9/07/2017 7:10 am

Educação especial: a escola como espaço de compreensão das diferenças

Felipe Camarão e o estudante Charle da Conceição, do C.E. Josélia Almeida Ramos - de São João dos Patos

Felipe Camarão e o estudante Charle da Conceição do C.E. Josélia Almeida Ramos de São João dos Patos

A diversidade é uma característica inerente a nós seres humanos e uma das maiores riquezas que temos, pois graças a isso nos tornamos uma espécie única e cheia de complexidades que nos estimulam à superação. Durante toda a vida, somos desafiados a conviver com a diferença. Comumente, é na escola onde ocorrem os primeiros contatos com toda essa diversidade da vida humana e onde somos levados a compreendê-la, independente da forma em que se apresente.

Com base em dados do último Censo (IBGE, 2010), no Brasil somos mais de 190 milhões de pessoas e em torno de 23,9% da população do país, possui pelo menos uma deficiência, quer seja visual, auditiva, motora, mental ou intelectual. Fazendo um recorte em nosso estado, no Maranhão essa parcela aumenta, totalizando 24,97% da sua população com algum tipo de deficiência.

Diante disso, um dos principais desafios é pensar e trabalhar a escola como um espaço acolhedor, que possibilite o desenvolvimento integral de seus atores, promovendo a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos. Nesse sentido, o governador Flávio Dino tem atuado fortemente pelo desenvolvimento educacional do estado, enfrentando com respeito as adversidades legadas, levando em consideração a realidade de aproximadamente ¼ da população maranhense, que necessita de um olhar diferenciado e inclusivo. Este governo tem inovado em ações para assegurar que nossas salas de aula regulares sejam verdadeiros espaços de inclusão, como previsto na Política Nacional de Educação Especial.

De maneira inédita, logo em seu primeiro ano de gestão, foi realizado o primeiro concurso para professores com carga horária de 40 horas, com vagas para a educação especial, que inseriu mais de 200 profissionais da educação especial em nossa rede, para nos ajudar nessa transformação de nossas escolas e contribuírem com o direito de todos os estudantes que necessitam deste apoio.

O ingresso dos estudantes da educação especial nas escolas do ensino comum trouxe à tona não somente a necessidade da inclusão de profissionais da educação especial, mas, principalmente, a tomada de consciência dos demais profissionais e a formação destes com conhecimentos específicos, necessários para acolher esses estudantes e, sobretudo, desenvolver práticas pedagógicas que atendam as suas necessidades educacionais. Desta forma, novamente de maneira inédita, o Governo do Maranhão realizou um seminário sobre o tema que contou com a expressiva participação de educadores, gestores e técnicos, que muito contribuíram com as discussões e debateram suas experiências e desafios vivenciados na ponta do trabalho, que são nossas salas de aula.

Dia após dia, vamos galgando avanços, como a implantação da gratificação para os profissionais da educação especial, que ocorrerá já agora neste 2º semestre. Mais uma conquista histórica, que coroa anos de luta da categoria.

Somado a essas ações, destaco importantes reformas de centros que executam primoroso trabalho de apoio a crianças e jovens da educação especial, como o Centro de Ensino de Educação Especial Padre João Mohana, que além de reforma e ampliação de sua estrutura, teve seu Projeto Político Pedagógico reestruturado.

Além disso, destaco outras importantes ações do govenador Flávio Dino, que tem contribuído com a política de educação especial na perspectiva da educação inclusiva, como o inédito convênio com a Escola de Cegos do Maranhão, a implantação de sedes próprias para outros importantes órgãos que atuam em favor da educação especial, como o Centro de Apoio ao Deficiente Visual (CAP) e o Núcleo de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S) e o trabalho de Parceria com a Promotoria de Justiça Especializada das Pessoas com Deficiência, para socialização da Lei Brasileira de Inclusão (LBI).

Os desafios são muitos, mas precisamos encará-los e ultrapassar estas barreiras, que não são somente arquitetônicas, mas principalmente atitudinais. Nosso desafio é agora!

Felipe Camarão
Professor
Secretário de Estado da Educação
Membro da Academia Ludovicense de Letras
Sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

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