O Centro de Ensino Liceu Maranhense, localizado no centro de São Luís, iniciou nesta quarta-feira (25), a 7ª edição do Projeto “Fotografando a Matemática”, que consiste em aplicar o conhecimento teórico em atividades práticas do cotidiano.
Com o tema “Horta e Pomar”, o projeto envolve toda a comunidade escolar e conta com a parceria da cozinha gastronômica da escola. O objetivo é promover interação entre alunos e professores e intensificar, de uma forma mais didática, a aprendizagem dos alunos no campo da Matemática.
Dividido em etapas, os alunos irão trabalhar elementos da geometria plana e espacial, razão, proporção, regra de 3 e porcentagem nos preparos culinários. “A nossa intenção é fazer com que os alunos entendam que a matemática é simples e a vivenciamos nas situações mais básicas do nosso cotidiano”, destaca o professor de Matemática Geraldo Varela, coordenador do projeto.
Mais sobre o Projeto
Com equipamentos de medição, os alunos irão à parques, praças, hortas e dependências da escola, escolherão seus objetos de estudo e em seguida, deverão gravar vídeos de até 5 minutos a serem apresentados a um júri formado por professores das redes públicas estadual e municipal e também de universidades.
Em uma das fases, também serão realizadas oficinas culinárias em que serão avaliados itens como organização, higiene, trabalho em equipe, apresentação dos ingredientes e características dos alimentos, tais como textura, aroma, cor e sabor.
O encerramento será no mês de novembro, com a premiação das equipes com as três melhores pontuações. Vale ressaltar que os troféus foram confeccionados com materiais recicláveis, dentre eles, CDs e cubos de pallet.
A estudante Isabelle Gonçalves, 16 anos, aluna do 3º ano do ensino médio, conta que participou da oficina “Master Chef” e explica que as equipes receberam a orientação de nutricionistas, que ajudaram no manuseio e preparo dos alimentos.
“A maioria dos vegetais que utilizamos durante as provas foram colhidos da horta da própria escola e fomos nós mesmos quem plantamos. E para fazer essa horta, utilizamos a matemática para medir o espaço, pesar a quantidade de adubo. O projeto é muito importante pra gente entender que a matemática faz parte do nosso dia a dia”, conclui.
Nesta quinta-feira (27), das 15h30 às 17h, por meio do “Fotografando a Matemática”, o Liceu Maranhense estará participando da Semana da Ciência e Tecnologia da Rede de Educação Profissional e Integral, com a oficina: Reaproveitamento de madeiras de pallet e de caixotes de frutas na construção de móveis, fruteiras, vasos, cachepôs e painéis verticais para plantas e hortas.
Diversas escolas da rede pública estadual estão inseridas na programação de desfiles cívicos e militar, que tiveram início no último dia 02 e seguem até o dia 22 de setembro. Nesta terça-feira (05), em homenagem ao Dia da Raça, será a vez do Centro Educa Mais Barjonas Lobão.
Com o tema “Bicentenário de Gonçalves Dias”, o desfile terá início às 8h, no bairro Jardim América, com a Banda Marcial Almirante Tamandaré. No sábado (02), a Unidade Integrada Padre Newton Pereira desfilou no bairro do Cohatrac, com o tema “Educação e Esporte como Meios de Transformação”.
Já no dia 22 de setembro, a partir das 08h, encerrando a programação do mês, pelo menos 10 escolas de São José de Ribamar irão desfilar, prestando homenagens à cidade que no próximo dia 24, estará comemorando 71 anos de emancipação política.
‘Há mais de 06 anos, nossas escolas não têm mais um desfile centralizado, como era costume. Levamos os desfiles para as comunidades, com temáticas diferenciadas do currículo. Entendemos que essa iniciativa reflete um exemplo de cidadania, conhecimento, crescimento e de rendimento escolar”, ressalta a professora Eva Alves de Morais, gestora da URE São Luís.
Programação
05/09 – Às 08h
Centro Educa Mais Barjonas Lobão, Jardim América.
Tema: “Bicentenário de Gonçalves Dias”
06/09 – Às 8h
Centro de Ensino Maria Helena Rocha, Itapera.
Tema: “Paz Universal”
06/09 – Às 15h
Centro Educa Mais Padre José Braúlio Sousa Ayres, Cidade Olímpica.
07/09 – Às 8h
Desfile Cívico Militar com as escolas militares 02 de Julho e Colégio Tiradentes.
22/09 – Às 8h
Escolas de São José de Ribamar
Tema: Homenagem à cidade pelo aniversário de 71 anos.
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) abre inscrições para a segunda edição do “Prêmio Toda Matéria – Professor do Ano”, uma iniciativa que visa reconhecer e homenagear os educadores do ensino fundamental e médio das escolas públicas ou particulares, que se destacaram pelo empenho, inovação e impacto positivo na educação.
O Prêmio é voltado para professores e professoras “fora da curva”, que merecem reconhecimento pelo seu trabalho. No momento da inscrição, deve-se então explicar os motivos que fazem do professor (a), merecedor do “Prêmio Professor do Ano”.
As escolas poderão indicar o professor ou professora para o prêmio, através do link: https://www.todamateria.com.br/professor-do-ano/, que é o site do concurso que também contém o regulamento.
As inscrições vão até o dia 31 de outubro.
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) promoverá, nesta quarta-feira (28), a Aula Inaugural do Terceirão Não Tira Férias. O evento acontecerá das 8 às 12h, no Centro Educa Mais Almirante Tamandaré, localizado na Rua 28, Quadra 32, s/n – IV Conjunto Cohab Anil, São Luís – MA. A aula terá a participação do vice-governador e secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, e será transmitida pelo Canal YouTube da Secretaria.
A programação da aula inaugural inclui atividade de acolhimento, primeiro momento de aula, intervalo para o lanche, segundo momento de aula, e atividades recreativas, esportivas, lúdicas e culturais.
O Terceirão Não Tira Férias seguirá com atividades no período de 3 a 31 de julho, com aulas de segunda a sexta-feira, e envolverá escolas das 19 Unidades Regionais de Educação (UREs), de forma a garantir oportunidade para todos.
Iniciativa do Governo do Estado, o Terceirão Não Tira Férias tem como objetivo dar oportunidade para que estudantes aproveitem as férias reforçando o aprendizado, com foco no conteúdo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023. O projeto garantirá aulões preparatórios e uma série de atividades lúdicas e gratuitas para estudantes de todo o Maranhão.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aplicará as provas do Enem nos dias 5 e 12 de novembro, nas 27 unidades da Federação. A edição de 2023 marca os 25 anos do exame desde a sua primeira aplicação, em 1998.
Serviço
O quê: Aula Inaugural do Terceirão Não Tira Férias Quando: Nesta quarta-feira (28), das 8 às 12h Onde: No Centro Educa Mais Almirante Tamandaré, localizado na Rua 28, Quadra 32, s/n – IV Conjunto Cohab Anil, São Luís – MA
Fonte: Seduc 27/06/2023
Comunidade Indígena da Aldeia Cibirino, em Itaipava do Grajaú, recepciona o governador Carlos Brandão (Foto: Cinaldo Oliveira)
Trabalhar para promover o acesso à educação de qualidade, envolvendo todas as comunidades do Maranhão, tem sido a tônica do Governo do Estado. As ações educacionais vêm garantindo, inclusive, estruturas escolares mais acolhedoras para crianças e adolescentes indígenas, como aconteceu, nesse sábado (24), em Itaipava do Grajaú, onde as Aldeias Tupan e Cibirino foram agraciadas com escolas dignas.
“Estamos inaugurando duas escolas para os povos indígenas nas aldeias exatamente para valorizar e dizer que o governo cuida de todas as pessoas. Eu fiz questão de vir a esses eventos nas aldeias, para dizer que a educação para os povos indígenas também é prioridade para o nosso governo. A estrutura dos prédios escolares é de primeiríssima qualidade, e agora as crianças sairão dos barracões de palha para estudar em escolas dignas”, destacou o governador do Maranhão, Carlos Brandão.
Cerimônia de Inauguração da Unidade Escolar de Educação Indígena Timbira, na Aldeia Cibirino, em Itaipva do Grajaú (Foto: Cinaldo Oliveira)
Na ocasião, o secretário adjunto da Seduc, Delmar Matias, representou o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão. Na cerimônia de inauguração da escola na Aldeia Cibirino, Delmar ressaltou a importância das ações do governo para garantir estruturas escolares adequadas nas comunidades indígenas e fortalecer a educação na região.
“O Programa Escola Digna segue a todo vapor. Hoje, estamos no território Timbira, no município de Itaipava do Grajaú, acompanhados pelos caciques Geovane e Arão, que fazem parte das Aldeias dessa comunidade, e que estão sendo contempladas com mais uma escola digna. Aqui, representando o secretário de Educação, Felipe Camarão, e mostrando o compromisso do governo com a entrega de um importante equipamento educacional para todo esse território”, pontuou Demar Matias.
Na Aldeia Tupan, a comunidade estava na expectativa da inauguração do novo prédio da Unidade Integrada de Educação Escolar Indígena Tupan, em substituição a casinha de palha que abrigava os alunos indígenas. O novo espaço possui uma sala de aula, secretaria, depósito, cozinha, banheiros, entre outros ambientes. A escola também possui poço artesiano, que abastecerá a comunidade com água de qualidade.
“Eu abusei de fazer escolinha de palha. Hoje, estou muito satisfeito porque era a escola que a gente queria, com estrutura bem feita para servir as comunidades do nosso povo. Eu já estudei um pouco e quero que outras pessoas daqui também tenham essa oportunidade. A comunidade está feliz porque essa escola ficará para os nossos filhos e netos, e agradeço o governo por isso”, afirmou o cacique da Aldeia Tupan, José Salomão.
Na Aldeia Cibirino, a comunidade indígena comemorou a entrega da nova Unidade Escolar de Educação Indígena Timbira, que possui duas salas de aula, secretaria, depósito, cozinha, banheiros, poço artesiano, para garantir as condições adequadas para a oferta de uma educação com qualidade.
“Hoje a gente está presenciando uma conquista do nosso povo Timbira, com a entrega dessa escola digna. A gente quer agradecer o governador Carlos Brandão e o nosso secretário Felipe Camarão, que vem contribuindo com a gente. Essa escola vai beneficiar os alunos que residem aqui dentro do território. Hoje a gente está feliz por essa conquista”, disse o cacique da Aldeia Tupan, Geovane da Silva Timbira.
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) torna pública a Convocação para a 2ª etapa – Entrevista Presencial do Edital nº 012/2023 – Chamada Pública para Composição de Banca de Articulador Pedagógico Municipal, do Pacto pelo Fortalecimento da Aprendizagem.
Os candidatos classificados até a posição referente a 3 vezes o número de vagas de cada cargo, atendendo o sistema de cotas, estão convocados para participarem da 2ª Etapa que trata da Entrevista, conforme Novo Cronograma, publicado no dia 02 de junho de 2023.
Saiba mais AQUI.
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) divulgou, nesta sexta-feira (23), o edital nº 013/2023, de inscrições para o preenchimento de 60 vagas para o Curso Técnico em Teatro, a ser ofertado no segundo semestre do ano de 2023, que serão ofertados pelo Centro de Ensino Profissionalizante de Artes Cênicas do Maranhão (CACEM).
As inscrições são realizadas de 26 a 28/06/2023 e 03/07/2023 e deve ser feita de forma presencial, das 13h30 às 17h, no Centro de Ensino Benedito Leite (Escola Modelo), localizado na Praça Antônio Lobo, S/N – Centro, São Luís – MA, conforme Cronograma descrito no Item 1 deste Edital. Os cursos serão oferecidos no turno vespertino e os candidatos deverão ter total disponibilidade de 2ª a 6ª feira e deverão estar devidamente matriculados na 2ª série ou já ter concluído o Ensino Médio.
No ato da inscrição, os candidatos deverão, obrigatoriamente entregar a Ficha de Inscrição disponibilizada no ANEXO II deste Edital; Apresentar originais e cópias dos seguintes documentos: Documento de Identificação com foto (RG, CNH, Passaporte etc); CPF; Declaração Escolar ou Certificado de Conclusão do Ensino Médio.
Para mais informações, confira o edital disponível no site da Seduc: www.educacao.ma.gov.br.
Fonte: Seduc Data: 23/06/2023
Felipe Camarão com o embaixador do Brasil na Nova Zelândia, Marcos Arbizu
Nos últimos dias, o vice-governador e secretário de Educação do Maranhão, Felipe Camarão, esteve na Oceania, visitando países e estados daquele continente para conhecer as práticas educacionais aplicadas. Durante esse período, ele visitou instituições de ensino e se reuniu com órgãos governamentais e do setor privado, para tratar sobre parcerias na área da educação. Conversamos um pouco com ele para entender mais sobre o que motivou essa missão para o outro lado do mundo e que pode resultar de bom para a educação do Maranhão.
Entrevista Ping pong concedida ao Jornal O ImparcialVice-governador, você passou alguns dias do outro lado do mundo. O que motivou essa missão para a Austrália e a Nova Zelândia?
Como se diz popularmente, fui “beber” diretamente da fonte nesses países e olhar de perto o que é feito de diferente lá para dar tão certo, uma vez que eles possuem excelentes indicadores educacionais. Foi uma missão realizada por determinação do governador Carlos Brandão, para que eu pudesse conhecer e avaliar o que podemos trazer para a educação maranhense, tais práticas que transformaram a educação na Nova Zelândia e na Austrália, e que podem nos ajudar a aprimorar nossos investimentos. Um ponto que me atraiu muito também foi todo trabalho que é feito em favor dos povos originários, principalmente na Nova Zelândia, que observei ser focada no biculturalismo que visa preservar a cultura e tradição Maori. Por onde passei, vi e senti o respeito pelos primeiros habitantes daquela terra e aproveitei para alinhavar parcerias entre nós, nossos indígenas e quilombolas, e entre a educação Maori. Podemos sim aprender com os outros, reviver e incentivar as tradições de nossa terra.
Durante esse período em que você passou pela Austrália e a Nova Zelândia, o que destacaria de interessante que é aplicado lá?
Os dois países são muito fortes no ensino vocacional focado para a empregabilidade. Milhares de jovens saem do colégio já aptos para o mercado de trabalho, porque tiveram na sua formação durante o que aqui conhecemos como “Ensino Médio”, disciplinas que o prepararam para o mercado de trabalho. Assim também como há diversas instituições de ensino profissional que ofertam cursos voltados para o mercado de trabalho, com um leque de opções que podem ser escolhidas dentro da vocação de cada pessoa. Isso me chamou muita atenção e observo que podemos sim trazer um pouco para cá, principalmente dentro da nossa experiência com o novo ensino médio, que atualmente passa por uma readaptação. Além disso, destaco o estímulo ao desenvolvimento de tecnologia dentro das escolas, onde podemos observar estudantes de 15, 16 anos programando. Isso é sensacional.
E no ensino superior, existe alguma novidade?
Outra coisa que me chamou bastante atenção foi o sistema de créditos aplicado lá. Aqui no Brasil estamos muito acostumados a ver esse sistema sendo aplicado nas faculdades e universidades, na educação superior. Contudo, visitei diversas instituições de ensino lá, que adotam essa modalidade, dentro da educação técnica. Por exemplo, um estudante que faz um curso técnico de cozinha, para sair com certificação mais rápida voltada para o mercado de trabalho. Se durante o seu curso ele resolve que aquela é uma profissão que ele quer buscar mais conhecimento e subir outros degraus dentro da carreira, ele pode aproveitar o que foi cursado até ali e levar para o ensino superior. Achei isso interessante demais e vejo que podemos sim tentar construir algo similar aqui na educação do Maranhão, dentro dos nossos Iemas e Uema, por exemplo. Já iniciarei as tratativas, por exemplo, com a reitoria da Uema, para que eu possa apresentar um pouco do que vi e possamos avaliar conjuntamente o que podemos adaptar para nossa realidade. Outra coisa que destaco é a forma como a indústria, o mercado de trabalho andam de mãos dadas com a academia. Visitei instituições, por exemplo, que recebem investimentos privados de indústrias, porque para elas interessa que os estudantes se desenvolvam em suas áreas de pesquisa, porque sabem que aquele profissional ao sair da academia chegará ao mercado de trabalho com muito mais soluções e inovações para o trabalho. Achei isso sensacional.
Na sua visão, por que a educação nesses países deu tão certo, atraindo, inclusive, estudantes do mundo inteiro para lá? O que é feito de tão diferente daqui?
Sabemos que a educação é um investimento que só dá retorno a médio e longo prazo, e isso acaba por não ser estimulante para muitos governantes sem visão. O que vemos em países desenvolvidos é que a educação é tratada como prioridade central há muito tempo, o que traz resultados em cadeia e com reflexo em tudo. Tenho muita fé que mesmo com passos mais lentos, nossa sociedade esteja caminhando para isso, para priorizar e investir cada vez mais na educação, e cabe a nós, gestores públicos, observar o que é feito de inovador, de diferente, e trazer para cá, afinal não precisamos inventar a roda o tempo todo, podemos muito bem adaptar o que já existe e que funciona muito bem.
Podemos esperar muita coisa boa então, a partir dessa sua imersão?
Estreitamos o relacionamento do Maranhão com a embaixada dos dois países, além de muitas portas que foram abertas, que possibilitarão o intercâmbio cultural e educacional entre nossos estudantes e povos originários. Preparei um relatório da minha missão para apresentar ao governador Carlos Brandão e tenho certeza de que ele, como um bom incentivador que é da educação, também ficará muito feliz com tudo que conheci e disposto a aprimorar para a nossa educação com essas experiências inovadoras.
Vice-governador Felipe Camarão em visita ao Manukau – Instituto de Tecnologia Te Pukenga
O vice-governador e secretário de Educação do Maranhão, Felipe Camarão, esteve na Oceania em uma missão de benchmarking, para conhecer de perto os sistemas educacionais da Nova Zelândia e Austrália, e buscar experiências propositivas desenvolvidas pelos governos, em especial no desenvolvimento da educação vocacional e na valorização dos povos originários, que possam ser implementadas no Maranhão.
Durante 11 dias, ele visitou 15 instituições de ensino nos dois países e foi recebido por representantes de Governo e de Instituições, abrindo fronteiras para parcerias educacionais e negócios, entre os países e o Maranhão.
Em Wellington, capital da Nova Zelândia, Felipe foi recebido pelo embaixador do Brasil no país, Marcos Arbizu, e reuniu-se com representantes da Education New Zeland, instituição governamental responsável por promover as experiências educacionais da Nova Zelândia para o mundo. Durante seu encontro com representantes da instituição, o vice-governador conheceu um pouco mais sobre a valorização dos povos originários da Nova Zelândia – o Maori -, pelas instituições governamentais e entidades privadas do país.
“Fui ver e conhecer de perto esse trabalho de valorização que é feito. É uma população que tem um verdadeiro respeito e faz de tudo para manter viva a cultura e tradição Maori. Fiquei positivamente impressionado e já alinhavamos algumas parcerias de troca de experiências educacionais de valorização dos povos originários neozelandeses e os maranhenses”, declarou o vice-governador.
Há algumas décadas a Nova Zelândia vem executando um trabalho de resgate das tradições e cultura dos povos originários, focando no incentivo ao biculturalismo. “Por onde passei, vi e senti o respeito pelos primeiros habitantes daquela terra, e isso me chamou muita atenção. Vivemos um novo contexto em nosso país, com eleição do presidente Lula, de retomada e reconstrução das políticas públicas que foram desmontadas nos últimos quatro anos, onde devemos pensar em políticas públicas mais certeiras para nossos povos originários. E isso se comprova, quando ele cria um ministério específico para tratar dessa pauta e coloca uma indígena para comandar. Podemos, sim, aprender com os outros, reviver e incentivar as tradições de nossa terra”, destacou Camarão.
No país, Felipe Camarão reuniu, ainda, com representantes de empresas que desenvolvem soluções tecnológicas para a área da educação e visitou seis instituições de ensino, entre escolas públicas e institutos de educação tecnológica e vocacional.
“O ensino vocacional focado para a empregabilidade é muito forte. São países em que os jovens saem do colégio já aptos para o mercado de trabalho, porque tiveram na sua formação da escola disciplinas que o prepararam para o mercado de trabalho, assim como há também inúmeras instituições de ensino profissional voltadas para as demandas do mercado de trabalho. Cada estado tem essas instituições, que oferecem cursos de acordo com a vocação daquele lugar ou com a demanda que o mercado tem para aquela região” reforçou.
Austrália
No maior país da Oceania, o vice-governador cumpriu agenda nos estados de Nova Gales do Sul, Tasmânia, Vitória e Queensland, onde visitou 9 instituições de ensino e foi recebido por representantes de diversas entidades educacionais desses estados.
No estado da Tasmânia, Felipe Camarão além de visitar instituições de ensino, foi recebido por representantes do Governo, que apresentaram um panorama educacional do Estado e abriram as portas para o intercâmbio educacional e cultural com o Maranhão.
“Durante nossas discussões ficamos impressionados com a visão do vice-governador de capacitar os alunos do Maranhão com valores e habilidades necessárias para se tornarem membros contribuintes de uma sociedade global. Estamos fortemente empenhados em promover este relacionamento entre a Tasmânia e o Maranhão e estamos ansiosos para fornecer mais detalhes sobre nossas discussões”, disse a representante do Departamento Internacional de Educação do Governo da Tasmânia, Danni Peterson, que acompanhou a comitiva do Maranhão durante a passagem pelo estado.
A brasileira Raquel Silva atualmente mora na Austrália e foi para o país para estudar e conhecer outra cultura. Ela parabenizou a ida do vice-governador ao país para abrir portas para que futuros estudantes maranhenses possam ter a oportunidade que ela teve de conhecer outra cultura, assim como estudantes australianos também possa fazer esse intercâmbio no Maranhão. “|No Brasil, eu era professora há mais de 10 anos e sou completamente a favor desse intercâmbio, que possibilita aos estudantes conhecerem uma nova cultura. Parabenizo o Felipe por vir aqui, aprender um pouco mais e abrir portas para esse intercâmbio”, disse.
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