Estudar, dar aulas ou colocar os filhos em uma escola digna foi, por muito tempo, um sonho de milhares de maranhenses. Alguns, como a professora Daianis dos Santos, do Povoado Plano B, no município de Nova Olinda, chegaram a desacreditar e perder a esperança – “Só ouvia dizer: ‘um dia Plano B vai ter uma escola adequada, uma escola digna’. Para mim era impossível”.
Foi nessa mesma localidade que, ao entregar a escola digna à comunidade, o governador Flávio Dino viu, certamente, uma das imagens mais impactantes de sua vida. Na antiga estrutura de tábua, havia uma salinha improvisada e um quadro verde, com um desenho, em giz, do sistema solar feito por um dos professores, na última aula. A emoção que tomou conta daquele ambiente nos levou a refletir que, em apenas um clique, crianças de dois anos da classe média já têm acesso ao mesmo conteúdo através de tablet, computador ou aparelho celular.
E é essa dura e obscena desigualdade que o Programa Escola Digna está vencendo, dia a dia, em lugarejos onde nunca, antes, houve investimentos do Governo do Estado, como é o exemplo do ‘Plano B’ em Nova Olinda.
O tempo do completo abandono das estruturas físicas e do suporte às redes públicas de ensino no Maranhão e, também, da rede pública de bibliotecas foi superado em 2015, ainda no dia primeiro de janeiro, com a assinatura do Decreto que instituiu o ‘Escola Digna’. Até o momento, são mais de 700 escolas em todo o Estado, entre recuperadas e construídas, além da completa reconstrução e revitalização de 12 faróis que foram abandonados na época em que os recursos não eram destinados à educação.
Mas não é só com infraestrutura, tijolos e cimento que se faz educação e cultura; é preciso valorizar o profissional. E, de forma coerente, com todo o seu plano de governo, hoje, o governador Flávio Dino determinou que todos os professores do Estado ganhem acima do piso, em seus vencimentos, e os docentes com 40 horas semanais de trabalho recebam a maior remuneração do país. Fato que retira o Estado das páginas e do noticiário negativo, como era comum no passado, colocando-o em destaque no Brasil.
De igual modo, o governo investe em formação continuada para professores das redes públicas estadual e municipais, bem como realizou concurso para contratação de novos profissionais com jornada de trabalho de 40h; possibilitou, ainda, que professores com jornada de 20h semanais e que possuam compatibilidade de horários, tenham a oportunidade de ampliar sua jornada para 40 horas.
Outra importante ação que resgata o Maranhão do obscurantismo é a revitalização dos faróis do saber, que estão sendo devolvidos à comunidade como espaços para desenvolvimento e difusão de cultura, beneficiando, além da comunidade escolar, toda a comunidade de uma região, com o prazer da leitura e das mais diversas manifestações culturais.
Entretanto seria impossível desenvolver essa política sem a valorização dos bibliotecários, profissionais de fundamental importância para transformar os faróis do saber e as demais bibliotecas do Estado em espaços de produção de saber e cultura. Assim, o governo contratará bibliotecários para, com seu trabalho, auxiliar na transformação do Estado, com o desenvolvimento da educação por meio do acesso à cultura do nosso povo.
Hoje, os investimentos em educação e cultura são programas de Estado e o governador Flávio Dino segue transformando realidades, melhorando as condições para o ensino e a aprendizagem, sabendo que a escola não é um mero espaço físico, mas a junção de esforços para que as nossas crianças e jovens possam ter um futuro que lhes proporcione escolhas verdadeiras e que, por si, possam alcançar a felicidade.
A população maranhense, certamente, não aceitará retrocessos!
O Maranhão é de todos nós!
Felipe Camarão
Professor
Secretário de Estado da Educação
Membro da Academia Ludovicense de Letras e Sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão
08/03/2018
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