5/04/2019 3:49 pm

Maranhão é estado que melhor remunera professor para 40 horas, diz Gazeta do Povo

Em matéria divulgada na quinta-feira (04), pelo jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, o Maranhão foi destaque como o estado que melhor remunera o professor com jornada de 40 horas semanais. A publicação é parte de uma pesquisa sobre os salários pagos pelos estados, realizada por esse jornal paranaense em todo o país.

Na matéria com o título: “Mesmo em crise, estados pagam acima do piso para professores; veja ranking”, o jornal destaca o esforço dos estados para cumprirem a Lei do Piso Salarial do Ministério da Educação (MEC). E faz um ranking dos salários pagos pelos estados brasileiros.

“No ranking de 2018, o Maranhão aparece em primeiro como o estado que melhor remunera o professor para 40 horas semanais de trabalho. O pagamento mínimo é de R$ 5.750,84. Mato Grosso do Sul aparece logo atrás, com R$ 5.553,00. Tocantins (R$ 4.377,07), Mato Grosso (R$ 4.349,55) e Roraima (R$ 4.004,82) completam os cinco primeiros”, destaca o jornal.

“Acre, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são os que pagavam abaixo do piso de 2018. Alagoas, Pernambuco e Sergipe remuneram o mesmo valor estipulado pelo MEC. O restante dos estados terminou o referido ano com vencimentos acima dos R$ 2.455,35,” aponta o Gazeta do Povo.

Segundo o jornal, apesar da crise financeira e fiscal que atingiu a maioria dos estados, entre 2015 e 2018, o número de unidades da federação que passou a cumprir o piso aumentou a cada ano.

Além de ter melhores salários, o Maranhão é um dos poucos que, nos últimos 4 anos, nunca atrasou pagamento de seus servidores, ao contrário disso, antecipa os proventos, dentro do mês trabalhado.

Gráfico publicado pelo Jornal Gazeta do Povo, de Curitiba

Gráfico publicado pelo Jornal Gazeta do Povo, de Curitiba

“Desde que assumiu o Governo do Maranhão, o governador Flávio Dino vem trabalhando para garantir a valorização dos educadores com medidas importantes e conquistas históricas para a categoria, entre as quais: os concursos internos para ampliação de jornada e unificação de matrículas, realizados pela primeira vez na história; eleição para gestor escolar; concessão de gratificações nunca antes implantadas, reajuste da gratificação para gestores escolares; melhoria da infraestrutura das escolas, com construção, reforma ou revitalizações de escolas que por décadas acumularam problemas em sua estrutura”, enumerou o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão.

Valorização
Além do maior salário, os pagamentos são feitos em dia, sem atrasos e sem parcelamentos, enquanto diversos outros estados vivem situação oposta.

Mais de 26 mil professores receberam benefícios de progressões, titulações, estímulos e promoções na carreira em quatro anos.

O Maranhão também fez concurso para 1.500 professores, que foram nomeados e estão trabalhando na rede estadual.

Estados
A Gazeta do Povo conta que “22 estados terminaram 2018 pagando acima ou igual ao valor do piso salarial. O estipulado pelo Ministério da Educação (MEC) naquele exercício era de R$ 2.455,35 para uma jornada de 40 horas por semana”.

Fonte: Seduc
05/04/2019

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