27/10/2017 5:57 pm

Estudantes fazem panfletagem da Campanha Maria da Penha em Ação

????????????????????????????????????

Estudantes seguram cartazes que chamam a atenção à importância de denunciar a violência contra a mulher

“Nós somos o futuro! E a gente espera que esse futuro seja diferente do presente, seja livre de violência contra mulher. Porque nós, ao contrário das gerações passadas, estamos aprendendo que agressão não tem a ver com carinho”. O depoimento é de Arthur Felipe Gomes Santos, de 16 anos, aluno do C.E. Professora Margarida Pires Leal, no bairro da Alemanha, em São Luís. Ele fez parte do grupo de 100 estudantes da rede estadual de ensino que participou, nesta sexta-feira (27), de panfletagem, na Avenida dos Franceses, com o objetivo de chamar a atenção da população para a importância da prevenção da violência contra a mulher.

Durante a panfletagem, os estudantes seguraram faixas e cartazes com frases e imagens que denunciavam a violência contra a mulher para chamar a atenção de quem passava no local. “É muito importante poder divulgar e alertar as mulheres para elas terem coragem de denunciarem, não terem medo, para não calar”, afirmou a estudante Ana Beatriz Araújo, da escola Margarida Pires Leal.

“A gente espera que campanhas como esta influencie na mentalidade da nossa geração, tanto dos futuros homens, para que não sejam agressores, quanto das mulheres para que possam fazer valer a sua voz. Não é normal bater em mulher” afirmou a estudante Thayná Santos, 15 anos.

Estudantes seguram cartazes que chamam a atenção à importância de denunciar a violência contra a mulher

A atividade faz parte da campanha Maria da Penha em Ação: Prevenção da Violência Doméstica nas Instituições de Ensino, realizada, desde 2012, pelo Ministério Público Estadual (MPE), por meio das Promotorias da Mulher e da Educação. Essa campanha acontece por meio de parceria do MPE com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), por meio da Unidade Regional de Educação (URE) em São Luís.

Em seis anos, a campanha apresenta resultados surpreendentes, na opinião da promotora da Mulher, Celma Regina Martins. “Os resultados são profícuos, porque nós tínhamos 412 processos referentes a crimes de violência contra a mulher, em 2012 e, hoje, na última contagem que fizemos, são mais de 8,6 mil processos. Isso significa que a mulher está denunciando os seus agressores”. Ele destacou a instalação da 2ª Vara da Mulher, que é exclusiva para tratar de medida protetiva. “Isso significa que, também, o Poder Judiciário está atento a isso e é a demanda que faz aparecer os novos órgãos, os novos parceiros”, destacou a promotora.

A parceria da Seduc com o MPE envolvia só escolas da rede estadual de ensino de São Luís. Hoje, escolas estaduais dos outros municípios da Região Metropolitana São Luís participam, totalizando 152 colégios públicos participando da campanha.

A gestora da URE São Luís, Eva Gomes, informou que, durante todo ano letivo, as escolas trabalham a temática da campanha por meio de incentivo a pesquisas, promoção de palestras, apresentações teatrais, shows e feiras de ciências. “A ideia é que alunos se tornem cidadãos mais conscientes, capazes de respeitar os direitos da mulher e, também, sejam multiplicadores dessa consciência em suas casas e em suas rodas de amigos”.

Para o Promotor de Educação, Paulo Avelar, trabalhar a temática nas escolas é pensar em uma sociedade mais consciente no futuro. “Os meninos e meninas de hoje serão os homens e mulheres de amanhã. Então, nada melhor do que envolver esses estudantes em campanhas que buscam a prevenção da violência contra a mulher. É preciso trabalhar essa consciência nas escolas, porque a prevenção ainda é a melhor forma de combate à violência, seja ela qual for. Vamos construir lares em harmonia”.

Participação da PMMA

Há um ano, a campanha ganhou a parceria da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), por meio da Patrulha Maria da Penha instituída por decreto do governador Flávio Dino. A patrulha acompanha e fiscaliza as medidas protetivas em defesa dos direitos das mulheres. “A gente sempre orienta os primeiros procedimentos que a mulher que está sofrendo violência deve fazer”, explicou a comandante da Segurança Comunitária da PMMA e coordenadora da Patrulha Maria da Penha, a coronel Maria Augusta Andrade.

A comandante explicou que a mulher agredida deve solicitar uma medida protetiva, que é concedida pela Justiça, por meio Vara de Violência Doméstica contra a Mulher. Este documento deve ser encaminhado à PMMA para que seja feito o afastamento do agressor da residência onde o agressor e a mulher agredida moram. Por fim, a Patrulha Maria da Penha começa a atuar com visitas e acompanhamento à mulher vítima da violência. “Em oito meses, já realizamos 10 prisões de agressores que desrespeitaram a medida protetiva”, afirmou a coronel Augusta Andrade.

Fonte: Seduc
Fotos: Divulgação

27/10/2017 5:57 pm

Estudantes fazem panfletagem da Campanha Maria da Penha em Ação

????????????????????????????????????

Estudantes seguram cartazes que chamam a atenção à importância de denunciar a violência contra a mulher

“Nós somos o futuro! E a gente espera que esse futuro seja diferente do presente, seja livre de violência contra mulher. Porque nós, ao contrário das gerações passadas, estamos aprendendo que agressão não tem a ver com carinho”. O depoimento é de Arthur Felipe Gomes Santos, de 16 anos, aluno do C.E. Professora Margarida Pires Leal, no bairro da Alemanha, em São Luís. Ele fez parte do grupo de 100 estudantes da rede estadual de ensino que participou, nesta sexta-feira (27), de panfletagem, na Avenida dos Franceses, com o objetivo de chamar a atenção da população para a importância da prevenção da violência contra a mulher.

Durante a panfletagem, os estudantes seguraram faixas e cartazes com frases e imagens que denunciavam a violência contra a mulher para chamar a atenção de quem passava no local. “É muito importante poder divulgar e alertar as mulheres para elas terem coragem de denunciarem, não terem medo, para não calar”, afirmou a estudante Ana Beatriz Araújo, da escola Margarida Pires Leal.

“A gente espera que campanhas como esta influencie na mentalidade da nossa geração, tanto dos futuros homens, para que não sejam agressores, quanto das mulheres para que possam fazer valer a sua voz. Não é normal bater em mulher” afirmou a estudante Thayná Santos, 15 anos.

Estudantes seguram cartazes que chamam a atenção à importância de denunciar a violência contra a mulher

A atividade faz parte da campanha Maria da Penha em Ação: Prevenção da Violência Doméstica nas Instituições de Ensino, realizada, desde 2012, pelo Ministério Público Estadual (MPE), por meio das Promotorias da Mulher e da Educação. Essa campanha acontece por meio de parceria do MPE com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), por meio da Unidade Regional de Educação (URE) em São Luís.

Em seis anos, a campanha apresenta resultados surpreendentes, na opinião da promotora da Mulher, Celma Regina Martins. “Os resultados são profícuos, porque nós tínhamos 412 processos referentes a crimes de violência contra a mulher, em 2012 e, hoje, na última contagem que fizemos, são mais de 8,6 mil processos. Isso significa que a mulher está denunciando os seus agressores”. Ele destacou a instalação da 2ª Vara da Mulher, que é exclusiva para tratar de medida protetiva. “Isso significa que, também, o Poder Judiciário está atento a isso e é a demanda que faz aparecer os novos órgãos, os novos parceiros”, destacou a promotora.

A parceria da Seduc com o MPE envolvia só escolas da rede estadual de ensino de São Luís. Hoje, escolas estaduais dos outros municípios da Região Metropolitana São Luís participam, totalizando 152 colégios públicos participando da campanha.

A gestora da URE São Luís, Eva Gomes, informou que, durante todo ano letivo, as escolas trabalham a temática da campanha por meio de incentivo a pesquisas, promoção de palestras, apresentações teatrais, shows e feiras de ciências. “A ideia é que alunos se tornem cidadãos mais conscientes, capazes de respeitar os direitos da mulher e, também, sejam multiplicadores dessa consciência em suas casas e em suas rodas de amigos”.

Para o Promotor de Educação, Paulo Avelar, trabalhar a temática nas escolas é pensar em uma sociedade mais consciente no futuro. “Os meninos e meninas de hoje serão os homens e mulheres de amanhã. Então, nada melhor do que envolver esses estudantes em campanhas que buscam a prevenção da violência contra a mulher. É preciso trabalhar essa consciência nas escolas, porque a prevenção ainda é a melhor forma de combate à violência, seja ela qual for. Vamos construir lares em harmonia”.

Participação da PMMA

Há um ano, a campanha ganhou a parceria da Polícia Militar do Maranhão (PMMA), por meio da Patrulha Maria da Penha instituída por decreto do governador Flávio Dino. A patrulha acompanha e fiscaliza as medidas protetivas em defesa dos direitos das mulheres. “A gente sempre orienta os primeiros procedimentos que a mulher que está sofrendo violência deve fazer”, explicou a comandante da Segurança Comunitária da PMMA e coordenadora da Patrulha Maria da Penha, a coronel Maria Augusta Andrade.

A comandante explicou que a mulher agredida deve solicitar uma medida protetiva, que é concedida pela Justiça, por meio Vara de Violência Doméstica contra a Mulher. Este documento deve ser encaminhado à PMMA para que seja feito o afastamento do agressor da residência onde o agressor e a mulher agredida moram. Por fim, a Patrulha Maria da Penha começa a atuar com visitas e acompanhamento à mulher vítima da violência. “Em oito meses, já realizamos 10 prisões de agressores que desrespeitaram a medida protetiva”, afirmou a coronel Augusta Andrade.

Fonte: Seduc
Fotos: Divulgação

Contato

Fones:
(98) 3194-7791

E-mail:

gabinete@edu.ma.gov.br
ascom@edu.ma.gov.br

 

www.ouvidorias.ma.gov.br

Endereço

Rua dos Pinheiros, n.º 15, Qd. 16

Jardim São Francisco

São Luís – Maranhão

CEP: 65076-250

Horário de funcionamento:

Seg a Sex
08:00 às 17:00

GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO - Portal desenvolvido e hospedado pela SEATI