22/09/2016 11:13 pm

Flávio Dino destaca importância de escolas de tempo integral

O governador Flávio Dino esteve em Brasília (DF), na tarde desta quinta-feira (22) no Palácio do Planalto, para acompanhar a cerimônia de envio ao Congresso Nacional da proposta do Novo Ensino Médio. O projeto de reforma prevê o foco maior na oferta do ensino em tempo integral. “Fico feliz em estarmos trabalhando, desde o início do nosso governo, em sintonia com o que agora é anunciado, buscando exatamente a implantação de escolas em tempo integral no Maranhão”, destacou o governador.

“Nós temos hoje três escolas em tempo integral funcionando no Maranhão. No próximo ano, teremos 16 unidades em funcionamento. Vamos refazer este planejamento à luz do apoio financeiro anunciado, podendo inclusive aumentar este número de escolas”, destacou Dino.

O projeto enviado ao Congresso Nacional pretende flexibilizar o currículo escolar de acordo com o interesse do aluno e oferecer a formação técnica profissional. Ainda de acordo com Flávio Dino, o debate sobre a reforma do ensino médio acontece há alguns anos e é saudável que ele chegue ao Congresso Nacional. “Tendo o protagonismo juvenil como elemento central, acho positiva disposição para o debate, via autonomia conferida aos estados para que cada um possa dar as diretrizes a suas realidades concretas”, complementou Flávio Dino.

Flávio Dino reforçou que é importante que a Base Curricular garanta uma formação integral para a cidadania, e que permita que o jovem escolha, conscientemente, o seu caminho e sua autêntica vocação, tanto no ensino médio como na sua vida.

PEC do teto de gastos

Perguntado sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que estabelece um limite de gastos para a União aos gastos do ano anterior corrigidos pela inflação oficial (IPCA), pelos próximos 20 anos, o governador Flávio Dino afirmou estar aguardando que o Congresso Nacional delibere sobre o tema.

“Em relação aos gastos, é importante que haja a visão que nem tudo pode seguir o mesmo teto. Setores como educação, que precisam naturalmente de mais investimentos, de mais expansão, e de mais qualidade, não podem estar submetidos ao mesmo teto que outros gastos. É isso que nós estamos reivindicando: um teto que tenha um certo nível de flexibilidade, que permita sobretudo, que você enfrente as desigualdades regionais”, reforçou o governador do Maranhão.

Segundo Flávio Dino, não se pode igualar os estados que infelizmente ficaram mais atrás ao mesmo patamar de outros que já investiram muito mais. “É preciso que haja um mecanismo de compensação intrafederativo, para que os estados que preciso investir mais, não sejam tolhidos por um teto rígido, que acabe por impedir que a médio prazo nós tenhamos indicadores melhores”, finalizou.