Dezenas de jovens maranhenses das redes municipal, estadual e federal do Maranhão tiveram um dia de muito aprendizado e disputa na etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), realizada nesta sexta-feira (26). Nas quatro arenas montadas no Centro de Convenções da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), 24 equipes formadas por estudantes do Ensino Fundamental e Médio apresentaram seus robôs de resgate, durante a modalidade prática da OBR.
A equipe de robótica da unidade plena de Pindaré Mirim do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) assegurou o 2º lugar na classifica ção, competindo no nível 2, além de obter medalhas nas categorias Escola Pública (1º lugar).
Este é o segundo ano que o Maranhão participa da OBR, que tem por objetivo estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro. Neste ano, 46 equipes maranhenses se inscreveram na Olimpíada, sendo 14 formadas por estudantes do Ensino Fundamental (nível I) e 32 do Ensino Médio (nível II). Deste total, 24 equipes compareceram na disputa. Destas, seis são formadas por estudantes da Rede Estadual pública, sendo uma do C.E. Liceu Maranhense, duas do C.E. Dr. Bacelar Portela e três do Instituto de Educação do Maranhão (Iema).
“Mostramos nosso trabalho, que é fruto do que aprendemos. Nós gostamos de tecnologia, automação, além fazermos o curso de eletromecânica que tem relação com a área de robótica, então isso nos motivou a buscarmos um pouco mais, estudarmos mais a automação”, disse Ketily Willy Moraes, estudante do C.E. Dr João Bacelar, que competiu pela equipe Soyous II e foi premiada na categoria dedicação.
Classificação e reconhecimento
Compondo três equipes, 12 alunos do Iema de Pindaré participaram da competição. Além de São Luís e Pindaré, a etapa reuniu escolas de Santa Inês, Imperatriz e Icatu. “Embora a equipe venha de escola pública do interior, nossa expectativa sempre foi a classificação e levar algumas medalhas”, contou o professor Fábio Aurélio, coordenador da equipe juvenil de robótica do Iema de Pindaré.
“A escola tem apenas oito meses, mas, graças ao trabalho dos professores e o esforço dos alunos, logo na primeira olimpíada alcança essa classificação”, comentou o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Jhonatan Almada, ao destacar a importância da participação do Iema nas olimpíadas do conhecimento e o apoio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) à educação no estado.
O secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, que participou da cerimônia de premiação dos estudantes, destaca a importância das olimpíadas no processo de ensino-aprendizagem dos alunos. “A participação dos alunos em olimpíadas como esta, estimula mais ainda estes jovens para a busca do conhecimento. A robótica é uma área bastante complexa, que envolve várias engenharias. Hoje ficamos muito felizes em ver crianças do ensino fundamental e médio resolvendo problemas deste nível”, disse o secretário, destacando os investimentos que o governador Flávio Dino tem realizado na educação do estado.
Olimpíada de robótica
Destinada a alunos do ensino Fundamental, Médio ou Técnico, de escolas públicas ou privadas, de todo o território nacional, a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) é uma das olimpíadas científicas brasileiras apoiadas pelo CNPq, que se utiliza da temática da robótica – tradicionalmente de grande aceitação junto aos jovens – para estimulá-los às carreiras científico-tecnológicas, identificar jovens talentosos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro.
A OBR é dividida em duas modalidades – teórica e prática – que funcionam de maneira independente para atrair tanto o público que nunca viu robótica, quanto o público de escolas que já têm contato com a robótica educacional. Os estudantes podem se inscrever em uma ou nas duas modalidades, que são subdivididas em níveis, que variam de acordo com a escolaridade dos alunos.
Fonte: Seduc/Secti
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