1/10/2020 12:46 pm

Seduc e Unicef promovem reunião de trabalho com gestores escolares sobre o Busca Ativa Escolar

O afastamento dos estudantes da rede pública estadual do ambiente escolar, durante a pandemia da Covid-19, eleva o risco da evasão e do abandono. Pensando em combater esse problema, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) promoveram, nesta quarta-feira (30), a reunião de trabalho com gestores escolares sobre Busca Ativa Escolar em crises e emergências. O evento foi transmitido pelo canal YouTube da Seduc, às 10h.

O objetivo da ação é construir uma rede de promoção da assiduidade e do combate ao abandono e evasão nas escolas estaduais. Para isso o Unicef fez uma adaptação, tornando o Busca Ativa uma ferramenta mais estratégica no enfrentamento e prevenção da exclusão escolar.

A reunião contou com a participação da superintendente de Gestão do Ensino e Desenvolvimento da Aprendizagem (SUGEDA), Eliziane Carneiro; Sidney Vasconcelos (UNICEF); Raquel Melo, supervisora dos Centros de Educação em Tempo Integral; Ádria Utta, supervisora de Gestão Escolar da Seduc; Elinaldo Silva; e Ângelo Damas (Unicef).

A abertura do encontro ficou a cargo de Eliziane Carneiro, que trouxe informações importantes sobre o objetivo da reunião. Em seguida teve início o painel temático, mediado por Raquel Melo, com a participação de Sidney Vasconcelos, que falou sobre “Direito à Educação durante a pandemia da Covid-19.

Durante a reunião, Vasconcelos trouxe dados importantes de uma pesquisa feita recentemente pelo Unicef, mostrando que muitas pessoas, com determinado perfil familiar, são mais afetadas pela pandemia do novo coronavírus.

“A pesquisa demonstrou que as famílias que possuem crianças e adolescentes são aquelas vítimas ocultas da pandemia, ou seja, aquelas que têm tido sérios e graves problemas e esses problemas trazem questões relacionadas, não só a própria saúde pública, mas também relacionados à renda, segurança alimentar, proteção desses meninos e meninas, e a educação não fica por trás. Então, essas famílias estão sendo, de fato, mais expostas aos problemas e desafios, decorridos nessa pandemia”, destacou.

O resultado do Busca Ativa no Estado, abrangendo as rede municipais de ensino, até o momento, mostra um cenário positivo e esperançoso, já que mais de 6 mil rematrículas foram realizadas e mais de 4,5 mil estão em andamento.

“É um projeto de extrema importância para a educação do Maranhão. Reconhecemos o trabalho dos gestores e professores. As ações desse projeto, em parceria com o Unicef, servirão para que os alunos não desistam de seus projetos de vida”, ressaltou Elinaldo Silva, Diretor de Ensino do IEMA.

Melo enalteceu o trabalho do Unicef na orientação do Busca Ativa e lembrou da importância da comunidade escolar para garantir o sucesso da ação. “Esse apoio é muito importante para que tenhamos o processo de busca ativa cada vez mais qualificado. Não podemos perder de vista as experiências exitosas que as escolas estaduais já têm empreendido junto à comunidade e aos estudantes, o engajamentos dos gestores e professores nesse período de isolamento social”, expressou.

No segundo painel, foi apresentada a estratégia do Busca Ativa “A implementação da estratégia na rede  escolar estadual”, que teve como mediadora Ádria Utta, com a participação de Angelo Damas. Durante a exposição, os dois traçaram o formato de Busca Ativa que será desenvolvido na rede estadual.

“O Busca Ativa tem duas frentes básicas de trabalho, que é a busca (a captação, a inserção do estudante na escola, com a matrícula) e a permanência dele na escola. Eu acredito que esse seja o nosso foco principal nesse momento. Então, considerando rede estadual, o que nos motiva nesse momento é fazer com que os nossos estudantes permaneçam com o vínculo com a escola, que eles não abandonem o processo de educação”, defendeu Ádria Utta.

“O processo da busca ativa funciona da seguinte forma: existe o alerta, a partir daí faz-se a análise técnica, que na verdade é uma conversa junto com o aluno e a sua família para compreender por que ele saiu da escola e se precisa de um encaminhamento ou não para rede de proteção, para em seguida efetuar a rematrícula desse aluno. A partir daí, são feitas as observações para ter certeza de que esse adolescente não vai se evadir de novo da rede”, explicou Ângelo Damas.

 

 

Fonte: Seduc
Data: 1/10/2020
Fotos: Divulgação

 

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