6/07/2016 10:10 pm

Estudantes do município de Arame participam de evento mundial de Robótica

Secretário Felipe Camarão antes do embarque dos estudantes para evento de Robótica

Secretário Felipe Camarão antes do embarque dos estudantes para evento de Robótica

O Governo do Estado embarcou, nesta quarta-feira (6), um grupo de estudantes do Centro de Ensino Bem Ony Gomes, do município de Arame, para São Caetano do Sul (SP), para participar da 12ª edição do Winter Challenge. Um dos maiores eventos mundiais do segmento de robótica, esta edição acontecerá de 8 a 10 de julho, no Instituto Mauá de Tecnologia (IMT). A equipe Craft (Construtores de Robôs Aramenses Fazendo Tecnologia) participará da competição entre robôs, ao lado de equipes de todo Brasil e de vários países da América Latina.

Para o secretário de Estado de Educação, Felipe Camarão, o Governo do Estado não hesitou em apoiar a iniciativa. “Apoiar iniciativas deste nível representa estimular o protagonismo juvenil e elevar a autoestima dos nossos alunos. Estes estudantes desenvolveram um trabalho espetacular de iniciação científica, e o Governo do Estado não poderia deixar de ser apoiador. Queremos fomentar cada vez mais o interesse pela ciência e pesquisa nos espaços escolares”, enfatizou o secretário.

Com cerca de 500 robôs e mais de mil competidores inscritos para participar desta edição, o robô ​Kepler 186f, dos jovens aramenses, é um dos participantes. O interesse dos alunos de Arame por robótica começou quando o estudante Lismael Silva Sousa resolveu fazer uma pesquisa sobre o tema e foi se aprofundando na área. “Com as pesquisas, descobri que era relativamente simples fazer pequenos e simples robôs. Quando tinha 13 anos desenvolvi meu primeiro robô (Baratinha Elétrica) e não parei mais”, disse o estudante, que atualmente tem 16 anos.

O projeto apresentado pelos estudantes de Arame é um robô de combate da classe Hobbyweight 5.4 kg, que tem como objetivo suportar uma luta com 3 minutos de duração contra um oponente do mesmo peso, na maioria das vezes com uma arma ativa. O robô – batizado por Kepler 186f – começou a ser desenvolvido em 2014, quando Lismael cursava o 1º ano do ensino médio. Como sozinho não conseguiria arcar com os custos do projeto, juntou-se com os estudantes Wesley Santos de Sousa (2° ano) e Rodrigo de Oliveira Santos (3° ano) e então fundaram a equipe Craft.

Esudante Lismael Silva Sousa durante construção do robô Kepler 186f

Estudante Lismael Silva Sousa durante construção do robô Kepler 186f

“Construir um robô desse tipo, exige um conhecimento muito abrangente nas áreas de física, mecânica, eletrônica e matemática, e, para isso, tivemos que estudar materiais de nível superior, para conseguirmos tirar o robô do papel”, revelou Rodrigo.

Os estudantes embarcaram para São Paulo acompanhados por dois professores, e a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) apoiou a equipe com o custeio das passagens aéreas e estadia. “Agradecemos o empenho do Estado, que quando conheceu o projeto e o interesse dos meninos em participarem do evento, se propôs a ajudar. O secretário Felipe Camarão, sempre muito comprometido, deu total apoio. Nossa escola só tem a agradecer”, relatou o professor Gedelson Gomes da Silva.

Os alunos Wesley e Rodrigo destacam que o apoio do Estado na participação da equipe no evento é extremamente importante, pois incentiva o desenvolvimento científico. “O Maranhão ainda é desatualizado no que se refere a tecnologia, quando comparado ao sul e sudeste do país. O nosso objetivo é inspirar e ajudar novas equipes maranhenses”, pontuou Wesley.

O que são robôs de combate

Robôs de combate – ou de guerra – são especialmente desenvolvidos para lutar com outros robôs, testando a resistência, durabilidade e criatividade de seus inventores. A guerra de robôs já é realizada nos Estados Unidos e Grã ­Bretanha há muitos anos, e, em 2002, chegou ao Brasil.

Estas máquinas são basicamente compostas por rodas ou pernas, motores de acionamento para locomoção e armas, baterias, transmissão mecânica, circuitos de controle dos motores, circuitos receptores, sensores (no caso de robôs autônomos ou semi­autônomos), e a parte mecânica, composta de chassis, blindagem e armas, sendo também usados pistões pneumáticos e hidráulicos, dependendo do projeto.

As regras e robôs foram se aprimorando até hoje, podendo, atualmente, ser divididos em categorias de peso máximo:

Antweight (1 Lbou 453g)
Beetleweight (3 Lbs ou 1,36Kg)
Hobbyweight (12 Lbs ou 5,44Kg)
Featherweight (30 Lbs ou 13,6Kg)
Lightweight (60 Lbs ou 27,21 Kg)
Middleweight (120 Lbs ou 54,4 Kg)
Heavyweight (220 Lbs ou 99,79 Kg)
Super Heavyweight (340 Lbs ou 154,22 Kg)

Incentivo ao protagonismo juvenil

Ainda por meio de apoio da Seduc, dois alunos do Colégio Militar de Bacabal conquistaram medalhas ao participarem, no último final de semana, da 12ª edição da Copa Minas Tênis Clube de Judô, realizado na capital mineira. A competição reuniu, neste ano, mais de 1 mil atletas de todo país.

A aluna do 2º ano do ensino médio, Izabele Oliveira, conquistou o bronze na classe sub 18 anos, categoria – 40 kg. Já Mykael Regis, aluno do 1º ano, trouxe a prata, na classe sub categoria – 50 kg.

Fonte: Seduc
Texto: Luana Müriella
Fotos/Anderson Lindoso

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