Obter e ampliar conhecimentos adequados para solucionar as questões que se apresentam e inovar. Essa é a proposta do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que está sendo viabilizada durante a formação do Programa Alfabetiza Maranhão, que acontece no Praia Mar Hotel, até sábado (7).
A professora Fernanda Souza, de Jenipapo dos Vieiras, e mais 230 professores das 19 Unidades Regionais de Ensino (UREs) estão participando da formação. Para ela, com o método de correção de fluxo aplicado pelo Estado, até a frequência dos estudantes em sala de aula aumentou. “A metodologia aplicada com jogos e brincadeiras aumentou o rendimento na aprendizagem e fez aumentar, também, a frequência deles em sala de aula”, assegurou.
De Chapadinha, a professora Maria de Jesus, fala em avanços para as crianças. “As novas possibilidades metodológicas fizeram com que as crianças avançassem bastante”. Sobre a formação, a professora destaca que “está sendo muito boa, a mudança está sendo gradual, estamos aprendendo a levar o conhecimento de uma forma diferente para as crianças”, comemorou.
O Programa Alfabetiza Maranhão é uma das ações da Macropolítica de Educação do Maranhão, “Escola Digna”, no Eixo Regime de Colaboração com os Municípios. Participam do programa 57 municípios, 230 professores, 57 coordenadores municipais, 233 turmas e aproximadamente 5.126 alunos.
Correção idade/série
No estado, 25 % dos estudantes, o equivalente a 6.207 alunos apresentam esta distorção idade/série, de até dois anos. Como exemplo recorrente, crianças de oito anos de idade, que estão cursando o 1º ano do ensino fundamental, quando deveriam estar no 3º. E, destes, a maioria não sabe ler, nem escrever. A meta do governo Flávio Dino é por meio de uma metodologia pós-construtivista garantir a alfabetização de alunos que não conseguiram se alfabetizar na idade correta e, conseqüentemente, erradicar esta distorção.
O objetivo do programa é a correção de fluxo escolar, alfabetizando estudantes que ainda não estão inseridos no mundo das letras e números, e, assim, corrigir o fluxo de estudantes com distorções idade/série não alfabetizados.
Texto: Anne Glauce Freire
Fotos/ Matheus Marques
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