O secretário Felipe Camarão, os promotores de Justiça Marcos Amorim e Márcio Tadeu e a Assessora Especial da Seduc, Rosyjane de Paula
O Governo do Maranhão, por intermédio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) entregou, no dia 16, ao Ministério Público Estadual (MPE), equipamentos eletrônicos, que serão conferidos aos estudantes vencedores do concurso de redação do “Projeto Ler, Escrever e Pensar: conscientizar para transformar”, edição 2018. O projeto é realizado pelo MP, por meio da Secretaria para Assuntos Institucionais da Procuradoria Geral do Estado, em parceria com a Seduc e Secretarias Municipais de Educação (Semed’s).
O Projeto “Ler, escrever e pensar: conscientizar para transformar” foi criado em 2016 pela promotora de Justiça, Maria José Lopes Corrêa, titular da 2ª Promotoria de Justiça de João Lisboa, depois foi institucionalizado pela Procuradoria Geral de Justiça através da Secretaria para Assuntos Institucionais. Além de estimular o hábito de leitura, o projeto tem como foco principal a prevenção à corrupção, por meio de pesquisa, informação, debate e reflexão no ambiente escolar. O público-alvo são estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e dos três anos do Ensino Médio.
O governo foi representado pelo secretário Felipe Camarão e o MPE pelos promotores de Justiça Marcos Amorim, diretor da Secretaria de Assuntos Institucionais (SECINST) da Procuradoria Geral de Justiça, e Márcio Tadeu, diretor da Escola Superior do Ministério Público Estadual. Foram entregues 15 notebooks, 15 tabletes e 15 aparelhos celulares, de um total de 105 equipamentos que foram doados pelo governo.
“Para o governo do Maranhão é uma grande honra ser parceiro em um projeto que busca formar cidadãos mais conscientes e honestos para o nosso país. Nós precisamos trabalhar esses valores com os nossos jovens, e a escola é um dos ambientes mais propícios para se desenvolver esse trabalho de conscientização e reflexão”, pontuou o secretário Felipe Camarão.
No ano passado o projeto envolveu mais de 50 mil estudantes, de 230 escolas das redes estadual e municipais de Ensino, em 32 municípios. No total 105 redações foram premiadas nos 1º, 2º e 3 º lugares.
Inicialmente, a comissão responsável pelo projeto indica um livro, cujo conteúdo aborde aspectos que envolvem a corrupção, dando destaque à necessidade de um comportamento ético. Posteriormente, os temas tratados na obra são debatidos pelos professores e os alunos.
“Os conteúdos que são apresentados nas redações demonstram que o projeto tem surtido um efeito de conscientização bem positivo nos nossos jovens, que são o presente e o futuro do nosso país. E a gente espera que essa semente lançada, nós possamos ter uma sociedade mais consciente, mais ética e honesta em nosso país”, destacou Marcos Amorim.
“Além das atividades de repressão, a prevenção à corrupção se faz com a construção de uma cultura ética, e isso tem um espaço privilegiado na escola, na formação do cidadão desde a sua fase de estudante. Essa campanha que teve, inclusive, o reconhecimento do Conselho Nacional do Ministério Público, ela é uma estratégia exitosa que o MP manterá com seus parceiros para que novas gerações possam ter acesso e, posteriormente, funcionarem como multiplicadores dessa nova cultura de responsabilidade, de ética e de combate à corrupção”, disse Márcio Thadeu.
IV Edição do Projeto
A parceria entre a Seduc e MP foi renovada. Este ano, já está sendo preparada a IV edição do Projeto “Ler, escrever e pensar: conscientizar para transformar”. A meta é chegar cada vez a um maior número de municípios e de estudantes. O livro escolhido trará como tema ‘o jeitinho brasileiro’.
“Vamos abordar questões como a origem do jeitinho brasileiro e tudo o que é feito entorno dessa expressão, que se popularizou no Brasil e que nós consideramos nada mais nada menos que ato de corrupção. Queremos desmistificar isso de que o jeitinho é uma característica inerente do brasileiro”, frisou Marcos Amorim.
A proposta da Seduc é que as redações sejam trabalhadas e avaliadas dentro dos critérios avaliativos do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
“Sempre são livros que permitem aos nossos estudantes fazerem uma leitura de mundo, então, esse é o grande diferencial e a grande importância do projeto que permite a eles se construírem como homens e mulheres de bem, de direitos e que possam realmente ajudar a transformar a sociedade”, salientou Rosyjane de Paula, assessora especial da Seduc.
Fonte: Seduc
Fotos: Antônio Martins
17/05/2019
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