizados por pessoas com deficiência e por militantes dos direitos humanos, que conquistaram o reconhecimento dos direitos das pessoas com deficiência à plena participação social. Essa conquista tomou forma nos instrumentos internacionais, que passaram a orientar a reformulação dos marcos legais de todos os países, inclusive do Brasil.
Como forma de auxiliar no fortalecimento da Politica Nacional de Educação Especial de 2008 e da Lei nº 13.146, de julho de 2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) – LBI, a Seduc tem empreendido esforços para as garantias de acesso e acessibilidade das pessoas com deficiência na rede estadual de ensino e conquentemente, no meio social como um todo, numa perspetiva de assegurar inclusão a todos e todas.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), no Maranhão existem 636.767 pessoas com deficiência, o que corresponde a 9% de uma população de 7.075.181. O cenário convida para uma reflexão e aponta a necessidade de tomar decisões para o enfrentamento da realidade, assegurando que a educação para esses estudantes se torne ainda mais inclusiva.
InclusãoPara garantir a inclusão, a Seduc tem tomado diversas inciativas, dentre elas, a expansão das matrículas de estudantes da educação especial; a ampliação da formação continuada dos profissionais da educação básica, de modo que a escola seja um espaço potencializador do acesso dos estudantes com deficiência nas escolas comuns e aos níveis mais elevados de ensino.
Há ainda a substituição do modelo médico pelo modelo social de deficiência, com a avaliação biopsicossocial, realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar nos centros especializados e a aprovação do Referencial da Educaçao Especial para a Educação Básica da Seduc; participação em diversos conselhos que discutem e buscam a implantação de políticas públicas para pessoas com deficiência, dentre outras
“Essas ações merecem destaque, porque corroboram com os dispositivos legais e fazem parte do plano de ação da Seduc, no que se refere ao compromisso e responsabilidade social que a instituição tem como premissa na oferta de seus serviços à sociedade maranhense, sobretudo, à comunidade escolar”, conclui Jocenilson.
O Centro Educa Mais Dom Ungarelli, que fica localizado no município de Pinheiro, a 114 quilômetros de São Luís, abriga em sua proposta pedagógica, incentivar e trabalhar a iniciação científica de uma forma bem didática. E foi nesse contexto que surgiu o Projeto Biodigestão Magnética, que consiste em transformar lixo orgânico em biogás e biofertilizante.
Sob a supervisão do professor de Química, Gerry Adriano, e da professora de Geografia, Itacirene da Conceição, o projeto surgiu devido ao grande acúmulo de resíduos alimentares produzidos pela cozinha da escola, dentre eles, casca de ovos, verduras e legumes. A ideia era criar uma solução que pudesse minimizar o descarte de resíduos sólidos no ambiente e transformar a matéria orgânica em fonte sustentável.
Com isso, a escola passou a produzir biogás, com a intenção de reduzir o próprio impacto financeiro com Gás Liquefeito de Petróleo (gás de cozinha), que representa um gasto mensal de R$ 1.080. Como também, passou a produzir biofertilizantes para suprir as demandas da horta escolar, diminuindo o consumo de adubos químicos.
“A iniciação científica incentiva o aluno a pesquisar mais, a ter contato com artigos científicos e com isso, ele constrói conhecimento, vivencia experimentos e consolida seu próprio projeto de vida, expandido as técnicas aprendidas dentro da comunidade onde vive”, conta, entusiasmada, Hernilde Martins, gestora do Centro Dom Ungarelli.
Para Yasmim Monteiro, 16 anos, estudante do 3º ano do ensino médio, a execução do projeto possibilitou à equipe socializar e dividir experiências em relação ao consumo e produção responsável: “Durante o projeto, discutimos pautas mundiais relativas à sustentabilidade, que nos possibilitou adquirir conhecimento sobre o consumo consciente, além de ter despertado o nosso interesse pela prática da iniciação científica”, comemora.
Sobre a técnica
Para a produção de biogás e biofertilizante, foi utilizada a técnica do campo eletromagnético, com dois tonéis: um dentro do campo magnético e outro fora dele. Foram colocados resíduos alimentares nos dois tonéis e ao fim de 20 dias, observou-se que o tonel com o campo eletromagnético havia concluído a ação de fermentação da matéria orgânica, acelerando o processo que duraria 3 meses.
Em seguida, toda a matéria degradada foi transferida para um biodigestor, que resultou na geração de biogás. Todo o material utilizado foi produzido pelos estudantes, sob a supervisão dos professores responsáveis.
“O projeto causou um impacto em toda a comunidade escolar. Os alunos tomaram gosto pela iniciação científica e hoje estão mais motivados e engajados pelas atividades no ambiente escolar e os professores empenhados para a produção de novos projetos”, destaca a professora Itacirene da Conceição.
Além do aproveitamento dentro da dinâmica escolar, a ideia é levar o projeto também para outras instituições de ensino e para os moradores do lixão da cidade, que fica próximo à escola, incentivando os catadores a produzirem o próprio gás de cozinha, com a utilização de restos alimentares.
“O nosso objetivo é minimizar o descarte de resíduos sólidos no meio ambiente, assim como oportunizar a utilização do biogás e biofertilizante dentro do ambiente escolar, valorizando a sustentabilidade, com o uso de fontes de energia limpa e renovável”, conclui o professor Gerry Adriano Matos.
Fonte: Seduc
Texto: Kelly Morais
22/09/23
A Secretaria de Estado da Educação do Maranhão (Seduc) convoca os servidores abaixo relacionados, para comparecerem à Supervisão de Movimentação Funcional da Seduc para tratar de assuntos relacionados a processos administrativos disciplinares, abandono de cargo, entre outros assuntos.
Fonte: Seduc
18/01/2023
O Maranhão é o estado que apresentou o maior número de adesões ao Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica. A informação foi compartilhada pela presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Fernanda Pacobahyba, durante reunião com o governador Carlos Brandão e com o secretário de Estado da Educação, em exercício, Anderson Lindoso, nesta segunda-feira (18), no Palácio dos Leões.
Serão retomadas 560 obras, de convênios federais, que estão paradas ou inacabadas no estado. São 147 creches, 205 escolas e 208 quadras em diversos municípios maranhenses: é o maior número de adesões no país. É também o terceiro estado do país com o menor número de obras a solicitar, com 9%, atrás apenas do Acre e do Distrito Federal. Para que isso fosse possível, o Governo do Maranhão se empenhou na mobilização das prefeituras desde o lançamento do programa, em junho deste ano.
“A presidente do FNDE veio discutir com os prefeitos a retomada de obras inacabadas como creches, escolas e quadras escolares. Essas obras estavam paralisadas por falta de determinação política do Governo Federal e agora, com a nova gestão do presidente Lula, serão retomadas. Praticamente todos os municípios aderiram à retomada das obras”, ressaltou o governador Carlos Brandão.
Ele lembrou que é a primeira vez que o Governo Federal propõe a repactuação de obras com valores de construção corrigidos, o que nunca tinha ocorrido antes e dificultava a resolução do problema pelos municípios.
“Os prefeitos não precisarão disponibilizar recursos. É uma grande parceria do Governo Federal e que prevê valores reajustados. De forma que é uma boa notícia e espero que em breve nós tenhamos obras prontas do Governo Federal e muito aguardadas por pais e alunos. É mais uma conquista do Governo do Maranhão com a interlocução com o Governo Federal”, afirmou o governador.
A presidente do FNDE, Fernanda Pacobahyba, elogiou o diálogo da gestão estadual com os municípios para que o maior número de obras fosse retomado no estado.
São muitas obras que podem ser retomadas e pouquíssimas não aderiram, mais de 90% dos prefeitos maranhenses fizeram adesão ao plano. Eu preciso agradecer à liderança do governador Carlos Brandão, que desde o começo esteve muito empenhado, reunindo os prefeitos e se colocando à disposição. Está aí o resultado: um estado que coordena e conseguiu mobilizar os prefeitos a fazerem com que a adesão fosse máxima”, frisou Pacobahyba.
A união de forças para a efetivação de políticas públicas também foi destacada pelo secretário de Estado da Educação, em exercício, Anderson Lindoso. “É o Governo Federal, através do presidente Lula, trabalhando junto com o governador Carlos Brandão para que a gente possa melhorar, ainda mais, a educação no Maranhão e no Brasil”, declarou.
O encontro no Palácio dos Leões também contou com a presença do presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), deputado estadual Ricardo Arruda.
Durante a manhã desta segunda-feira (18), a capital maranhense sediou o I Encontro Técnico com a equipe do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), realizado no auditório Fernando Falcão, na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão (Alema), em São Luís.
O evento reuniu técnicos dos governos federal, estadual e municipais para consultoria e orientação sobre o Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica. O momento contou com a presença da presidente Fernanda Pacobahyba, do secretário de Educação, em exercício, Anderson Lindoso e várias outras autoridades.
O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), participou, nesta segunda-feira (18), do I Encontro Técnico com a equipe do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), realizado no auditório Fernando Falcão, na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão (Alema), em São Luís. O evento reuniu técnicos dos governos federal, estadual e municipais para consultoria e orientação sobre o novo pacto nacional pela retomada de obras e de serviços de engenharia destinados à educação básica. Ao todo, serão retomadas 560 obras do Governo Federal no estado, entre creches, escolas e quadras.
O secretário de Educação, em exercício, Anderson Lindoso, representou o Governo do Estado. Também estiveram presentes a presidente Alema, deputada estadual Iracema Vale; a presidente do FNDE, Fernanda Pacobahyba; a prefeita Vanderly Monteles, de Anapurus, representando a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem); além de diversas outras autoridades estaduais, municipais e representantes da sociedade civil organizada.
“Assim que o Governo Federal lançou este programa de retomada das obras, o Governo do Maranhão articulou com os municípios para que fizessem a adesão. São obras que estão paradas há anos, dependendo de recursos para terem continuidade. Agora, o Ministério da Educação, por meio do FNDE, vai liberar os recursos necessários para que os municípios possam continuar essas obras. Com isso vamos poder melhorar ainda mais os índices educacionais do Estado do Maranhão e nos nossos municípios”, afirmou Anderson Lindoso durante a abertura do encontro.
A presidente do FNDE, Fernanda Pacobahyba, destacou o empenho do Governo do Maranhão no novo pacto nacional. “Desde o primeiro momento ficou muito claro o empenho do governo estadual para esta retomada das obras. O estado terá acesso a recursos para um número muito grande de obras de creches e escolas. E, graças a um pedido do Governo do Maranhão, pela primeira vez o FNDE prestará assistência técnica para aqueles municípios que tem dificuldade de pessoal para fazer o levantamento da situação das suas obras em diversos outros estados. Então, o governo estadual está realmente de parabéns”, ressaltou.
Fernanda Pacobahyba frisou ainda que estão sendo finalizadas as tratativas para o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a área da educação e que o Maranhão poderá pleitear novas obras para o setor. A previsão é que o PAC Educação libere recursos para 1.250 escolas de tempo integral e 2.500 creches em todo o Brasil.
560 obras no Maranhão
Segundo dados do FNDE, o Maranhão tinha 616 obras da educação básica paralisadas ou inacabadas. Deste total, 560 tiveram a manifestação de interesse apresentadas dentro do prazo que foi estipulado às prefeituras municipais e serão retomadas em 160 municípios do estado.
A prefeita Vanderly Monteles, de Anapurus, comentou a importância desse novo pacto para os municípios maranhenses. “Esse pacto nos enche de esperança. No caso de Anapurus, temos uma creche para finalizar, mas sabemos que em outros municípios a população está aguardando a conclusão das obras de escolas e quadras. Então, é uma alegria enorme, pois muitas famílias serão beneficiadas com a entrega de todas essas obras que estão paradas”, disse.
São 147 creches, 205 escolas e 208 quadras em diversos municípios maranhenses. Tratam-se de obras do Governo Federal que foram iniciadas em todos os estados da federação e que por diversas razões não tiveram continuidade, incluindo o Maranhão.
O cronograma elaborado pelo FNDE para a retomada das obras seguirá uma ordem de prioridade que levará em consideração o estágio dos serviços. No primeiro lote estarão aquelas cujo estágio de conclusão está entre 80% e 100%. Depois, as obras entre 60% e 80% e assim por diante até que sejam retomadas as obras que estão entre 0% e 20% de conclusão.
Novo pacto nacional
O novo pacto nacional pela retomada de obras e de serviços de engenharia destinados à educação básica é uma iniciativa do Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC) e FNDE. O objetivo é retomar obras que foram paralisadas ou estejam inacabadas e que tenham sido iniciadas a partir de 2007.
Em todo o Brasil, das 3.641 obras aptas a serem incluídas no pacto, 2.908 manifestaram o interesse na retomada via Sistema Integrado de Monitoramento e Execução e Controle (Simec), uma taxa de 79,86%.
A nova pactuação permite o reajuste dos saldos a serem transferidos pelo FNDE e terá como base o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) e pode chegar a mais de 200%, dependendo do ano de início da obra.
Encontro
O I Encontro Técnico com a Equipe do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) é uma parceria entre a Seduc, Alema e Famem. A programação começou às 10h, com o credenciamento e acolhida dos convidados. A solenidade de abertura ocorreu às 11h30.
No turno da tarde, os técnicos do FNDE fizeram os atendimentos e o serviço de consultoria sobre o pacto nacional pela retomada de obras e de serviços de engenharia destinados à educação básica.
Fonte: Secom/Seduc
Fotos: Gilson Ferreira
Texto: Jock Dean
18/09/2023
Em alusão ao “Setembro Multicolorido”, mês de conscientização à prevenção ao suicídio (Setembro Amarelo), ao Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência (Setembro Verde) e ao Dia Nacional do Surdo (Setembro Azul), o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), realiza programação especial formativa nos dias 19, 20 e 21 de setembro, no Convento das Mercês.
Com o tema “Setembro Multicolorido: Um olhar para as diferenças, potencializando oportunidades”, a formação, de iniciativa da Supervisão dos Centros de Educação em Tempo Integral (SUPCETI), visa incentivar, sensibilizar e promover a reflexão sobre ações que valorizem a vida e respeitem as diferenças, potencializando as habilidades dos estudantes e ampliando a inclusão das deficiências em todas as rotinas escolares. A pauta formativa tem como público-alvo a comunidade escolar dos 57 Educa Mais do Maranhão.
A programação contará como a participação do secretário adjunto de Educação Profissional e Integral, Delmar Matias; da secretária adjunta dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), Beatriz de Carvalho e Silva; da psicóloga Yram Miranda e comunidade escolar.
Setembro Multicolorido nos Centros Educa Mais As atividades do Setembro Multicolorido acontecem durante todo o mês de setembro nos 57 Centros Educa Mais por meio de atividades que visam fortalecer as competências socioemocionais e a inclusão, dando visibilidade aos estudantes para que suas habilidades sejam reconhecidas no ambiente escolar.
SERVIÇO O quê: Setembro Multicolorido: Um olhar para as diferenças, potencializando oportunidades. Onde: Convento da Mercês – (R. da Palma, 502 – Desterro, São Luís – MA, 65010-620). Quando: Dias 19, 20 e 21 de setembro, das 8h às 17h.
Fonte: Seduc 18/09/2023SÃO LUÍS – Nos próximos dias 19 e 20 de setembro de 2023, ocorre em Brasília o Seminário Nacional pela Alfabetização 2023, um dos maiores eventos sobre a pauta da alfabetização de crianças do país. E o Maranhão está entre os destaques do evento, com a participação de uma comitiva especial da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), além de representantes das secretarias municipais de Educação.
Representando o governador do Maranhão, Carlos Brandão, e o vice-governador e secretário de Educação, Felipe Camarão, participarão do evento o subsecretário de Estado da Educação, Anderson Lindoso, e a secretária adjunta da Seduc, Nádya Dutra, acompanhados por equipe técnica da secretaria.
Também integrantes da comitiva maranhense, estão: a docente Irene Leão, que leciona em Santa Luzia do Paruá, e participará do evento representando os professores do Maranhão e, também, integrando uma mesa redonda para debater sobre as experiências exitosas realizadas no município; e Sebastiana de Kássia, secretária de Educação de Santa Luzia do Paruá.
“É com muita satisfação que participaremos deste grande evento. É um reconhecimento do trabalho de professores, que levam todo dia o seu melhor para que cada aluno, no final do ano, esteja alfabetizado. Isso é muito gratificante porque nada, nada acontece sem educação”, destacou Sebastiana de Kássia.
Com o apoio do Consed (Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Educação), da ABC (Associação Bem Comum), do Instituto Natura, da Fundação Lemann, o Seminário Nacional pela Alfabetização 2023 conta, além da Seduc, com a participação de autoridades em educação e representantes de organizações civis, estados e municípios.
Para Felipe Camarão, vice-governador e secretário de Estado da Educação, o evento é um importante espaço para mostrar como as parcerias com estados e municípios produzem resultados eficientes na alfabetização de crianças.
“A partir dos debates e trocas de conhecimentos entre especialistas, líderes educacionais e profissionais engajados na área da educação, o Seminário nos permite criar estratégias para avançarmos no desenvolvimento de políticas educacionais de qualidade. Um encontro que coloca o Brasil unido pela alfabetização de todas as nossas crianças”, ressaltou o secretário Felipe Camarão.
As inscrições para o Seminário Nacional pela Alfabetização 2023 estão abertas e são gratuitas. A inscrição deve ser feita previamente por meio do site www.seminarioalfabetizacao.abc.br. A transmissão também será pelo site do Seminário.
Até o momento, são mais de 16 mil inscritos de todos os estados brasileiros.
A Secretaria de Estado da Educação do Maranhão (Seduc), em parceria com o Ensina Brasil e Eneva, realiza neste mês de setembro, a Trilha Formativa de Língua Portuguesa e Matemática, em três períodos, via youtube, na plataforma Gonçalves Dias.
A aula inaugural da Trilha Formativa aconteceu nesta quarta-feira (13), de forma simultânea, e teve como objetivos reconhecer o papel das avaliações padronizadas, identificar e interpretar as habilidades prioritárias e experimentar formas de investigar o nível de raciocínio dos estudantes acerca de suas competências.
O segundo momento ocorrerá de 18 a 22 de setembro, por videoaula, em que os professores deverão estudar metodologias e estratégias para o ensino de domínios prioritários e identificar dados do contexto dos estudantes, que podem ser explorados para aprimoramento.
Para finalizar a etapa de formação, haverá o terceiro momento, que acontecerá de forma simultânea, pelo youtube, no período de 25 a 29 de setembro, visando avaliar as metodologias e estratégias de ensino e traçar um plano para utilizá-las na recomposição da aprendizagem.
“Temos observado a aceitação dos professores quanto a essa agenda formativa, que faz parte de um grande esforço da Secretaria de Educação em potencializar a aprendizagem da língua portuguesa e matemática para os estudantes da rede pública estadual”, ressalta Adelaide Diniz Coelho, superintendente de Gestão do Ensino e Desenvolvimento da Aprendizagem (Sagea).
Sobre a Trilha
A formação consiste em um percurso de reflexão sobre as práticas de ensino, composto por transmissão simultânea e videoaula, tendo em vista a recomposição das aprendizagens dos estudantes da rede, a partir das necessidades identificadas na avaliação diagnóstica do SEAMA e, também, objetivando aprimorar o repertório de metodologias de ensino referentes aos componentes curriculares Língua Portuguesa e Matemática.
A formação é voltada para apoiar pedagogicamente, professores de Língua Portuguesa e Matemática, gestores e todas as equipes pedagógicas escolares, da rede estadual.
“A parceria da Seduc com o Ensina Brasil e Eneva busca somar esforços, no sentido de promover ações que contribuam de maneira eficaz para a capacitação de professores e professoras da rede, permitindo que estejam se aperfeiçoando continuamente e, também, incentivando-os a refletir sobre suas práticas pedagógicas, levando a uma abordagem mais fundamentada do ensino”, conclui Adelaide.
“Nesta semana, a Unidade Regional de Educação [URE] mobilizou cerca de 150 escolas da rede estadual da Grande Ilha, para que os estudantes ajudassem na separação desses materiais para que todos fossem recolhidos em cada escola. Os caminhões da Seduc passam para recolher o material e levar para seis pontos de coleta, um deles é a própria URE. A partir destes pontos, a associação dos catadores e catadoras, juntamente com a Equatorial, recolhem esse material para fazer a pesagem e prestar conta do que foi recolhido nesse processo”, destacou a coordenadora de Educação Ambiental da Seduc, Viviane Vazzi.
Viviane também falou sobre o ápice da ação que ocorrerá no Parque Itapiracó. “Essa é uma ação que tem como mote o Dia Mundial da Limpeza e acontecerá a culminância de uma limpeza no Parque Itapiracó, neste sábado (16), com estudantes, escoteiros e o público que quiser contribuir nessa limpeza. Até lá, temos esse compromisso de parceria com ações de campanha de educação ambiental, formações direcionadas a essa área para o grande público, e outras ações da Seduc”, concluiu.
A superintende de Resíduos Sólidos da Sema, Rafaella Nascimento, destacou a importância da parceria para fortalecer o descarte de resíduos sólidos em São Luís. “Parceria importante, onde educação e meio ambiente andam juntos para fazer o descarte correto dos resíduos, possibilitando à população ambientes mais limpos e mais propícios. Esta ação, além de promover o descarte correto dos livros sem condições de uso, também gera trabalho, emprego e renda, através da reciclagem”, ressaltou.
Beatriz da Silva Nascimento, estudante do Centro de Ensino Jackson Lago, destacou que a ação de coleta também ajudará diversas famílias de baixa renda. “Essa campanha ajudará muito as pessoas, que não têm condições manter a família pelos poucos recursos que possuem. Os livros que não estão mais sendo utilizados dentro das escolas e até mesmo que estão guardados em nossas casas serão doados aos catadores para ajudar na renda familiar”, explicou.
A gestora geral do Centro de Ensino Jackson Lago, Soraia Nogueira Rocha, destacou a importância da coleta seletiva. “É uma ação muito importante que visa a reciclagem de materiais, que é a maneira mais eficaz de proteger a biodiversidade, os recursos naturais. A comunidade escolar deste centro ensino está envolvida nesta ação para que possamos cada vez mais conscientizar as pessoas da importância da reciclagem, da coleta seletiva de materiais”, destacou.
Os pontos de coleta estão localizados nos seguintes endereços:
– Centro de Ensino (CE) São Cristóvão (Av. Guajajaras, 90 – São Cristóvão, São Luís – MA, 65055-285);
– CE João Paulo II (Avenida Cinco, s/n, Conjunto Habitacional Turu, 65066-230 São Luís – MA);
– CE Vicente Maia (Rua Estados Unidos, 01, Anjo da Guarda, São Luís – MA, 65085-250)
– CE Domingos Vieira Filho (Av. 06, s/n – Maiobão, Paço do Lumiar – MA, 65058-130);
– CE João Pereira Martins Neto (Avenida 103, Unidade 103, s/n, Cidade Operária, São Luís-MA, 65058-080);
– URE São Luís (R. do Cema, 39 – Vila Palmeira, São Luís – MA, 65047-400).
Fonte: Seduc
Fotos: Aretha Ramos
12/09/2023
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