Estudantes do C.E. Justino Pereira, escola da rede estadual de ensino, participaram, nesta segunda-feira (13), no auditório da Casa do Maranhão, de uma roda de conversa que debateu o fomento, a criação de planos estaduais e municipais do livro e leitura. A roda de conversa que envolveu especialistas, gestores de bibliotecas e bibliotecários faz parte da programação da 11ª Feira do Livro de São Luís ( FeliS), que segue até o dia 19 no Centro Histórico da cidade.
Renata Costa, secretária-executiva do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), falou sobre as estratégias do Plano Nacional do Livro e leitura (PNLL) e os quatro eixos que orientaram a sua elaboração: democratização do acesso, fomento à leitura e à formação de mediadores, valorização institucional da leitura e incremento de seu valor simbólico e desenvolvimento da economia do livro.
A secretária do PNLL enfatizou a importância de os estados e municípios criarem seus planos de livro e leitura. “Esses debates são fundamentais, e mais fundamental, ainda, é a participação da sociedade civil, porque precisamos transformar essa situação de país não leitor, em país leitor. É essa participação dos jovens é muito importante porque eles vão apurando a consciência e senso político deles de que política vai muito além da política partidária”, destacou Renata.
O debate foi mediado por Aline Nascimento, diretora da Biblioteca Benedito Leite e coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Maranhão. Aline falou que comentou a sanção da Lei Estadual 10.613 que regulamentou em julho deste ano o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Maranhão, favorecendo a formulação de políticas públicas e a formação de uma rede integrada. Também destacou a importância de trazer essa temática para a FeliS.
“Aqui a gente trouxe representantes da sociedade civil e do poder público para que a gente coloque esse tema na roda da discussão para que a gente possa evoluir e avançar para o Maranhão se torne um estado mais leitor”, pontuou Aline Nascimento.
“A presença de Renata, que coordena todas as diretrizes nesse processo de implantação do PNLL, traz para cá informações sobre o que está acontecendo pelo Brasil, e como o Maranhão pode ser inserido nesse processo. Isso vai nos dar mais subsídios para a elaboração do nosso PELL”, concluiu Aline.
No Maranhão são 158 bibliotecas municipais, além da rede com 118 Faróis do Saber, destes 68 estão em pleno funcionamento. Os demais passam por reforma e processo de aquisição de acervo e contratação de bibliotecárias. O objetivo maior é formar uma rede integrada, incluindo as bibliotecas comunitárias.
A bibliotecária Thaís Rodrigues, representante do Fórum Permanente do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Maranhão – Sociedade Civil, que integra o Ilha Literária – Rede de Bibliotecas Comunitárias de São Luís, destacou a importância de uma grande ação para formação de leitores. “É preciso mobilizar os governos estaduais e municipais, o legislativo e a sociedade civil sobre a importância das políticas públicas e das ações voltadas ao fomento da leitura e do acesso ao livro”, pontuou Thais.
Fonte: Seduc
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