A Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio do Curso de Pós-graduação em Educação, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), promoveu nesta quarta-feira (11) o Seminário “Educação Básica e Superior nas Últimas Décadas e as Perspectivas na Atual Conjuntura Nacional”.
O evento realizado durante todo o dia, no auditório professor Sérgio Ferreti, foi direcionado a estudantes do curso de pós-graduação em Educação da UFMA, gestores educacionais e professores em geral.
“Esse seminário tem a proposta exatamente de fazer uma avaliação para entender melhor como a agente se encontra nessas políticas da própria universidade e também na Educação Básica no Maranhão. É fundamental promover esse debate, conhecer a conjuntura nacional para entender os movimentos que aconteceram nas últimas duas décadas e ao mesmo tempo entender para onde estamos caminhando”, disse a professor, do Departamento de Educação da UFMA e do programa de Pós-Graduação Em Educação, Lucinete Marques.
O ex-ministro da Educação e representante da Fundação Getúlio Vargas, José Henrique Paim, proferiu a palestra sobre a Conjuntura Nacional e o Movimento das Políticas Educacionais nas últimas décadas. Dentro desse tema Paim falou sobre Federalização do Regime de Colaboração, Sistema Nacional de Educação, da “Performance do Brasil no Pisa” e sobre os Desafios de governança e gestão.
“Eu sempre defendo que precisamos construir no Brasil uma gestão voltada para a aprendizagem, e que seja uma aprendizagem inclusiva, para todos, e não para alguns”, destacou o ex-ministro da educação.
Camarão destacou as ações do Programa Escola Digna, instituído pelo Governo em janeiro de 2015 e que se consolidou ao longo dos quatro anos da primeira gestão do governo Flávio Dino como macropolítica educacional do Maranhão, desenvolvendo inúmeras ações que vão desde a reforma e construção de espaços escolares, à retomada de ações formativas para os profissionais da educação, que e resultaram em números surpreendentes.
“Sabemos que a estrutura é importante, traz conforto, mexe na autoestima da comunidade escolar. Mas, como diz a professora Nadya Dutra, secretaria Adjunta de Aprendizagem, ‘paredes não ensinam, tijolos não aprendem’, e assim entendemos que precisamos focar, também, nas ações de aprendizagem. E estamos fazendo. Institucionalizamos ações voltadas à promoção da aprendizagem e articulação das redes públicas de ensino em todo o território maranhense. Ou seja, além de melhorar a infraestrutura escolar, também qualificação das práticas pedagógicas, primordial para o avanço que desejamos na aprendizagem”, destacou Felipe Camarão.
Entre as ações voltadas para a aprendizagem estão: o Pacto pelo Fortalecimento da Aprendizagem; Sistema Estadual de Avaliação; Prêmio Mais IDEB como forma de estimular a participação dos estudantes, professores e gestões nas ações avaliavas, entre outras.
“Hoje, uma das nossas maiores prioridades é alfabetizar na idade certa as crianças do Maranhão, até os 08 anos. Para isso, precisamos dissociar a gestai escolar da politicagem. É preciso fazer uma gestão escolar profissional, em todas as redes. Preparar gestores, como temos feito”, concluiu Felipe.
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