Com objetivo de discutir a cooperação técnico-científica entre a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e a Universidade Federal do Maranhão (Ufma), no âmbito do curso de Licenciatura em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros, foi realizada nesta quarta-feira (31), reunião com o foco na parceria, que tem como uma de suas finalidades, a realização de trabalho de pesquisa de alunos e professores em Cabo Verde, na África, em junho de 2018.
Participaram da reunião de trabalho, o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão; a secretária adjunta de Ensino, Nádya Dutra; o coordenador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Ufma, Carlos Benedito Rodrigues da Silva; a coordenadora do curso de Licenciatura em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros, Kátia Régis, professores e alunos da Universidade.
Na ocasião, a comissão formada por docentes e discentes do curso entregou ao secretário Felipe Camarão projeto sobre a realização do Colóquio Internacional Políticas Antirracistas no Mundo/Seminário Internacional de Cursos de Graduação em Estudos Africanos, no qual os estudantes realizarão também uma disciplina intensiva.
De acordo com o documento apresentado, o evento visa “promover um espaço de discussão e de construção do conhecimento acerca da temática e contribuir para refletir e oferecer subsídios para a implementação efetiva das Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08, que legislam sobre a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Africanas, Afro-Brasileiras e Indígenas no Brasil”, diz.
“Esta é uma temática que governo do estado tem total interesse que, de fato, seja trabalha nas escolas. Essas leis já estão em vigor, mas precisam estar presentes nos ambientes escolares. Portanto, a Seduc está trabalhando para que a legislação seja implantada em todas as unidades da rede e essa parceria com a Ufma vai possibilitar, inclusive, a formação de professores em todo do Maranhão”, destacou secretário Felipe Camarão.
Para o estudante Charles Alves, o apoio do governo para a realização do trabalho de pesquisa em Cabo Verde, será fundamental para ampliar a produção acadêmica e formação dos educadores. “Agradecemos a recepção do governo e o apoio para que possamos ampliar o diálogo com o continente africano. Nossa contrapartida será, como professor, formar outros professores e lutar para que vivamos em uma sociedade justa e sem preconceitos”, enfatizou.
Uma nova reunião técnica deverá ocorrer nas próximas semanas a fim de alinhar os últimos detalhes para a assinatura do termo de cooperação entre as duas instituições.
Fonte: Seduc
Fotos/Lauro Vasconcelos
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