6/06/2016 7:48 pm

Escola Estadual realiza exposição de trabalhos sobre meio ambiente e sustentabilidade

Estudantes confeccionaram roupas usando jornal e revista. Foto: Divulgação

Estudantes confeccionaram roupas usando jornal e revista. Foto: Divulgação

“O que a escola quer que a gente mostre com este trabalho, são nossas ideias e criatividade. E isso é muito importante, porque aqui a gente está mostrando que é capaz de fazer, de transformar o que está ao nosso redor e a nossa própria vida”, explicou com entusiasmo, semelhante ao de centenas estudantes da U.I. Maria José Aragão, na Cidade Operária, Daniel Victor Tavares, do 2º ano do Ensino Médio, ao descrever a importância de participar da exposição ‘Sustentabilidade: Nada se perde, tudo se transforma’, realizada na escola na quinta (2) e sexta-feira (3).

A exposição faz parte de um dos projetos pedagógicos anuais desenvolvidos pela escola e o tema para este ano – escolhido por gestores, professores e alunos – trabalhou meio ambiente e sustentabilidade. Cada turma ficou responsável por um subtema específico dentro do projeto, que começou a ser desenvolvido desde março, com discussões e planejamento das ações. Foram realizadas oficinas de reciclagem e reaproveitamento de produtos, produção de maquetes, performances teatrais e poéticas.

Mais de 100 trabalhos foram reunidos durante a exposição, onde a matéria prima usada foram produtos que, para a maioria das pessoas, não teriam mais utilidade. Com isso, latinhas de cerveja e refrigerantes foram transformadas em mesinhas de centro. Com a temática ‘Natureza Gera Riquezas’, estudantes do 3º ano usaram vários tipos de sementes, escamas de pescada, dentre outros tipos de materiais para fazer biojóias. Com jornais e revistas, os estudantes confeccionaram vestidos que foram mostrados em um desfile para a comunidade escolar.

Os alunos também reaproveitaram óleo de cozinha usado em fritura, para fazer sabão. Com a comida que sobrou do almoço e ficou dias na geladeira, os alunos aprenderam a fazer pratos deliciosos como arroz com legumes, macarronada com sobras de carne e até panqueca feita com bagaço de coco. “Nós pegamos o bagaço do coco, temperamos com todos os temperos usados para fazer uma torta de caranguejo e levamos ao fogo para cozinhar. Fica igual recheio feito com carne de caranguejo. O que aprendemos aqui estamos levando para as nossas casas, e tem sido uma experiência muito rica em aprendizado e conscientização contra o desperdício”, disse Ana Carolina Torres, estudante do 1º ano.

Para degustação dos pratos preparados, os estudantes montaram um restaurante, onde professores e convidados puderam provar a comida. “O que nós queremos é combater essa cultura errônea do desperdício e garantir uma alimentação saudável. Ao mesmo tempo, estamos tentando formar uma nova identidade, cidadãos mais críticos e conscientes do seu papel na sociedade”, explicou Francelina Meireles, professora da escola.

Os estudantes apresentaram, ainda, trabalhos sobre a poluição e suas consequências e o uso de plantas e ervas medicinais para combater problemas de saúde. Outra iniciativa foi o uso de filtros naturais, como carvão, areia, pedras e algodão, para fazer a reutilização de água – até mesmo de esgoto – para lavar carros, casa e molhar plantas, com os chamados equipamentos experimentais de princípios autossustentável.

O projeto serviu para reforçar a campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti. Os estudantes fizeram repelente natural com cravinho, álcool e óleo de amêndoas. Na ocasião, foi apresentada a paródia vencedora na escola, com a qual foi produzido o vídeo de bolso para o Concurso Nacional: Pesquisar e Conhecer para Combater o Aedes aegypti.

“Aqui, eles estão compreendendo a real importância de trabalhar de forma coletiva, observando os princípios da sustentabilidade, almejando qualidade de vida, incentivando o cultivo de hábitos saudáveis e responsáveis na construção de uma sociedade mais consciente de suas responsabilidades. Nós queremos que todo esse aprendizado que estes estudantes tiveram aqui, vá para além dos muros da escola. Que eles sejam multiplicadores nas suas comunidades”, destacou o gestor da escola, Wilson dos Santos.

Foram realizadas performances com foco no combate ao Aedes aegypti. Foto: Divulgação

Foram realizadas performances com foco no combate ao Aedes aegypti. Foto: Divulgação

Fonte: Seduc

 

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