Por meio de ações que integram o Programa Escola Digna, o Governo do Estado vem investindo em formações continuadas de educadores do Maranhão e, ao longo de quase quatro anos, já foram mais de 84 mil professores. A ação, que atende uma demanda histórica da rede pública estadual, contribui com as redes municipais, por meio da qualificação e requalificação de gestores, coordenadores e profissionais da educação.
As formações contemplam todas as modalidades de ensino das redes públicas estadual e municipal: Educação Especial, Educação Quilombola e Educação do Campo, Educação Indígena, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Currículo e Educação Integral.
“De forma inédita, o Estado está contribuindo diretamente para a melhoria dos índices educacionais, garantindo o efetivo acesso à educação pelos discentes e avançando na construção de saberes mais sólidos e qualificados em todo o Maranhão. Não há caminho melhor para se construir uma escola digna de verdade se não for com professores qualificados e conscientes das suas missões como educadores”, destacou o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão.
Em Educação Especial, por exemplo, as formações continuadas já proporcionaram a qualificação de mais de 3,9 mil professores e gestores estaduais e municipais, que, pela primeira vez, puderam participar das formações por meio do regime de colaboração.
“Queremos fazer com que estes professores estejam mais preparados e empoderados para trabalhar com os alunos, que possam ajudar a promover de forma efetiva a inclusão destes alunos por meio da educação”, explica Nilde Conceição Pinheiro, da Supervisão da Educação Especial (Suesp).
Já na Educação Indígena, as melhorias por meio da promoção das Formações Continuadas já beneficiaram mais de 2,3 mil educadores indígenas com a oferta de formação inédita para aprovação e implantação de Plano de Carreira e Salários, elaboração do ato legal para instituição, regulamentação e reconhecimento do Magistério Indígena, com a criação de categoria, formação inicial em nível superior para professores indígenas pela UEMA e oferta inédita de formação para professores das áreas indígenas.
Akaricepiti Guajá foi um dos quase 300 professores indígenas que participaram da Formação para Gestores voltada para as escolas indígenas. Para ela, que leciona para 15 alunos, em Araguanã, a oportunidade contribuiu para aprender como funciona a administração escolar e proporcionar aos alunos uma educação de qualidade.
“Com essa formação eu passei a ter noção de como funciona essa coisa toda de administrar uma escola, para mim foi muito bom e gratificante. Tenho certeza que vamos melhorar o ensino. A gente não sabia e hoje a gente sabe muitas coisas que vamos colocar em prática em nossas aldeias, os nossos direitos e deveres”, afirma a professora indígena da aldeia Cocal.
O mesmo avanço tem sido percebido nas modalidades de Educação de Jovens e Adultos (EJA), onde já foram qualificados mais de 500 profissionais entre: professores, coordenadores e gestores; e Educação Quilombola e Educação do Campo, em que mais de 60 gestores das escolas de campo e quilombola receberam formação inédita.
Programa Escola Digna
O Governo também tem promovido formação continuada aos profissionais da educação de 125 municípios que aderiram ao Programa Escola Digna. Já são mais de 8.809 cursistas multiplicadores, incluindo gestores escolares, coordenadores pedagógicos e equipes técnicas das Secretarias Municipais de Educação – SEMED’s; Orientação para elaboração do Projeto Político Pedagógico de mais de 4.760 escolas municipais; formação de aproximadamente 11 mil professores da Educação Infantil.
Para o professor e articulador pedagógico regional de Pedreiras, Nazeldo Pereira Cruz, o Programa Escola Digna é a materialização do regime de colaboração, e um espaço para que haja integração entre as políticas públicas estaduais e municipais, para a criação de um sistema nacional de educação articulado.
“Enquanto educadores, ainda não tínhamos isso efetivamente acontecendo, e com o Escola Digna estamos vivendo esse momento agora. É uma oportunidade para que se possa fazer uma consolidação dessa ação de elevar a qualidade da educação no Maranhão”, disse Nazeldo Cruz.
As ações para a melhoria da qualidade do processo de ensino e da aprendizagem dos estudantes, qualificação e requalificação de docentes incluem, ainda, a distribuição de 28 mil cadernos curriculares aos professores, sendo este um material de apoio permanente que consiste em orientações curriculares apontando alinhamento dos conteúdos por período e ano letivo, de forma a auxiliar a equipe pedagógica de cada escola no planejamento periódico; e a oferta de 31 momentos formativos em dois anos de implantação da política de Ensino Médio Integral para equipes gestoras e professores no âmbito do modelo pedagógico e de gestão dos Centros Educa Mais.
Fonte: Seduc
Texto: Letícia Pinheiro
Fotos: Lauro Vasconcelos e Antônio Martins
11/10/2018
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