Identificar o nível de desenvolvimento em leitura, com foco na habilidade e precisão com que os pequenos leitores decodificam o texto e, a partir dos dados levantados, desenvolver ações que possam subsidiar o trabalho pedagógico em sala de aula. Com estes objetivos, o Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), iniciou nesta sexta-feira (3) a Avaliação de Fluência de Leitura para estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental de todo o Estado.
No total, devem ser avaliados 90.104 estudantes matriculados no 2º ano do Ensino Fundamental, em 5.956 escolas das redes estadual e municipais, dessa vez, envolvendo estudantes dos 217 municípios maranhenses.
Serão realizados três blocos de leitura: no primeiro, os estudantes farão leitura de palavras que constam no dicionário; no segundo bloco, leitura de palavras inventadas; e, por último, leitura de histórias (narrativas de domínio público). A metodologia consiste na gravação dos áudios durante a leitura. A duração será de aproximadamente 10 minutos por estudante avaliado.
A partir da Avaliação de Fluência serão desenvolvidas ações de alinhamento de conhecimentos entre os profissionais da educação que estarão envolvidos, direta ou indiretamente, com a avaliação no Estado e nos municípios.
Na Unidade Regional de Educação de Caxias, 3.865 estudantes da rede municipal de ensino foram mobilizados para fazer a Avaliação de Fluência até o dia 9 (quinta-feira). Para a professora Alda Maria Silva do Evangelho, da Escola Municipal Jardim, zona rural de Caxias, a avaliação tem grande importância para fazer um diagnóstico do nível de leitura dos estudantes e também do trabalho desenvolvido na escola.
“Eu trabalho na zona rural. E para nós essa avaliação tem uma grande importância, porque vai nos dar um diagnóstico mais preciso com relação à leitura das crianças, no que diz respeito a textos, palavras e com isso teremos uma avaliação melhor, também, da eficácia do nosso trabalho durante essas atividades remotas”, avaliou a professora Alda.
“Com essa avaliação, teremos subsídios necessários para que nós, estado e municípios, possamos redirecionar os projetos e ações pedagógicas nas escolas, possibilitando maior eficácia de suas intervenções, sobretudo neste momento de retorno às aulas presenciais, após um período desafiante por que passamos, em formato de aulas remotas”, destacou o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão.
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