16/01/2017 2:29 pm

Implantação de Centro de Educação Integral deixa comunidade do Coroadinho otimista

Daniel, Thalia, Vanessa e Arylene, estudantes do C.E. Dorilene Silva que vivem a expectativa da Educação em Tempo Integral

Daniel, Thalia, Vanessa e Arylene, estudantes do C.E. Dorilene Silva que vivem a expectativa da Educação em Tempo Integral

“É um momento muito feliz e especial, tanto para mim, quanto para a minha comunidade. Eu entendo que tudo que é inovador deve ser levado, também, às pessoas que precisam. A nossa comunidade é muito carente, precisa muito ser vista de forma positiva e valorizada para tirar esse estigma de violência. Ter uma escola em tempo integral, com ensino mais avançado, que desperte no s jovens as suas potencialidades, é muito bom!”, disse Daniel Mota, de 18 anos, muito otimista e empolgado com a implantação de uma escola em tempo integral em seu bairro.

“Agora nós, adolescentes e jovens do Coroadinho, vamos ter com que ocupar a mente e nosso tempo. Porque se a gente têm aulas pela manhã, no turno da tarde vai continuar na escola fazendo as oficinas, praticando esporte, aprendendo, produzindo e interagindo. Eu terei só um ano para aproveitar, mas, quem está chegando para o primeiro ano, terá muito tempo para aprender e crescer como pessoa”, pontuou com entusiasmo Thalia Oliveira, de 19 anos.

Daniel e Thalia são estudantes do 3º ano do Ensino Médio do C.E. Dorilene Silva Castro, escola da rede estadual de ensino, no bairro do Coroadinho. Os dois, assim como centenas de outros jovens da comunidade, vivem a expectativa de ter a escola transformada em Centro de Educação Integral. “A gente não vê a hora de começar as aulas. É a mesma escola, mas, a maneira de estudar, agora, será diferente, vai ser o dia todo, com muitas atividades e muitas novidades para a gente”, destacou Vanessa Fátima Ferreira da Silva, 18 anos.

O C.E. Dorilene Silva Castro é um das escolas que passarão a funcionar no modelo de educação integral a partir de março deste ano. Ao todo, o governo entregará 11 Centros de Educação de Tempo Integral, sendo seis em São Luís, e um em cada um dos municípios: Alcântara, Santa Inês, São José de Ribamar, São Bento e Timon.

Os Centros de Educação de Tempo Integral trazem um novo modelo de escola pública, que visa o desenvolvimento dos estudantes em todas as suas dimensões – intelectual, social, cultural, física e emocional –, por meio de ações integradas e em tempo integral, envolvendo atores que influenciam diretamente na formação plena dos estudantes: família, educadores, gestores e comunidades locais.

Nos Centros, o período letivo diário dos estudantes terá duração de 7 horas e 50 minutos, de segunda a sexta-feira. Os alunos terão complementação e integração curricular com as aulas de protagonismo juvenil, estudos orientados, práticas experimentais, vivência em protagonismo, entre outras.

É este modelo novo para o Maranhão, que está enchendo de entusiasmo e expectativa a comunidade escolar do C. E. Dorilene Silva. A escola vai atender cerca de 450 alunos com o ensino integral, onde os jovens do bairro e de comunidades vizinhas terão prioridade de vagas.

Dona Dilmaeti Rodrigues Barbosa foi à escola reservar a vaga para a filha, Arylene Barbosa Dutra, no 3º ano

Dona Dilmaeti Rodrigues Barbosa foi à escola reservar a vaga para a filha, Arylene Barbosa Dutra, no 3º ano

Para Arylene, é sonho virando realidade. “A gente sonha com este momento desde o ano passado quando foi anunciado que a nossa escola seria transformada num Centro de Educação em Tempo Integral. E agora a gente vê que o sonho está virando realidade e a expectativa só aumenta”, enfatizou a estudante.

Rosália Pinto Lindoso procurou a escola para fazer a matrícula dela, no 1º ano da Educação de Jovens e Adultos (EJA), à noite, e do filho Edouard Dawson Silva Fernandes, no 1º ano da educação integral. “Se no meu tempo eu tivesse tido essa oportunidade da escola perto de casa e que me ocupasse o dia inteiro com educação de qualidade, eu não teria parado de estudar. Eu estou radiante pelo meu filho que fará o 1º ano nesse modelo. E os outros dois menores, quando tiver no tempo, eu quero trazer ‘pra’ cá. Eu sei que vou ficar mais sossegada sabendo onde os meus filhos estão e o que estão fazendo” disse Rosélia.

Uma história de luta e conquistas

O C.E Dorilene Silva nasceu da inquietação e da luta de algumas pessoas da comunidade do Coroadinho, como a professora Ana Frazão, diretora da U. E. Rubem Almeida, também no Coroadinho. “Nós temos o Centro de Educação Profissional do Coroadinho, que promove curso profissionalizante e inserção de jovens no mercado de trabalho. E os cursos que vinham do Senai e do Senac exigiam que os jovens tivessem o Ensino Médio, e geralmente eles não tinham. Nós corremos atrás, primeiro com o Sesi, com o qual chegamos a ter 08 salas do Ensino Médio, aqui na comunidade”, disse a professora Ana Frazão.

Em 2007, no governo Jackson Lago, a professora Ana e outras lideranças da comunidade foram em busca de apoio do estado, e assim surgiu a escola, inicialmente como anexo do C.E. Benedito Leite. Em seguida, transformou-se em Centro de Ensino. Dez anos depois, as pessoas que lutaram por este sonho estão vendo a escola ser transformada naquilo que elas sempre desejaram. “Desde o início do pensamento da existência dessa escola, nós já queríamos muito um Ensino Médio que fosse de tempo integral para ocupar a mente e o tempo dos nossos jovens. E para mim é uma gratidão muito grande ver que o governador Flavio Dino está transformando este sonho em realidade. Isso demonstra o quanto o governador Flávio Dino tem compromisso com a educação, não só aqui em São Luís, mas em todo o Maranhão. Pra mim é uma emoção muito grande”, pontuou Ana Frazão.

A reforma

C.E. Dorilene Silva na reta final da reforma para inauguração

C.E. Dorilene Silva na reta final da reforma para inauguração

De acordo com o secretário, Felipe Camarão, o governo do Maranhão tem empreendido todos os esforços para garantir um ensino de qualidade nas suas escolas. “Desta maneira, a organização da escola em tempo integral é uma estratégia defendida por todos que querem que a educação formal desenvolvida em estabelecimentos públicos consiga proporcionar aos adolescentes e jovens do nosso estado uma formação integral, que respeite seus potenciais, direitos de aprendizagem e desenvolvimento”, destacou o secretário.

Fonte: Seduc
Fotos/Lauro Vasconcelos

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