“A fábrica vai virar laboratório”, essa é a proposta apresentada pela gestão do Centro Integrado do Rio Anil (Cintra), localizado no bairro do Anil, que promoveu na tarde da última quarta-feira (06) uma Reunião de Formalização e Ampliação de parcerias em Estágio e demais ações pedagógicas.
Segundo o gestor geral do Centro Integrado Rio Anil, Olivar Araújo Pinheiro Junior, esse encontro tem como objetivo proporcionar um diálogo mais próximo com as entidades parceiras e a gestão da instituição, articulando parcerias públicas e privadas para projetos administrativos e pedagógicos através da assinatura de termo de colaboração, bem como ampliar a rede de relacionamento institucional, seja de caráter público, privado ou não governamental, tendo em vista o enorme potencial, a abrangência e o impacto social que o Centro Integrado possui.
Parcerias essas articuladas dentro do projeto político pedagógico do Cintra, que tem como premissa, proporcionar o desenvolvimento de pessoas capazes de criar, raciocinar e resolver problemas, expressando domínio de conhecimentos sociais, políticos e econômicos, de modo que respeite a diversidade, conserve o meio ambiente, além de demonstrar autoconfiança e atitude empreendedora, respeitando e convivendo em harmonia com o grupo social.
“Esse momento faz parte de uma implementação de diretrizes organizacionais que nós buscamos dinamizar no ambiente em que encontramos e que já vinha em uma perspectiva de abertura para pesquisa e estágio, e diante da amplitude que tem a nossa instituição aqui na comunidade, nós percebemos que precisávamos ampliar esse atendimento e claro precisávamos também de parcerias”, disse o gestor.
Durante a reunião, que aconteceu no Auditório do Centro Integrado, Olivar Junior, juntamente com sua equipe pedagógica e administrativa, apresentou aos parceiros de instituições presentes, o projeto pedagógico daquela unidade escolar e conversou sobre o desenvolvimento de ações e projetos, tanto ligados ao corpo discente, quanto aos professores e à comunidade do entorno, dentro do campo da pesquisa e do estágio.
“Já estamos com esse projeto há dois anos e temos a presença da UFMA e da UEMA, e também, faculdades privadas como o Ceuma, o Pitágoras e o Cest, além de algumas organizações não governamentais. E nós a partir dessas práticas positivas almejamos ampliar essa rede de relacionamentos trazendo mais parceiros, para que a gente possa de fato estender esse atendimento”, complementa Olivar.
Otimizar o campo de estágio com intervenção pedagógica efetiva dos estagiários junto às faculdades, tendo parceria formalizada com as instituições, quanto ao estágio curricular, por meio da assinatura de termo de colaboração celebrado em evento posterior, também foi uma propostas sugeridas pela Coordenação do Cintra, durante o evento.
Para a coordenadora de Estágio do Cintra, Profa. Poliana Arraz, esse momento serve ainda para formalizar essa prática com aqueles que já são parceiros e têm o Cintra como campo de estágio e, ainda, ampliar as ações dessas parcerias na Instituição em diversas áreas, seja com o corpo docente, com o corpo discente ou com os servidores da Fundação.
“Nós temos trabalhos de pesquisa e extensão realizados tanto pela Universidade Federal do Maranhão, quanto pela Estadual e pelo Uniceuma, onde pesquisas já estão sendo publicadas e a nossa intenção é consolidar cada vez mais esses projetos. Então a nossa ideia é sair daqui com a ampliação desse planejamento estratégico e por consequência das nossas parcerias, para assim aumentarmos as nossas práticas pedagógicas e administrativas”, disse a coordenadora.
No campo pedagógico, propriamente dito, a instituição almeja estreitar parcerias para a ampliação e criação de espaços pedagógicos de atividades práticas, como: a criação de um laboratório de robótica; a revitalização dos laboratórios de química e física, e a implantação do laboratório de informática.
Para o Prof. Dr. em Geografia, Luiz Carlos Araújo dos Santos, representante da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão da UEMA, é fundamental essa parceria do Cintra com as universidades, pois traz a possibilidade de dialogar tudo aquilo que se trabalha dentro da universidade e que precisa ser externalizado. E, ainda segundo Luiz Carlos, nada melhor do que esse momento para que essas ações, possam estar sendo materializadas dentro de um estabelecimento de ensino da educação básica.
“Vejo isso como fundamental e agora vamos partir para um segundo momento que é justamente trazer as propostas mais concretas, aquilo que cada instituição pode colaborar com o desenvolvimento do Cintra tanto na parte pedagógica, quanto na parte de lazer, na parte cultural, isso é muito importante para todas as instituições”, conclui Luiz Carlos.
O evento contou ainda com a presença de representantes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Faculdade Estácio, Faculdade Santa Terezinha (Cest), e Data Control.
Fonte: Seduc
Texto: Letícia Pinheiro
Fotos: Cinaldo Oliveira
07/06/2018
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