22/11/2015 4:46 pm

Dia nacional da Consciência Negra é celebrado por escolas estaduais

“Queremos valorizar a consciência humana, não só a consciência negra”. A frase do estudante Marcos Pereira, do 2º ano do Ensino Médio, do Centro de Ensino Bacelar Portela, bairro Ivar Saldanha, resumiu as comemorações do Dia da Consciência Negra, nesta sexta-feira (20). Todos os estudantes da escola se envolveram no projeto liderado pela turma do 2º ano.

 

De acordo com o gestor adjunto, Sisidino Assunção, este projeto foi realizado pelos professores da área de humanas junto aos alunos do 2º ano do Ensino Médio do turno matutino. “O objetivo maior do projeto é levar os alunos a refletirem sobre a diversidade étnico-cultural para compreenderem que cada povo possui sua identidade própria, presente nas crenças, costumes, história e organização social”, pontuou Assunção.

 

Para a idealizadora do projeto, a professora de Sociologia Luzandra Gama, os estudantes abraçaram a ideia. “Trabalhamos a temática durante o mês todo com a turma do 2º ano e toda escola se envolveu nas comemorações”, assegurou.

 

A estudante Maximiriam Santos destacou a importância de comemorar a data. “Muitas coisas passam e esquecemos, precisamos de datas como esta para lembrar, é necessário oxigenar a memória”, pontuou.

 

Já a estudante Ketily Moraes ressaltou que é necessário valorizar o papel do negro na sociedade. “O dia da Consciência Negra existe para valorizar o negro como ser cultural e definir bem a importância do negro na sociedade e na cultura”, lembrou. Foi o que a estudante Nayres Corrêa, 2º ano, definiu como resgate. “Esse tipo de projeto é muito importante pelo resgate de valores”, frisou.

O presidente do grêmio estudantil da escola, Marcos Vinícius dos Santos, 3º ano, destacou um ponto importante do evento: o protagonismo dos estudantes: “Foram os alunos do 2º ano que encabeçaram o projeto, pois sabem a necessidade de tratar de assuntos importantes na escola”, disse.

Durante o evento foram apresentados trabalhos sobre culinária afro, dramatizações sobre racismo e preconceito, capoeira, desfile com vestimenta afro, samba, apresentações das regiões de concentração de quilombolas, danças afro, oficina de penteado afro e religiões afro.

 

Menino Jesus de Praga

 

A comunidade escolar do CE Menino Jesus de Praga, Cidade Operária, também desenvolveu ação na escola com o foco no exercício de reflexão sobre Consciência Negra. “Trabalhamos um projeto sobre o dia da consciência negra focado na reflexão sobre o tema”, revelou Swyaguines Rosali, estudante do 1º ano.

 

Lucas Henrique, também estudante do 1º ano da escola Menino Jesus de Praga, reforçou a importância da reflexão: “O projeto serviu para enriquecer nosso conhecimento, há muitas informações que a gente só sabe através da palestra”, disse.

 

Nas Unidades Regionais de Educação (UREs) as escolas também realizaram programações alusivas ao tema. De acordo com a gestora de Viana, Gonzanilma Nunes Ferreira, as escolas promoveram uma semana inteira de atividades interdisciplinares com exposição de textos, instrumentos, roupas, danças, comidas típicas e cultura negra nas escolas.

 

Em Imperatriz, estudantes e professores do Sistema Estadual de Ensino e da rede municipal se reuniram na Praça da Cultura para lembrar o Dia da Consciência Negra.   

 

Neste sábado (21), o Centro de Ensino Fernando Perdigão, no bairro Monte Castelo, também realizará das 8h às 13h, a culminância do Projeto de Consciência Negra “Educação Quilombola”.

 

Reforma em Jamary dos Pretos

 

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Áurea Prazeres, realizou, na quinta-feira (19), na escola estadual CEQFA Raimundo Sousa, em Jamary dos Pretos, município de Turiaçu, reunião prestar esclarecimentos sobre a reforma da escola e dar encaminhamentos para a entrega da obra.

 

Participaram do encontro a supervisora de Educação Escolar Quilombola e de Educação para as Relações Étnico-Raciais da Seduc (Supeqerer), Georgiana Santos; técnicos da secretaria, professores, estudantes, gestão escolar,  representantes da comunidade Jamary dos Pretos e de comunidades adjacentes,  do Ministério Público(PJ/Turiaçu) e da empresa responsável pela reforma.

 

Para Georgiana Santos “os resultados da reunião foram positivos, pois a comunidade ficou satisfeita com a objetividade e pertinência das informações repassadas pelos vários atores responsáveis pela reforma da escola e com o respeito que nossa ida à comunidade atestou”, destacou.

 

Entre os principais encaminhamentos dados na reunião está a instituição de uma Comissão de Acompanhamento da obra com representantes da comunidade e da escola. 

Texto: Anne Glauce Freire
Foto:Matheus Marques

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