Conferência de Abertura: “Resistência Negra no Brasil, sob o olhar de Maria Firmina dos Reis”, com a Profª Drª Algemira de Macêdo Mendes (UESPI)
Professores da Rede Estadual participaram, na última semana, em Imperatriz, do II Seminário Novembro Negro “Resistência e Militância Negra”, realizado na Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL), Campus Imperatriz. O evento, que reuniu também acadêmicos e comunidade em geral, contou com a parceria da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), por intermédio Unidade Regional de Educação de Imperatriz (UREI).
Promovido pelo Centro de Cultura Negra Negro Cosme (CCNNC), o seminário tem caráter formativo com mesas redondas, momentos culturais e exposições permanentes, com a parceria da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL); Universidade Federal do Maranhão (UFMA); e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA).
Cabe ressaltar que, ao longo do ano, os professores da rede em Imperatriz, sobretudo, os de Língua Portuguesa e Arte, participaram de Ciclo de Formação Continuada, realizado pela Regional, por meio da Coordenação da Educação de Igualdade Racial (CEIRI), no intuito de efetivação das Leis 10.639/03 e 11.645/08 (obrigatoriedade da “História e cultura afro-brasileira e indígena”, respectivamente) e para o fortalecimento do combate ao racismo e da educação para as relações étnico-raciais.
“O Seminário Resistência e Militância Negra foi muito importante para a continuidade da nossa formação, porque é um momento de reorganizar nossas ideias, refletir sobre o que temos estudado, pesquisado e discutido no decorrer dos encontros ao longo do ano”, conta a professora Eró Cunha, coordenadora da CEIRI. “Além de termos a oportunidade, durante estes dias, de repensar nossas posturas, enquanto professores e como estamos desenvolvendo nossos trabalhos nas escolas, com relação às Leis 10.639/03 e 11.645/08”, explica a professora Eró.
Para Mônica Letícia Sousa Vale, que é pedagoga e professora de Arte e Filosofia no Colégio Militar Tiradentes II, o seminário foi de suma importância para os docentes, como oportunidade de fortalecimento da consciência política-histórica. “Precisamos de formações como esta, porque muitas vezes não tivemos oportunidade em nossos cursos de graduação. Então este seminário vem nos fortalecer, nos unir e agregar mais conhecimentos, para assim trabalharmos em nossas escolas, com nossos alunos, para que também eles se sintam fortalecidos, no combate ao racismo e a discriminação racial”, destaca a professora Mônica Letícia.
O Seminário Novembro Negro foi marcado pela Conferência “Resistência Negra no Brasil, sob o olhar de Maria Firmina dos Reis”, com a Profª Drª Algemira de Macêdo Mendes (UESPI), no auditório da Uemasul, e pelo Desfile Afro, realizado por estudantes do Centro de Ensino Prof. Edinan Moraes.
“O Seminário também foi um momento ímpar, porque tivemos uma diversidade de falares, que é tão rica e que fortalece nossa luta, militância e resistência, com a presença de educadores de várias instituições e estados, como a Profª Drª Algemira de Macêdo, da Universidade Estadual do Piauí; a Profª Mestranda, militante quilombola, Fátima Batista, do Instituto Federal do Tocantins, assim como professores da UemaSul, da Ufma e do Ifma”, finalizou Eró Cunha.
Exposições Permanentes
Durante todos os dias de programação do II Seminário Novembro Negro, aconteceram três exposições permanentes, na UemaSul, abertas ao público:
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Fonte: Seduc
Texto e fotos: Aparecida Marconcini Prestes
11/11/2019
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