Professores e coordenadores das redes municipais de ensino participam até o dia 02/09, no Hotel Praia Mar (Ponta da Areia), da etapa de assessoria técnica às secretarias Municipais de Educação. A ação é desenvolvida pela Secretaria de Estado do Maranhão (Seduc), em parceria com o Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (Geempa).
Esta etapa é a primeira assessoria técnica do segundo curso ligado às ações do Programa Alfabetiza Maranhão e envolve professores das 19 Unidades Regionais de Ensino (UREs). O programa é uma das ações da Macropolítica de Educação do Maranhão, intitulada Escola Digna, no Eixo Regime de Colaboração com os Municípios.
Participam do programa 57 municípios, 230 professores, 57 coordenadores municipais, 233 turmas e aproximadamente 5.126 alunos.
Coordenados pela educadora Esther Pillar Grossi, os profissionais do Geempa desenvolvem, desde o mês de maio, atividades com os professores e alunos, tais como aula-demonstração e aula-entrevista, que é um diagnóstico dos alunos, caso a caso, a partir da análise de seus conhecimentos. “Este momento é de organização das experiências que foram desenvolvidas com os estudantes em sala de aula em cada município depois das duas etapas de formação, é um momento de reflexão e avaliação. É a partir daqui que eles vão redimensionar suas atividades até a próxima etapa”, explica a facilitadora do Geempa, Josiane Soares.
O objetivo do programa é a correção de fluxo escolar, alfabetizando estudantes que ainda não estão inseridos no mundo das letras e número e assim, corrigir o fluxo de estudantes com distorções idade/série não alfabetizados, mas a formação vai além. “A partir dos conhecimentos adquiridos na formação, estamos dando um novo viés para nosso trabalho com os estudantes. Olhamos o estudante além da sala de aula, conhecemos a realidade familiar dele e isso é fundamental no trabalho em sala de aula”, pontuou a professora de Brejo de Areia, Antonia Gardinê.
Para a professora de Timon, Francisca Gleice, “tanto a entrevista, quanto os jogos realizados com os estudantes podem parecer métodos simples, mas é um diferencial dentro de sala de aula e muda a vida deles”, frisou.
Correção idade/série
No estado 25 % dos estudantes, o equivalente a 6.207 alunos, apresentam esta distorção idade/série, de até dois anos. Por exemplo: crianças de oito anos de idade, que estão cursando o 1º ano do ensino fundamental, quando deveriam estar no 3º. E destes, a maioria não sabe ler, nem escrever. A meta da Seduc é por meio de uma metodologia pós-construtivista, garantir a alfabetização de alunos que não conseguiram se alfabetizar na idade correta e, consequentemente, erradicar esta distorção.
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