25/02/2016 1:10 am

Governo realiza a segunda etapa de formação de educadores para o projeto ‘Escravo, Nem Pensar’!

Com o objetivo de preparar educadores para desenvolverem ações educativas em escolas do Sistema Estadual de Ensino, voltadas à prevenção e combate ao trabalho escravo no Maranhão, o governo do estado, por meio da Secretária de Estado da Educação (Seduc), realiza nestas terça-feira (23) e quarta-feira (24), a Formação de Educadores do projeto ‘Escravo, Nem Pensar’.

Cerca de 340 educadores de escolas da Unidade Regional de Educação de São Luís (URE São Luís) participam da capacitação, que acontece no Auditório Setorial do Centro de Ciências Sociais da Universidade Federal do Maranhão (Ufma). A formação é promovida pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio da Superintendência de Modalidade e Diversidades Educacionais e terá carga horária de 16 horas.

O projeto “Escravo, Nem Pensar!” foi idealizado pela ‘ONG Repórter Brasil’ formada por jornalistas, cientistas sociais e educadores com o objetivo de fomentar a reflexão e ação sobre a violação aos direitos fundamentais dos povos e trabalhadores no Brasil. O Maranhão é o primeiro estado do Brasil, a promover a formação de educadores para atuarem no enfrentamento e combate ao trabalho escravo. Aqui, o ‘Escravo, Nem Pensar!’ passa a integrar o ‘Programa Escola Digna’, em conformidade com as metas do II Plano Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo, estabelecidas para a Seduc.

A solenidade de abertura aconteceu na manhã de terça e contou com a participação da secretária Adjunta de Ensino da Seduc, Ilma Fátima de Jesus, representando a secretária de Educação Áurea Prazeres; Claudinei de Jesus Rodrigues, Superintendente de Modalidades e Diversidades Educacionais; Nádia Dutra, Diretora de Educação da Ure São Luís; e Jorge Cerejo, representando secretário de Direitos Humano e Participação Popular, Francisco Gonçalves.

A professora Ilma lembrou que o trabalho escravo contemporâneo é um problema de todos nós. “Nós sabemos que o nosso estado amarga uma triste posição no ranking dos estados com maior incidência de trabalho escravo que, muitas vezes começa com o trabalho infantil e se perpetua até a fase adulta. O trabalho infantil doméstico é uma modalidade do trabalho escravo e está nas cidades do interior, está na capital. E muitas vezes este trabalhador escravo é um aluno nosso. Então precisamos e temos que mudar isso”, enfatizou.

Nádia Dutra ressaltou a importância dos professores nessa missão de despertar entre os jovens uma consciência de justiça social. “Nós pensamos que a escravidão no Brasil ficou no passado. Mas, a escravidão ganhou outras nuances e continua muito presente em nosso meio, por isso é um problema que precisa ser debatido na escola e combatido em todas as instâncias”, destacou.

Esta é a segunda etapa de formação realizada pelo projeto. No ano passado 40 gestores e técnicos das regionais de Açailândia, Balsas, Codó, Imperatriz, Santa Inês, São João dos Patos e São Luís, participaram da primeira etapa, onde foi formado grupo de formadores que agora têm a tarefa de passar esse conhecimento para os professores.

Além, de São Luís, na semana passada educadores de Açailândia, Balsas, Codó, Imperatriz, Santa Inês e São João dos Patos receberam a formação. Inicialmente o projeto será desenvolvido nestas regionais que, junto com a capital englobam em 76 municípios maranhenses, com maior ocorrência de resgate de trabalhadores em condições análogas à escravidão. “É preciso universalizar os temas dos direitos humanos para se chegar a uma sociedade mais consciente e justa. É preciso promover cidadania a partir das escolas. Queremos que os nossos jovens sejam multiplicadores do senso de justiça social”, destacou Claudiney Rodrigues.

A professora Flávia Moura, pesquisadora da Ufma, proferiu a palestra de abertura da formação com tema: Características do Trabalho Escravo no Maranhão e a “Economia da Precisão”. “É preciso que se entenda que o trabalho escravo é uma grande violação dos direitos humanos, que retira os direitos dos trabalhadores e cerceia a sua liberdade. E essa conscientização tem que ser disseminada nas escolas. Só com educação podemos combater esse mal”, enfatizou.

Durante a formação serão realizadas palestras, minicursos, relatos de experiências de trabalho escravo. O projeto tem como metas, no Maranhão, alcançar 10 mil professores e 190 mil alunos ainda este ano; institucionalização de forma transversal da temática do trabalho escravo nos documentos que referenciam o currículo do Sistema Estadual de Educação; e o desenvolvimento e fomento, nas escolas, dos projetos pedagógicos e das atividades educativas de prevenção ao trabalho escravo no Maranhão.

 

Fotos/ Lauro Vasconcelos

25/02/2016 1:10 am

Governo realiza a segunda etapa de formação de educadores para o projeto ‘Escravo, Nem Pensar’!

Com o objetivo de preparar educadores para desenvolverem ações educativas em escolas do Sistema Estadual de Ensino, voltadas à prevenção e combate ao trabalho escravo no Maranhão, o governo do estado, por meio da Secretária de Estado da Educação (Seduc), realiza nestas terça-feira (23) e quarta-feira (24), a Formação de Educadores do projeto ‘Escravo, Nem Pensar’.

Cerca de 340 educadores de escolas da Unidade Regional de Educação de São Luís (URE São Luís) participam da capacitação, que acontece no Auditório Setorial do Centro de Ciências Sociais da Universidade Federal do Maranhão (Ufma). A formação é promovida pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio da Superintendência de Modalidade e Diversidades Educacionais e terá carga horária de 16 horas.

O projeto “Escravo, Nem Pensar!” foi idealizado pela ‘ONG Repórter Brasil’ formada por jornalistas, cientistas sociais e educadores com o objetivo de fomentar a reflexão e ação sobre a violação aos direitos fundamentais dos povos e trabalhadores no Brasil. O Maranhão é o primeiro estado do Brasil, a promover a formação de educadores para atuarem no enfrentamento e combate ao trabalho escravo. Aqui, o ‘Escravo, Nem Pensar!’ passa a integrar o ‘Programa Escola Digna’, em conformidade com as metas do II Plano Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo, estabelecidas para a Seduc.

A solenidade de abertura aconteceu na manhã de terça e contou com a participação da secretária Adjunta de Ensino da Seduc, Ilma Fátima de Jesus, representando a secretária de Educação Áurea Prazeres; Claudinei de Jesus Rodrigues, Superintendente de Modalidades e Diversidades Educacionais; Nádia Dutra, Diretora de Educação da Ure São Luís; e Jorge Cerejo, representando secretário de Direitos Humano e Participação Popular, Francisco Gonçalves.

A professora Ilma lembrou que o trabalho escravo contemporâneo é um problema de todos nós. “Nós sabemos que o nosso estado amarga uma triste posição no ranking dos estados com maior incidência de trabalho escravo que, muitas vezes começa com o trabalho infantil e se perpetua até a fase adulta. O trabalho infantil doméstico é uma modalidade do trabalho escravo e está nas cidades do interior, está na capital. E muitas vezes este trabalhador escravo é um aluno nosso. Então precisamos e temos que mudar isso”, enfatizou.

Nádia Dutra ressaltou a importância dos professores nessa missão de despertar entre os jovens uma consciência de justiça social. “Nós pensamos que a escravidão no Brasil ficou no passado. Mas, a escravidão ganhou outras nuances e continua muito presente em nosso meio, por isso é um problema que precisa ser debatido na escola e combatido em todas as instâncias”, destacou.

Esta é a segunda etapa de formação realizada pelo projeto. No ano passado 40 gestores e técnicos das regionais de Açailândia, Balsas, Codó, Imperatriz, Santa Inês, São João dos Patos e São Luís, participaram da primeira etapa, onde foi formado grupo de formadores que agora têm a tarefa de passar esse conhecimento para os professores.

Além, de São Luís, na semana passada educadores de Açailândia, Balsas, Codó, Imperatriz, Santa Inês e São João dos Patos receberam a formação. Inicialmente o projeto será desenvolvido nestas regionais que, junto com a capital englobam em 76 municípios maranhenses, com maior ocorrência de resgate de trabalhadores em condições análogas à escravidão. “É preciso universalizar os temas dos direitos humanos para se chegar a uma sociedade mais consciente e justa. É preciso promover cidadania a partir das escolas. Queremos que os nossos jovens sejam multiplicadores do senso de justiça social”, destacou Claudiney Rodrigues.

A professora Flávia Moura, pesquisadora da Ufma, proferiu a palestra de abertura da formação com tema: Características do Trabalho Escravo no Maranhão e a “Economia da Precisão”. “É preciso que se entenda que o trabalho escravo é uma grande violação dos direitos humanos, que retira os direitos dos trabalhadores e cerceia a sua liberdade. E essa conscientização tem que ser disseminada nas escolas. Só com educação podemos combater esse mal”, enfatizou.

Durante a formação serão realizadas palestras, minicursos, relatos de experiências de trabalho escravo. O projeto tem como metas, no Maranhão, alcançar 10 mil professores e 190 mil alunos ainda este ano; institucionalização de forma transversal da temática do trabalho escravo nos documentos que referenciam o currículo do Sistema Estadual de Educação; e o desenvolvimento e fomento, nas escolas, dos projetos pedagógicos e das atividades educativas de prevenção ao trabalho escravo no Maranhão.

 

Fotos/ Lauro Vasconcelos

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