24/11/2019 8:30 am

Escola da rede pública é supercampeã do Concurso de Redação da DPU

Longas horas dedicadas aos livros, leituras e pesquisas, geralmente constroem aprendizados e conhecimentos para uma vida toda. Para cinco estudantes e cinco professoras do Colégio Militar Tiradentes I, escola da rede pública estadual de ensino, em São Luís, tamanha dedicação às aulas de Língua Portuguesa e Redação rendeu cinco, dos seis prêmios que poderiam conquistar no 5º Concurso de Redação da Defensoria Pública da União (DPU), que tem apoio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Este ano, o concurso trouxe como tema: “Defender direitos, evitar desastres: como o acesso à Justiça contribui para o desenvolvimento sustentável”.

Os estudantes do Colégio Militar Tiradentes I concorreram em duas, das seis categorias disponíveis: Redação I, para alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental; e Redação II, alunos do 1º ao 3º ano do Ensino Médio. Os estudantes fizeram diversas abordagens dentro da temática exigida, falaram sobre como a população pode auxiliar a justiça na prevenção e na defesa do ambiente, falaram sobre direitos e proteção em caso de desastres ambientais, entre outros.

Os professores trabalharam o tema com os alunos, incentivando o debate tanto no ambiente escolar como extraclasse, organizaram e supervisionaram a elaboração dos trabalhos escritos em sala de aula. As redações tinham que ser individuais, inéditas, originais e conter entre 20 e 30 linhas.

Na categoria I, a escola levou o 1º lugar com Camila Beatriz Soares Santos e a professora Márcia Corrêa que, pelo 4º ano consecutivo, conquista prêmios no concurso de redação da DPU; e o 3º lugar com a estudante Mariana da Silva e a professora Gorethe Veras.

“A gente trabalha todos os temas, abre para todas as discussões, trabalha, desde o 6º ano com os textos dissertativos. E isso faz com que os estudantes evoluam de forma expressiva nas suas competências”, destacou a professora Márcia Corrêa.

“É um momento muito importante, que mostra o resultado do nosso esforço. É uma oportunidade de eu me dedicar mais, ainda, em busca de outros resultados. E eu gosto muito de ler, de escrever, então acho que estou no caminho certo”, declarou Camila Beatriz Soares Santos – 1º lugar categoria I.

“Foi um trabalho muito importante, porque nos levou a pesquisar e refletir. E eu consegui expressar exatamente o que eu penso sobre o assunto. E a ajuda da professora na orientação foi fundamental. Eu digo que a nossa relação é de parceria”, disse Mariana da Silva – 3º lugar categoria I.

“Esse é o resultado de um trabalho que começou com o projeto de leitura, em que Mariana foi uma das nossas guerreiras. Então, o ensino fundamental fundamenta verdadeiramente os alunos. Mas, também, esse prêmio é resultado de parceria de amor e admiração com Mariana, de parceria da escola e da família”, destacou a professora Gorethe Veras.

Na categoria II, para estudantes do Ensino Médio, a escola conquistou todos os prêmios: o 3º lugar ficou com a aluna Lívia Mardulce Fonseca Carvalhal – 1ª série, e a professora Alessandra Barros; o 2º lugar, com a estudante Mariana Bogéa – 2ª séria, e a professora Nádia Reis Pimentel Andrade; Já a professora Letícia Gonçalves e a estudante Laila Caroline Medeiros, da 3ª série, conquistaram o 1º lugar.

“Na minha redação eu fui em busca de leis que protegessem a gente em caso de desastres ambientais, como a gente pode colaborar para ter um meio ambiente melhor, como os países ao redor do mundo estão trabalhando em prol disso. Procurei levar essa reflexão para a redação e acho que ficou muito bom”, disse Laila – 1º lugar.

“Para nós esse prêmio é um reconhecimento e uma valorização do trabalho que realizamos na escola. Além de destacar a capacidade, o potencial, o senso crítico e o esforço do estudante”, pontuou a professora Letícia Gonçalves.

“Esse resultado me mostra que eu estou no caminho certo, estudando, focada nos ensinamentos dos meus professores, nos meus objetivos de vida, de futuro. E isso é motivador”, disse a estudante Mariana Bogéa – 2º lugar.

“O prêmio traduz o resultado de um trabalho de base, onde cada um teve seu mérito, até chegar a esse final, que é o resultado que Mariana nos deu. Eu vejo como um trabalho de equipe, passado de série em série e que hoje se concretiza nesse prêmio. Isso nos emociona e incentiva a seguir trabalhando com prazer e satisfação em ser professora”, disse a professora Nádia Reis.

“A gente fica feliz, porque premia um esforço. E resultado do que venho buscando na minha vida, resultado do trabalho incrível que a professora fez comigo, de toda a orientação que ela me dá. Ela sabe que o peso dela nesse resultado é gigantesco”, declarou a estudante Lívia Mardulce – 3º lugar.

“Eu fico muito feliz com esse resultado, porque o 1º ano concorre de forma igual com as séries posteriores, e ter conquistado esse prêmio a gente percebe que o trabalho que está sendo desenvolvido com qualidade, que os alunos estão assimilando muito bem”, enfatiza a professora Alessandra Barros.

“Essa vitória é fruto de um trabalho que se inicia lá no 6º ano, quando nós estamos com uma carga ampliada de 6 horas para Língua Portuguesa, de um Projeto de Leitura que vai até o 8º ano. Quando chega no Ensino Médio, esses alunos já não têm mais medo de fazer redação, já conseguem concorrer, já enfrentam o Enem de forma bem segura, e nos trazem resultados como este. Isto é muito gratificante”, disse Yeda Sá Malta gestora Pedagógica da escola.

Do Colégio Militar Tiradentes II, de Imperatriz, saiu o 2º lugar na categoria I. A estudante Milayd Joicelyn Lima Silva e a professora Maria Erlânia da Silva conquistaram o prêmio.

“Acho que o concurso da DPU é uma grande alternativa de incentivo aos alunos fazerem redação e expressarem seus conhecimentos, principalmente em temas tão importantes, como esse. E quando resultado chega, a gente percebe que vale a pena”, concluiu Maria Erlânia da Silva.

Fonte: Seduc
Texto: Regina Sousa
Fotos: Lauro Vasconcelos
22/11/2019