Ex-aluna do curso de corte e costura da unidade vocacional de Açailândia, do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA), Maria de Lourdes Silva Farias ganhou uma renda extra durante a pandemia do novo coronavírus ao iniciar a produção diversas peças como bolsas, sacolas, carteiras, necessaires, porta moedas, joias e jalecos.
Com a dedicação e investimentos na costura, a estudante está desenvolvendo suas próprias peças e enviando para venda em outro estado. “O curso foi fundamental para que eu despertasse para ter uma renda extra através da costura. O IEMA foi essencial nessa minha caminhada. Antes do curso eu fazia trabalhos simples como panos de pratos; depois do instituto, passei a me dedicar mais, criar meus moldes, modelos e percebi o quanto sou capaz de desenvolver minhas próprias peças”, explicou Maria de Lourdes.
A estudante declarou que criou um porta jaleco para estudantes da área da saúde, e a peça é um sucesso de encomendas para a cidade de Goiânia. “Quando acreditamos nas oportunidades e no nosso potencial, vamos longe. Confiei no meu potencial e me dediquei para o que estou conquistando. Procuro sempre estudar, inovar, criar minhas próprias peças. Sou muito feliz com o que conquistei depois que fiz o curso no IEMA”, disse.
Maria de Lourdes destacou que também se preocupa com a sustentabilidade, usando material reciclável na confecção de suas peças. “Procuro utilizar também materiais alternativos. Para confecção de sacolas e porta joias eu uso sombrinhas, não faço desperdício. Uso também pernas de calças jeans e confecciono porta moedas, joias e carteiras”, contou.
Para a gestora da unidade vocacional de Açailândia, Phabiana Teles, no momento em que as alunas acreditam em seu potencial, elas conseguem desenvolver melhor suas habilidades.
“Costurar é uma arte que requer tempo e dedicação. Às vezes, no início, do curso as alunas pensam em desistir. Pesam os prós e contras em suas vidas femininas: ser mãe, esposa, cuidar das tarefas domésticas e se dedicar ao estudo de uma arte é duplicar sua jornada diária. É importante que haja incentivo dos professores e gestores, que compreendam as dificuldades dos alunos e os incentivem a dar continuidade. Prosperar na costura é sinônimo de dedicação que se constrói em fazer, desfazer e refazer todos os dias. Essa dedicação leva a maior qualidade na produção e a consequente inserção de seus produtos no mercado”, concluiu.
Fonte: Seduc
Fotos: Divulgação
14/08/2020
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